O Partido Comunista Libanês condena a decisão da União Europeia e pede sua rejeição, por ser um ataque à soberania nacional
Beirute, 24 de julho de 2013
O Partido Comunista Libanês (PCL) condena a decisão que foi tomada pela União Europeia (UE) que colocou na lista negra o que denominou como “o braço militar” do Hezbollah. Esta decisão foi tomada para satisfazer a vontade do imperialismo norte-americano e de Israel. Ela ignora todas as normas das relações com um Estado independente e soberano, especialmente quando o presidente libanês enviou uma carta, com antecedência, sobre o perigo da tomada de tal decisão no que se refere à paz e a estabilidade no Líbano.
O PCL vê que esta nova abdicação em favor dos ditames dos EUA e de Israel aparece como um procedimento antigo, que não leva em consideração nem os interesses do povo da UE nem as aspirações dos povos árabes rumo à libertação, independência e mudança democrática. Destacamos aqui o completo suporte ao estado sionista de Israel, o que é óbvio, não só na resolução 1701 e suas conseqüências negativas sobre a resistência nacional. Enquanto isso, o inimigo insiste em sua ocupação de territórios em Shebaa e nas colinas Kfarshouba, incluindo em seu cotidiano agressões à nossa água e ao nosso espaço.
Sobre estas bases, o PCL chama a autoridade executiva para que rejeite essa decisão, por ser um ataque à soberania nacional, e também pede que sejam tomados os procedimentos necessários para responder a estes Estados que aprovaram tal agressão.
Partido Comunista Libanês – Birô Político
Tradução: PCB (Partido Comunista Brasileiro)