Cuba e a batalha contra a Covid

imagemPhoto: José Manuel Correa

«Podemos dizer com satisfação que o país conseguiu enfrentar de forma bem sucedida e exemplar a Covid-19, com base em todo o aprendizado alcançado nesta batalha», disse Miguel Díaz-Canel Bermúdez, presidente da República

Autor: Yudy Castro Morales | internet@granma.cu

«Podemos dizer com satisfação que o país conseguiu enfrentar de forma bem sucedida e exemplar a Covid-19, com base em todo o aprendizado alcançado nesta batalha», disse Miguel Díaz-Canel Bermúdez, presidente da República, falando na quarta-feira, 16 de dezembro, no 6º período ordinário de sessões da Assembleia Nacional do Poder Popular, em sua 9ª Legislatura.

«Seria preciso perguntar», disse, «como teríamos enfrentado a pandemia sem o trabalho fundador de Fidel, com exemplos como a biotecnologia, que ele promoveu no ´período especial´, porque sem dúvida o pilar da ciência e da inovação foi essencial para essa vitória».

O presidente também considerou importante destacar as oportunas orientações dadas pelo general-de-exército Raúl Castro Ruz, quando a pandemia começou a representar uma ameaça para a região e para o nosso país.

«Com esse guia», frisou, «elaboramos um plano abrangente para lidar com a Covid-19, que foi apoiado por um sistema multissetorial e multidisciplinar de governo, com base na ciência e gestão da inovação».

«Com essa ação», destacou, «foram fecundadas as interconexões entre o setor do conhecimento, ou seja, entre universidades e entidades de ciência, tecnologia e inovação; entre o setor produtivo e os serviços com os territórios, com o Sistema de Saúde cubano, com as Forças Armadas Revolucionárias, com o Ministério do Interior, e com ampla participação popular».

«No confronto», reconheceu Diaz-Canel, outros pilares também estiveram presentes, como a informatização da sociedade e a comunicação social».

Mas os resultados também têm, segundo o presidente cubano, «leituras do ponto de vista da ideologia, porque o que se aplica em Cuba rompe com os paradigmas do neoliberalismo».

«O neoliberalismo», enfatizou, «nega o papel do Estado e do Governo. E aqui conseguiu triunfar, entre outras coisas, porque o Governo e o Estado, com o Partido à frente, conseguiram integrar esse sistema para derrotar a pandemia».

«Portanto, fica demonstrado que o papel do Estado e do Governo, que são devidos ao seu povo, é fundamental para a solução de fenômenos complexos como uma doença de impacto global».

Em muitos países, disse Miguel Díaz-Canel, «as leis de mercado continuam predominando, apesar de ser um problema humano, de saúde e social. E onde o mercado decide não há soluções. Aqui a solução não foi o foco do mercado, aqui o cidadão cubano foi colocado no centro de todas as atenções».

«O neoliberalismo», enfatizou, «age de forma egoísta em face da pandemia; em Cuba prevaleceu a unidade e a solidariedade no povo, inclusive compartilhamos nossos conhecimentos com o mundo e com a ajuda de nosso pessoal de saúde».

É, disse o presidente, «uma outra perspectiva de pensamento, de como o Governo pode fazer políticas públicas com a participação do povo».

Além de reconhecer a população e a comunidade científica pelo papel desempenhado no confronto, Díaz-Canel pediu para felicitar os jovens, que desempenharam um papel muito importante em cada batalha e demonstraram o compromisso dessas gerações com o seu povo e sua revolução.

«Tivemos mais bloqueio, mais carências; mas tivemos menos infecções, menos mortes e obtivemos, mais uma vez, uma vitória», concluiu.

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