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MÁRIO ALVES, A DIGNIDADE DE UM REVOLUCIONÁRIO

Crédito: PCB *OTTO FILGUEIRAS As praias do Rio de Janeiro encheram-se de velas no dia 3l de dezembro de 1969. O sol rompeu forte no ano novo e avisou que até o calor seria de amargar. Às 20 horas do dia 14 de janeiro, Bruno Maranhão esperava na rua Brás de Pina, conforme o combinado. Lá adiante, avistou Mário Alves. O jornalista explicou que não comparecera ninguém no ponto dele às 18 horas. Mário faria parte da primeira turma a entrar no local da reunião e sabia do ponto de Bruno porque fora ele que passara a outro companheiro e estava ali para trocar opiniões sobre o desencontro. Bruno cismou, mas Vila ponderou que o pessoal deveria estar com dificuldade para arranjar o aparelho onde seria realizada a reunião do Comitê Central. Por medida de segurança saíram do local e caminharam trocando idéias sobre a prisão do militante na fuga do assalto no Souto Maior e posteriormente de alguns simpatizantes.

FARC: “Não somos belicistas nem lutamos por vinganças pessoais ..”

Crédito: MCB Memorando para um intercâmbio sobre o conflito colombiano. Primeiro: Sempre acreditamos numa solução política para o conflito. Mesmo antes da agressão a Marquetalia, e durante esses 46 anos, temos reiterado, expressado e lutado por esse objetivo. Segundo: Não somos belicistas, nem lutamos por vinganças pessoais. Não temos patrimônios materiais ou privilégios a defender, somos revolucionários comprometidos com nossa consciência, e desde sempre, com a busca de uma sociedade justa e soberana, profundamente humanistas, desprovidos de qualquer interesse pessoal mesquinho. Nós amamos nosso país acima de tudo e somos obrigados a desenvolver a guerra contra uma classe dominante posta de joelhos perante o império, que tem usado de maneira sistemática a violência e os atentados pessoais como uma arma política para manter-se no poder desde 25 de setembro 1828, quando buscou assassinar o Libertador Simón Bolívar, e até os dias de hoje, em que utiliza as práticas de terrorismo de Estado para manter o status quo.

Paraguai: Relação Lugo-Uribe irrita Esquerda

Crédito: pt.wikipedia.org Diário ABC Color Partido Comunista Paraguaio disse que Lugo está desorientado ao agradecer a ajuda colombiana. As boas relações bilaterais entre Colômbia e Paraguai irritam cada vez mais os setores de esquerda. O menos tolerante é o Partido Comunista Paraguaio (PCP), que disse que Lugo e Rafael Filizzola estão desorientados em “ponderar, elogiar e agradecer os assessores militares e policiais da ditadura terrorista de Alvaro Uribe”. Tekojoja também questionou o Presidente.

PORQUE ADERIMOS AO PCB

Crédito: PCB Nota Oficial do Coletivo União Comunista Nosso Coletivo se formou com base na disposição de alguns militantes, em sua maioria rompidos com o PSTU no final dos anos noventa, de resistir ao processo de institucionalização e de capitulação ao regime democrático-burguês das organizações de esquerda no Brasil. Combinada com essa disposição, estava a intenção de batalhar pelo reagrupamento dos revolucionários, necessidade vital ante a ofensiva do capitalismo desde o desmonte da União Soviética. Considerando as condições da conjuntura adversa, as debilidades de um punhado de militantes isolados, podemos dizer que sua trajetória rendeu alguns frutos. Nosso coletivo não se restringiu a discussões internas, manteve uma permanente ação militante, editou panfletos, boletins e até mesmo um jornal regular, O Proletário. Além disso, orientou seus membros no sentido de se estruturar e se organizar junto a nossa classe, animando suas atividades sindicais e culturais.

BENVINDOS OS CAMARADAS DO COLETIVO UNIÃO COMUNISTA

Crédito: PCB O PCB se orgulha de receber em suas fileiras os camaradas que compunham o Coletivo União Comunista, com os quais, nos últimos anos, vínhamos mantendo um respeitoso diálogo, passando em revista nossos pontos de vista sobre os caminhos da revolução brasileira. Este fato histórico se dá no momento em que o PCB tem chamado a atenção dos verdadeiros comunistas brasileiros, em função das mudanças que vem operando em sua linha política e em sua concepção de partido, rompendo com as ilusões reformistas e apontando para a necessidade de luta para além da institucionalidade burguesa. Temos, com o mesmo orgulho, recebido camaradas que vêm de outras organizações e coletivos, com culturas e referências teóricas e práticas diferenciadas. Não temos tornado públicos estes recrutamentos individuais em respeito a eles e às organizações de onde vêm. No caso da União Comunista, por se tratar de um coletivo agora dissolvido e por ter tornado pública sua consensual adesão, por decisão soberana de seus ex-membros, permitimo-nos tecer algumas considerações.

