GREVE GERAL DO DIA 30 DE JUNHO! MANTER A UNIDADE NA LUTA!

imagemFORA TEMER E AS REFORMAS TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA! FORA PEZÃO!

Frente de Esquerda Socialista

Manifesto às Centrais Sindicais

O governo de Michel Temer (PMDB/PSDB) vem sendo questionado pelos trabalhadores e trabalhadoras e o conjunto da população, que não aguenta mais pagar a conta da crise econômica. Não é a toa que segundo as pesquisas, mais de 80% das pessoas rejeitam a Reforma da Previdência, enquanto Temer amarga míseros 4% de popularidade. Após denúncias graves de corrupção e tráfico de influência feitas pelo empresário Joesley, um clamor popular pela renúncia do atual presidente ficou ainda mais evidente.

As jornadas de luta unificadas do mês de março, a Greve Geral de 28 de abril e a Marcha radicalizada de 24 de maio em Brasília, nos mostram o caminho que devemos seguir para a derrubada desse presidente ilegítimo que pretende destruir os direitos sociais e trabalhistas, duramente conquistados. Esse calendário foi possível devido a uma correta unidade em torno de nove centrais sindicais que encaminhou unitariamente uma nova Greve Geral para o dia 30 de junho. No entanto, a menos de 15 dias desta greve, algumas centrais encaminharam uma divulgação pública, na qual está ausente a Greve Geral do dia 30 de junho, diluindo a mobilização do mês para um calendário amplo, sem a concentração de um dia unificado de greve geral, deixando a base completamente perplexa e desnorteada. O mesmo ocorreu com a nota das maiores centrais sobre a reforma trabalhista, divulgada no dia 21/06, onde novamente não consta a data da greve geral. Vemos isso como um gravíssimo erro dessas centrais!

A convocação para um dia de greve geral com mais de um mês de antecedência foi justificada pelas centrais sindicais para fazer do dia 30 de junho ainda maior que o 28 de abril. Mas o que estamos vendo é um movimento para diluir a convocação da greve geral em um “Junho de lutas”, enquanto, o próprio calendário unificado aprovado pelas centrais tem sido esvaziado. Há também categorias estratégicas onde as maiores centrais não chamaram assembléias para debater a greve geral, o que precisa ser revertido.

Essa situação nos preocupa muito, pois além de toda a instabilidade do governo, fruto da nossa luta e da pressão de setores da burguesia, que clamam por reformas URGENTES! Temer acaba de sofrer mais uma derrota, com a rejeição do relatório do senador Ricardo Ferraço (PSDB) da Reforma Trabalhista na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado. Não vemos outro caminho para derrubar as contrarreformas desse governo ilegítimo que não seja o de ocupar as ruas e nesse processo a greve geral tem uma centralidade. Parar a produção, os transportes, os serviços públicos, o comércio, etc é uma resposta contundente da classe trabalhadora, um instrumento que nós trabalhadores e trabalhadoras temos para dizer que não aceitaremos perder mais nenhum direito. Por isso, não podemos aceitar nenhuma negociação com esse governo ilegítimo que leve a perda de direitos !

Por isso inúmeros sindicatos, ativistas sindicais, movimentos sociais e partidos políticos realizaram uma plenária aberta na sede do Sindicato dos Profissionais de Educação (SEPE-RJ) com intuito de chamar a responsabilidade das direções das centrais sindicais, e exigir que as mesmas mantenham greve geral do dia 30 de junho garantindo a unidade do conjunto da classe trabalhadora. Não podemos dar nenhum passo atrás, sob o risco de ajudar salvar esse governo ilegítimo. E para a greve geral ser ainda mais forte que a do dia 28 de abril, é necessário que sejam construídas mobilizações na base, com assembleias das categorias, organizadas pelos sindicatos e federações e com plenárias amplas de mobilização, além da manutenção dos comitês de base que tiveram atuação fundamental nessa jornada de lutas. O tempo urge, é necessário manter a greve geral e intensificar a sua convocação , unificando os trabalhadores e trabalhadoras, a juventude e toda a população para derrotar Temer e sua política neoliberal e no Rio de Janeiro, também Pezão.

Rio de Janeiro, 21 de junho de 2017

SEPE/RJ, SINTUFF, CSP CONLUTAS, FES, ADUR, ADUFF, Unidade Classista, ANDES, ASDUERJ,SINDPETRO/RJ, SIDSCOPE, Sindicato dos Comerciários de Nova Iguaçu, Oposição dos Correios, Oposição Bancária, Oposição Sindsprev-RJ, Frente de Oposição SINTUFRJ,DCE/UFRJ, DCE/UFF, DCE da Rural, Fórum Sindical e de Lutas de Niterói, Fórum de Saúde do RJ, Comando de Greve dos Técnicos da UERJ, PSOL Carioca, PSTU, PCB, PSOL Niterói, PSOL-RJ, MAIS, NOS, SUBVERTA/PSOL, COMUNA/PSOL, MES/PSOL, Comunismo e Liberdade/PSOL, CST/PSOL, APS/PSOL, LRP/PSOL, Insurgência/PSOL, LS/PSOL, LSR/PSOL, Esquerda Marxista/PSOL, Resistência e Luta, SOS EMPREGO, FIST, COMBATE, MNLM, MUDSPM, Unidos Pra Lutar, Setorial LGBTT do PSOL, Comitê contra as reformas de Nova Iguaçu, MML, Comitê da grande Tijuca, Centro e Largo do Machado contra as Reformas, Fórum das Travestis e Transexuais do RJ, Comando de Mobilização da Saúde Federal, RUA – Juventude Anticapitalista, Juventude Vamos à Luta, Coletivo Estudantil Nós Não Vamos Pagar Nada – UFF, JUNTOS, União da Juventude Comunista – UJC, Mandatos do Deputado Estadual Flávio Serafini (PSOL/RJ), do vereador David Miranda (PSOL-Rio de Janeiro), da vereadora Talíria Petrone (PSOL- Niterói), do vereador Renato Cinco (PSOL-Rio de Janeiro), do vereador Paulo Eduardo Gomes (PSOL-Niterói) e mandato coletivo do vereador Tarcisio Mota (PSOL- Rio de Janeiro.
Estamos abertos a mais assinaturas no Manifesto.

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