Solidariedade com os presos palestinos!
Em 17 de abril ocorre o Dia dos Presos Palestinos. Este dia comemora a primeira libertação (no âmbito de uma troca de prisioneiros), desde a ocupação dos territórios da Margem Ocidental, de Jerusalém Oriental e da Faixa de Gaza, em 1967, de um preso palestino: Mahmoud Hijazi.
Desde 1974, no dia 17 de abril os palestinos homenageiam os seus filhos e filhas presos/as e detidos/as nas cadeias de Israel por resistirem à ocupação sionista. Ao seu lado, todos os que defendem os direitos humanos, a dignidade e a liberdade protestam contra as prisões e exigem a libertação dos prisioneiros e das prisioneiras.
Como resultado da repressão maciça, existem atualmente milhares de presos/as e detidos/as em prisões, centros de interrogatório e centros de detenção situados na Cisjordânia, mas sobretudo em Israel, em violação da 4ª Convenção de Genebra (1949), da Declaração Universal dos Direitos Civis e Políticos (1966) e da Convenção Internacional sobre a Eliminação de todas as formas de Tortura, Maus Tratos e Degradações (1948), que declaram que a tortura é um crime e que Israel viola todos estes acordos internacionais pelo que faz aos prisioneiros e às prisioneiras palestinos/as, destacando que as próprias condições de detenção são contrárias aos mínimos estabelecidos nos Princípios das Nações Unidas em 1955 e 1990.
A realidade dos presos e presas toca diretamente quase todas as famílias e atinge todos os setores da sociedade palestina: mulheres e jovens, doentes e idosos, sindicalistas, advogados, professores e estudantes, deputados, jornalistas, escritores, artistas e trabalhadores de modo geral.
As visitas são dificultadas, os presos, presas, detidos e detidas são privados/as de livros e roupa apropriada, do direito à educação e a uma assistência médica adequada, são sujeitos a torturas e violências, muitos morrendo nas cadeias devido aos maus tratos e à dureza das condições.
O fundo da questão é que Israel continua a recusar reconhecer o direito do povo palestino ao seu Estado independente, como impõe o direito internacional. Israel não só mantém desde há dezenas de anos a ocupação do território da Palestina como prossegue a construção de colonatos e o confisco de terras nos territórios ocupados em 1967.
O Partido Comunista Brasileiro – PCB manifesta solidariedade aos presos, presas, detidos e detidas palestinos/as vítimas da repressão promovida pelo governo sionista de Israel e exigimos a sua libertação. Denunciamos as barbaridades do genocídio em curso promovido por Israel e exigimos, além do fim dos ataques, a responsabilização criminal desses monstros sionistas, que já mataram mais de 50 mil pessoas desde 07 de outubro de 2023. Defendemos o rompimento pelo Brasil de relações diplomáticas, econômicas e de todo tipo com o Estado terrorista de Israel.
Até o dia em que alcance a vitória na sua heroica luta pela dignidade, pela terra, pela liberdade, por um Estado independente do Rio ao Mar, o povo palestino contará com nossa solidariedade.
Pelo fim do genocídio de Israel na Palestina!
Pela Libertação por Israel de todos presos Palestinos!
Palestina Livre do Rio ao Mar!
Partido Comunista Brasileiro- PCB