Viva a Conferência Política do PCB
camaradas de diversas gerações,
dos mais variados lugares do nosso querido Brasil.
Homens e mulheres que vêm lutando
há décadas,
muitos que foram presos e torturados,
para que entregassem os camaradas,
os aparelhos,
onde clandestinamente o partido se organizava.
Camarada Secretário Geral fez a chamada dos desaparecidos,
que foram torturados até a morte,
e, as famílias de sangue, dos lutadores e de coração,
nem tiveram o direito de o enterrarem,
embora estejam presentes nas lutas,
nas fábricas, nos campos, nas crianças sem perspectivas de futuro,
nas mulheres e nos homens oprimidos pela exploração do capital, nos momentos de luta
e de congraçamento.
Junto deles, os que também se encantaram, mas que aqui compartilharam os melhores dias de suas vidas
pela causa do socialismo,
homens e mulheres, como
David Capristano, Hiran Pereira, Gregório Bezerra, Luiz Carlos Prestes, Olga Benário, Raimundo, Mariguella, Ana Montenegro e tantos outros e outras,
que deixaram seu exemplo e sua obra para que pudéssemos seguir adiante,
caminhando,
lutando,
costruindo o PCB e a luta de massas.
Junto com a Conferência,
muitas outras reuniões paralelas ocorreram,
da aguerrida juventude,
das mulheres lutadoras,
dos solidários internacionalistas,
do incasável e barulhento movimento sindical,
dos mestres professores,
do Comitê Central e para finalizar esse dias de debates e teses,
mais um ato de solidariedade à figura lutadora,
que caiu em combate,
lutando pelo socialismo,
defendendo a Colômbia,
a América Latina,
enfrentando o Imperialismo.
Alfonso Cano, ao que todos responderam “PRESENTE!”.
Havia pessoas de diversas camisas,
a do PCB, a da CCCP, do Flamengo, do Vasco,
do Corinthians, do Cruzeiro, do América Mineiro, do Grêmio,
do Palmeiras, do CHE, da Palestina…
mas, nesta diversidade de cores e clubes,
o que ficou marcado,
foi a nossa unidade,
o fortalecimento do que nos indica
que a Revolução tem o caráter Socialista,
que hoje mais do que nunca,
é fundamental a organização do Partido,
cada um em uma base,
cada qual na luta sindical, estudantil, nos movimentos sociais.
o PCB é cada um, somos todos nós,
“De norte a sul, e no País inteiro,
Viva o Partido Comunista Brasileiro!”
Por Roberto Arrais (PCB Pernambuco)