O PCV participa ativamente na construção do Grande Pólo Patriótico para um triunfo contundente no dia 7 de Outubro
“Estamos convencidos que necessitamos de uma vitória contundente no dia 7 de outubro, para tentar impedir que os setores da reação interna e o imperialismo avancem, por isso devemos trabalhar por uma vitória contundente” Oscar Figuera perante os dirigentes sindicais classista no debate pela nova e revolucionária Lei Orgânica do Trabalho em Cantaclaro
Caracas, 12 feb. 2012, Tribuna Popular TP.- O Secretário Geral do Partido Comunista da Venezuela (PCV), deputado Oscar Figuera, assegurou que a coletividade está participando ativamente no processo de construção do Grande Pólo Patriótico (GPP) e propôs a organização de três (3) vertentes básicas fundamentais para seu desenvolvimento.
Assim manifestou aos dirigentes sindicais classistas de Caracas, Miranda e Vargas reunidos no dia 11 de fevereiro no Teatro Cantaclaro para debater a nova e revolucionária LOT (Lei Orgânica do Trabalho).
“O Pólo Patriótico é um instrumento em construção. Ainda não existe. O próprio Presidente Chávez reconheceu isso recentemente, e nós estamos dizendo isso há algum tempo (…) nós estamos participando em sua construção”, afirmou Figuera.
Lembrando das propostas que o PCV entregou ao Presidente Chávez, aos partidos políticos do processo e à equipe promotora, no que diz respeito a sua estrutura básica, propondo criar três (3) vertentes: 1.- a vertente social e de massas; 2.- a dos partidos políticos e 3.- e a da classe trabalhadora em geral.
“O Grande Pólo Patriótico necessita que avancemos em três vertentes básicas fundamentais: Primeiro o envolvimento das organizações sociais, que nós consideramos como a vertente social e de massas, e aí está participando o Partido Comunista” ressaltou.
Figuera agregou que, “Porém também temos dito, é necessário construir o espaço dos partidos políticos, porque são dinâmicas distintas. Porque têm um caráter distintos aos movimentos sociais. É tão distintas que para as eleições do dia 7 de outubro não se poderá votar nos movimentos sociais, senão que nos partidos políticos”, precisou.
E a terceira vertente é a que se definiu para que participe o movimento obreiro e sindical em geral, que está com o processo.
Figuera explica assim a integração dos trabalhadores com uma terceira vertente: “Porque o movimento obreiro e sindical que esta com o processo revolucionário, não está em uma só Central”, precisou.
Agregando que, “estamos convencidos que necessitamos de uma vitória contundente no dia 7 de outubro, para tentar impedir que os setores da reação interna e do imperialismo obtenham êxito nos resultados, por isso devemos ter uma vitória contundente”, assinalou.
“Se queremos isso, todos os setores que estão com o processo revolucionário devem ter espaços de participação”, recalcou Figuera.
“Devemos construir no Grande Pólo Patriótico a vertente sindical para consolidar no seio dos trabalhadores, as correntes que precisam avançar a uma vitória contundente no dia 7 de outubro”, enfatizou.
O Grande Pólo Patriótico e a Frente Ampla Nacional Patriótica
O dirigente comunista também precisou diante dos dirigentes sindicais presentes, que o Grande Pólo Patriótico não é a Frente Ampla Nacional Patriótica de caráter antiimperialista, com direção coletiva e estrutura unitária, que transcenda o eleitoral, também estão dispostos a participar para lograr essa vitória contundente que se necessita.
“Diferenciamo-nos do Pólo Patriótico, e ainda assim estamos dispostos a participar nesse Pólo Patriótico para contribuir na vitória contundente de 7 de outubro”, assinalou.
Agregando que a vitória de 7 de outubro tem um nível estratégico, “Não é a mesma coisa perder ou ganhar. Se perdemos, bom, o quadro é distinto”.
Figuera destacou que não é o mesmo ganhar por pouco, e que a vitória deve ser contundente, para isso devemos nos preparar para trabalhar de forma unitária e coordenada com todas as forças sociais e políticas que estão no processo, assinalou finalmente.
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Tradução: Daniel Oliveira (PCB – Partido Comunista Brasileiro)