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O déficit da esquerda é organizacional

Crédito: PCB José Paulo Netto Para os revolucionários inscritos na tradição marxista colocam-se atualmente problemas inteiramente novos. Não é a primeira vez que, nos últimos cento e cinqüenta anos, uma conjuntura deste tipo se instaura (nem será, talvez, a última). Mas, certamente, nenhuma das conjunturas anteriores revestiu-se da dramaticidade com que se apresenta a situação atual. Com efeito, o exaurimento de todas as possibilidades civilizatórias do capital alcança hoje um nível tal que a manutenção, ainda que seja por uns poucos decênios, da ordem capitalista implica um grau de violência e barbarização que tornará inviável a sobrevivência da humanidade (o desastre ecológico é apenas um signo, embora crucial, das perspectivas horrorosas que se põem a médio, senão a curto, prazo). E isto se dá na quadra histórica, emergente na transição dos anos 1970 aos 1980, em que o projeto revolucionário fundado em Marx (e, de fato, o processo revolucionário real que tomou sua primeira forma na Revolução de Outubro) registrou derrotas históricas de larga incidência.

O Socialismo na e para a Bolívia (da vitória eleitoral à construção da nova ordem)

Crédito: PODiario.info Neste estudo sobre o futuro do processo revolucionário de mudanças em curso na Bolívia, Marcos Domich conclui respondendo à pergunta como é possível, hoje e na Bolívia, “um país atrasado, pobre, cercado construir uma nova ordem, a sociedade socialista. Sim, acreditamos que é possível nas actuais conjunturas nacional e internacional. Ambas são favoráveis, ainda que à revolução boliviana, tal como não acontecerá com nenhuma outra, não se lhe será aberta a passagem para uma avenida Nevski, como já sabemos. Será como disse Mariátegui «nem cópia nem decalque, criação heróica».” Ninguém duvidava do triunfo de Evo Morales. Todos sabiam que venceria com mais de 50 por cento dos votos, mas poucos acertaram na percentagem final. Conseguir 64%, é alcançar um cume pouco habitual. No entanto, ratifica o facto de onde há unidade das massas pode-se atingir índices que se aproximam de uma espécie de unanimidade política. Para a outra banda – para a direita e o imperialismo – o êxito da candidatura popular foi uma humilhação nunca vista.

GREGÓRIO BEZERRA: UM EXEMPLO DE REVOLUCIONÁRIO

Crédito: PCB PCB ENTREGA, EM RECIFE, A MEDALHA DINARCO REIS, IN MEMORIAM, A JURANDIR, ÚNICO FILHO VIVO DE GREGÓRIO BEZERRA “Em 1935, a gente tinha armas, mas não tinha massa; Em 1964, a gente tinha massa, mas não tinha armas.” (Gregório Bezerra) Sem subestimar o fundamental papel dos intelectuais revolucionários, é impressionante como a inserção de um comunista na massa, como um peixe dentro da água, lhe permite, com uma sábia simplicidade, resumir e transmitir ao povo teses de importância prática e teórica.

A CIA ordenou a substituição: avaliação manipulada de Uribe para dar aparência mais limpa à continuação de genocídio e saque.

Crédito: Latuff Por Azalea Robles A CIA decretou a substituição. Os detentores do grande capital continuam se escondendo sob a aparência de legalidade e legitimidade. O referendo da reeleição terminou. A notícia encheu muitos de alegria. É certo que ver contrariados os caprichos de ditadorzinho do sinistro presidente Uribe dá um quê de satisfação, porém não devemos nos enganar. Isto, na realidade, não muda nada… Porque o que existe na Colômbia é um Estado Criminoso. Que seja Uribe o presidente, que seja Santos, que seja Sanín, Pastrana… Que seja qualquer um dos candidatos da lista que fique. Eles não podem esquecer de alguns pontos básicos da realidade. Porque o que convém realmente ao povo colombiano é que cesse o genocídio e os frequentes saques. Não é somente mudar um presidente. Vejamos alguns pontos fundamentais para a análise da realidade.

Grécia: Quarta greve em um mês!

Crédito: KKE As ruas inundadas por grevistas da PAMEa Na quinta-feira, 11 de março, as ruas em 68 cidades e vilas semelhavam a rios caudalosos de raiva, como demonstrado pelos empregados, pelos jovens, pelas mulheres e aposentados ligados a PAME. Foi a quarta greve no período de um mês caracterizada pela participação massiva e a dinâmica do povo. Dezenas de milhares de pessoas protestaram contra os cortes profundos (nos salários, proventos de aposentadoria, pensões e direitos trabalhistas) e medidas fiscais que foram iniciadas pelo grande capital e votado pelo governo social-democrata do PASOKb junto com o LAOSc, nacionalista, enquanto eles também são apoiados pelos liberais da NDd e da Federação Helênica de Empresas.

RESOLUÇÕES DO XIV CONGRESSO DO PCB!

Chamamos a atenção para a principal resolução do Congresso, “ESTRATÉGIA E TÁTICA DA REVOLUÇÃO SOCIALISTA BRASILEIRA”, que orientará a ação política do PCB

Carta aberta aos amigos que me perguntam se amigos brasileiros deles que estão criticando Israel são antissemitas

Crédito: coletivotrinca.wordpress.com Por: Gershon Knispel Lamento concordar com teus amigos que tiveram a coragem de expressar abertamente sua opinião em relação às últimas ações intoleráveis dos governos de Israel. Toda a comunidade internacional pensa o mesmo que teus amigos, mas não expressa publicamente. Dois meses depois da Guerra dos Seis Dias, que resultou na ocupação do território palestino, um abaixo-assinado de 12 intelectuais, incluindo minha assinatura, foi publicado em 18 de setembro de 1967, no mais importante diário do pais, o “Haaretz”: “O nosso direito de nos defender não nos dá o direito de oprimir outros; a ocupação obriga à revolta. A revolta leva ao esmagamento do povo revoltado, o esmagamento leva ao terror, que leva ao contraterror. As vítimas do terror são em geral pessoas inocentes. A manutenção dos territórios ocupados nos torna um povo de assassinos a serem assassinados, Vamos devolver o território ocupado imediatamente”.