Bloqueio contra Venezuela afeta compra de medicamentos

imagemDiário Liberdade – Fonte: AVN

A perseguição, bloqueio e ataques econômicos impostos pelo governo dos Estados Unidos, seus países servis no continente e a União Europeia contra o povo venezuelano afetam de maneira considerável a compra e entrega de medicamentos aos pacientes na Venezuela.

Um exemplo desta sabotagem contra a saúde dos pacientes é o bloqueio das transações que o governo bolivariano realiza ao enviar fundos para entidades financeiras no exterior, que são bloqueadas ou congeladas pelos bancos.

Recentemente, a Venezuela investiu recursos destinados à importação de 300 mil doses de insulina através do Citibank, com sede nos Estados Unidos. O banco negou os recursos e prejudicou mais de 450 mil pacientes dependentes do medicamento, destaca nota à imprensa do Ministério da Saúde.

Esta guerra contra o povo venezuelano também afeta pacientes com câncer menores de idade do Hospital infantil José Manuel de los Ríos, em Caracas, que precisam dos remédios para o tratamento oncológico.

Neste caso, o governo venezuelano emitiu uma ordem de compra e solicitou a disponibilidade do inventário aos laboratórios Baxter, Aabbott e Phizer, que paralisaram a transação ao não aceitarem o certificado de exportação dos medicamentos.

Apesar disto, o Estado venezuelano trabalha para avançar em sua independência farmacêutica e atender os pacientes afetados pelo bloqueio econômico.

O vice-ministro de Redes Ambulatórias, Maiqui Flores, informou nesta segunda-feira que estão sendo estabelecidos convênios com outros países, não subordinados ao domínio imperial norte-americano, como Irã, Turquia, Belarus, Rússia, Índia, entre outras economias emergentes, para poder produzir os medicamentos no país.

A Venezuela estuda ainda os mercados alternativos que permitam negociar em Petro, abrindo passagem para a inovação financeira, já que a criptomoeda não necessita instituições bancárias nem intermediários para realizar o intercâmbio comercial.

“São empregados dois fundos, um estratégico e outro rotatório, administrados pela OPS/OMS e seus países-membros, quando vamos realizar a transação para a aquisição de medicamentos, os bancos internacionais não aceitam fundos provenientes da Venezuela, e assim somos obrigados a buscar mecanismos que permitam o acesso a estes produtos”, disse Flores no programa “Somos Potência” trasmitido pela Rádio Miraflores 99.5 FM.

A Venezuela tem sido alvo das sanções que impedem pagar a importação de medicamentos para a população.

O governo bolivariano segue garantindo o acesso à saúde gratuita e de qualidade ao povo venezuelano, apesar da guerra econômica.

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