Raúl Reyes, Iván Ríos e Manuel Marulanda: Vivos na memória e na luta dos povos!

Crédito: http://www.abpnoticias.com/ por Dax Toscano Segovia/MCB Equador ABP O mês de março de 2008 possui um significado importante, de grande e profunda dor para a insurgência colombiana, para as forças revolucionárias da América Latina e de todo o mundo. Nesse mês ocorreram as mortes dos Comandantes Raúl Reyes, Iván Ríos e Manuel Marulanda Vélez. Raúl foi assassinado em 1º de março, após um bombardeio empreendido contra seu acampamento guerrilheiro localizado em Angostura, na zona de Putumayo. O bombardeio provocou também a morte de outras vinte e quatro pessoas, entre elas cinco estudantes mexicanos que estavam no citado local.

Recordando o filme “Avatar”

Crédito: http://www.palestinalibre.org Os palestinos da Cisjordânia organizam uma “intifada azul” para protestar contra o muro israelense A pequena cidade de Bilin na região da Cisjordânia parece, toda sexta-feira, um estúdio de Hollywood: cidadãos palestinos caracterizados como os protagonistas de “Avatar” recriam semanalmente um protesto pacífico em frente aos militares israelenses, que mantêm a Cisjordânia cercada por um poderoso muro de arame e concreto localizado DENTRO das terras palestinas. A sorte não lhes sorriu, mas pode haver algumas esperanças a médio prazo. Por enquanto, os palestinos abraçam a via do protesto e da ficção como consolo, esperando que sejam escutados.

EQUADOR: Contradições nas elites

Crédito: TeleSUR Por: Guido Proaño A. – Opción O cenário político do Equador experimenta uma leve, porém importante mudança. Por conta de uma situação de encurralamento e carência de iniciativas, a direita esforça-se para se sobrepor. As reuniões convocadas por Jaime Nebot e Carlos Vera, em Guayaquil e Quito, respectivamente, são uma demonstração disso. No debate estabelecido com o propósito da aprovação da Lei de Comunicação, já se observou – e se observa porque isso ainda não está resolvido – a beligerância com que a direita atua.

A história de um valente (1900-1948) – 1ª Parte

Crédito: coletivopaulopetry.blogspot.com Por: Luciano Morais e Roberto Numeriano No dia 13 de março de 2010 serão comemorados os 110 de Gregório Lourenço Bezerra. O lendário militante comunista, líder camponês e ex-Sargento do Exercito, será homenageado pela Fundação Dinarco Reis (FDR), onde entregará a medalha que lembra os heróis do povo brasileiro na luta pelo socialismo. A FDR será representada por Ivan Pinheiro e Dinarco Reis, ambos do Comitê Central do PCB, neste Evento que será realizado na Câmara de Vereadores do Recife às 9 horas. A homenagem contará também com a presença do músico paraibano e militante do PCB Vital Farias

Pacifistas judeus e árabes protestam em Jerusalém Oriental contra os colonos

Crédito: Latuff Cerca de 5 mil pacifistas árabes e judeus foram às ruas do bairro palestino de Sheikh Jarrah, em Jerusalém Oriental, no dia 6 de março, para protestar contra o assentamento de judeus naquela área e a evacuação de famílias árabes de suas casas. Entre os manifestantes, registrou-se a presença de vários militantes do Hadash (Frente Democrática pela Paz e a Igualdade), do qual participa, com presença importante, o Partido Comunista de Israel. Os manifestantes se concentraram num campo de futebol de Sheikh Jarrah e agitaram bandeiras israelenses e palestinas antes de se dirigirem ao túmulo de Simon, o Justo. Um importante quadro do Partido Comunista de Israel, deputado Dov Khenin, observou que “qualquer acordo político implicará na divisão de Jerusalém e os assentamentos judaicos são um obstáculo à paz”. Os manifestantes carregavam faixas vermelhas e diziam as palavras de ordem “Parem a destruição das casas” e “Uma cidade ocupada não é sagrada”.