PCV exige medidas do Governo contra massivas demissões de trabalhadores terceirizados

Figuera destacou que estas políticas que se desenvolvem nas empresas do Estado «desdizem a política que defende o Presidente Chávez e que acompanha o Partido Comunista da Venezuela»

Oscar Figuera, Secretário-Geral do Comitê Central do Partido Comunista da Venezuela (PCV)

Caracas, 26 jun. 2012, Tribuna Popular TP.- O VII Pleno do Comitê Central do Partido Comunista da Venezuela (PCV) reunido no último final de semana, exigiu medidas urgente ao Governo Nacional para por fim às massivas demissões de trabalhadores(as) terceirizados que estão ocorrendo no setor público e privado, violando o decreto de imobilidade laboral atualmente vigente e a letra da recente aprovada Lei Orgânica do Trabalho (LOTTT).

No VII pleno do Comitê Central do PCV, «avaliamos várias situações complexas que se vem apresentando no seio de diversas empresas do Estado e também nos setores privados da economia», que tem a ver com a imobilidade dos trabalhadores e trabalhadoras na situação dos terceirizados, assinalou Oscar Figuera, Secretário-Geral do Partido.

Os casos são diversos e o Partido adverte que a partir da promulgação da Lei Orgânica do Trabalho, dos trabalhadores e trabalhadoras (LOTTT), se vem generalizando demissões massivas nas empresas do Estado e do setor privado.

Frente a isso, o Comitê Central põe uma voz de alerta ao assinalar que se não tomarem medidas urgente para impedir estas políticas antipopulares, «o que é uma conquista para os trabalhadores e trabalhadoras neste aspecto especifico da luta contra a terceirização, se reverterá em uma ameaça e um dano para os trabalhadoras e trabalhadoras nestas condições», enfatizou Figuera.

Por isso, o Partido Comunista da Venezuela chamou o Executivo Nacional e em particular o Ministério do Poder Popular para o Trabalho e a Segurança Social (MPPTSS) para tomar medidas urgentes para impedir «As demissões generalizadas que estão tomando contra do setor privado e público».

Figuera destacou que estas políticas que se desenvolvem nas empresas do Estado «desdizem os que é a política que defende o Presidente Chávez e que acompanha o Partido Comunista da Venezuela», disse.

Solidariedade com trabalhadores em conflitos e que não são escutados pelas autoridades

Assim mesmo, o PCV chamou o Executivo Nacional e as autoridades do MPPTSS a tomar as medidas correspondentes para evitar a atuação de organismos do Estado contra a luta legítima das e dos trabalhadores, especialmente no setor público e que suas reivindicações sejam escutadas.

«O Comitê Central se pronunciou de forma solidária com as e os trabalhadores da Petrocasa, do ramo de cimento e do Porto que tenham levantando lutas para o desenvolvimento da democracia política nestes centros de trabalho e demandar o respeito aos seus direitos», indicou Figuera.

O PCV denunciou as ações de repressão que se realizaram há algumas semanas contra os trabalhadores e trabalhadoras da Petrocasa, «que vem defendendo e levantando suas reivindicações sem paralisar a produção».

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Fonte: http://www.tribuna-popular.orgTRIBUNA POPULAR

Tradução: PCB – PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO