Povo venezuelano junto aos soldados comprometidos derrotaram o império e a burguesia

O presidente venezuelano, Hugo Chávez Frías, sublinhou que o povo e os soldados comprometidos foram os responsáveis por derrotar as pretensões do império e da burguesia venezuelana.

“(Em Abril de 2002) nos acometeu um golpe com um grande poder, do império e da burguesia, mas este colidiu com algo maior: o povo venezuelano e seus verdadeiros soldados”, disse Chávez à multidão que se reuniu perto do Palácio de Miraflores, em Caracas.

Depois de nove anos após ter sido reconduzido ao poder depois do golpe de 2002, Chávez ressaltou a necessidade de manter a unidade para evitar qualquer agressão que ainda pretenda realizar a direita venezuelana com a ajuda dos Estados Unidos, porque a articulação do Povo” para a Revolução Bolivariana não vai recuar nem um centímetro, nem ao imperialismo, nem a burguesia, a nada, a ninguém.”

Ele também destacou a importância de governar para os interesses do povo, porque de outra maneira “estaríamos perdidos, bloqueando o caminho para a revolução bolivariana. Não podemos deixar isso acontecer. “

O milagre

Chávez, referindo-se às palavras que anteriormente havia dito o chanceler venezuelano Nicolas Maduro, chamando de milagre o que aconteceu em 13-A, pois em 100 anos nunca havia ocorrido nada parecido.

“Não há nada parecido com o que aconteceu aqui, porque o império dos EUA e a burguesia da América Latina e do Caribe deram os golpes que quiseram, arrasaram governos que tinham grande apoio popular”, expressou.

“Graças a Deus, ao povo e aos soldados do povo, que salvaram as vidas, o futuro, a pátria, em um dia como hoje, há nove anos”, acrescentou o presidente.

Ele observou que a sua vida pertence ao povo, “suas lutas, suas esperanças. Darei tudo o que puder para fazer esse sonho, de esperança popular, da independência, de liberdade, igualdade e paz”, disse o presidente, que expressou sua vontade de transformar a Venezuela em um país pleno de justiça social.

União cívico-militar

Chávez disse que este 13 de abril, além de comemorar a vitória popular que o devolveu a Miraflores, também marca o dia da Milícia Nacional Bolivariana.

Argumentou que a organização “é o núcleo sólido do poder militar da nação” e notou que 300 batalhões foram mobilizados em todo o país.

“A milícia é uma parte importante do poder popular, que aqui é o poder militar”, acrescentou Chávez, ao passo que afirmou que “os ladrões da política”, como denominou os golpistas , nunca voltarão a manchar a honra da pátria venezuelana.

A direita se foi para não voltar

O Chefe de Estado sublinhou que aqueles que ignoraram a Constituição há nove anos e dissolveram com uma canetada os poderes públicos em curso “se foram para atrás (do palácio) para nunca mais voltar a Miraflores.”

“Nunca mais os canalhas irão manchar a honra militar, nem o povo venezuelano. A maioria nunca mais voltará. Que possam escrever isso onde quiserem”, disse ele à multidão que marchava da Praça Venezuela até a sede do governo.

Chávez reconheceu o papel fundamental das tropas da Guarda de Honra Presidencial, para quem solicitou um prêmio especial por terem retomado o Palácio de Miraflores junto com o povo”, “e os ladrões da política fugiram”, reiterou, “correndo, apavorados”.

O chefe de Estado criticou a oposição e seus meios de comunicação que pretendem ignorar esses fatos”, mas nunca iremos permitir que se apague o passado, que para eles é uma vergonha, e para o povo é um passado heróico.”

Fonte: http://www.resumenlatinoamericano.org/index.php?option=com_content&task=view&id=2749