Este 1º de Maio é especial para os trabalhadores e trabalhadoras brasileiros
Este 1º de Maio é especial para os trabalhadores e trabalhadoras brasileiros. A onda de insatisfação e indignação com as contrarreformas previdenciária e trabalhista, assim como a terceirização e todas as medidas neoliberais do governo golpista de Michel Temer continua.
Três dias após a histórica greve geral de sexta-feira, 28 de abril, que paralisou entre 35 e 40 milhões de trabalhadores, este 1º de Maio é o mais combativo dos últimos anos.
As centrais chamaram de Primeiro de Maio da Resistência, convocando a classe trabalhadora a demonstrar mais uma vez seu repúdio às medidas do governo, bem como à brutalidade policial que foi vista durante as manifestações do dia da greve geral.
Os principais atos foram no Rio de Janeiro e São Paulo. A capital fluminense foi palco de uma gigantesca violência da PM na sexta-feira, e, novamente na Cinelândia, os trabalhadores mostraram que não se intimidam com a força bruta dos cães de guarda da burguesia.
No principal centro urbano do país, o prefeito-empresário João Doria (PSDB) ameaçou os sindicatos ao não permitir o ato de 1º de Maio da Avenida Paulista. Uma medida completamente autoritária, bem como outras que o político vem implementando contra a população de São Paulo. Além disso, a PM tentou reprimir a organização do ato antes de seu começo e confiscou um caminhão de som quando a passeata saiu em direção à Praça da República.
Segundo a CUT, no ato em São Paulo compareceram 200 mil pessoas. Vagner Freitas, presidente da central, também disse que ainda esta semana as centrais sindicais se reunirão para discutir o caminho da luta contra o governo: uma marcha de 100 mil até Brasília e uma nova greve geral são as maiores possibilidades.
Fonte: https://gz.diarioliberdade.org/