Frente Ampla do Uruguai realiza VII Congresso
A FA, para os comunistas uruguaios, pretende ser e tem sido a expressão política da unidade do povo. Seu Congresso deve definir o seu Programa de Governo, e suas candidaturas devem contribuir para resolver a contradição política central entre dois projetos de país em disputa no Uruguai: o desenvolvimento produtivo com justiça social, aprofundamento democrático e mais soberania, e o de restauração conservadora, concentração de riqueza, degradação democrática e mais dependência.
Para o PCU, a unidade da esquerda, sem exclusões, é um sinal distintivo do movimento popular uruguaio. Para os comunistas, a unidade confere poder político ao Programa, possibilitando a construção material e real, e deu uma grande demonstração do seu caráter democrático, que, com seu nascimento e sua ação, mudou o Uruguai, tornando-o mais democrático, mais livre e mais igualitário, considerando todos os avanços econômicos e sociais alcançados pela ação do governo, parlamentares e da luta da Frente Ampla e do povo nos seus 47 anos de vida.
A democracia interna passa pela ação dos comitês de base, que reuniram milhares de militantes para discutir, por cerca de um ano, o programa da frente, em 31 unidades temáticas. O Programa do Governo da FA não deixa nenhum problema para a sociedade sem enfrentar, coloca uma perspectiva transformadora para o Uruguai, uma rota de mudança. É um elemento central para a unidade e expressa uma síntese unitária da Frente Ampla atual.
O congresso definiu por aclamação as pré-candidaturas de Oscar Andrade, Mario Bergara, Carolina Cosse e Daniel Martinez, a partir do programa único construído democraticamente e com conteúdo popular. Para o PCU, a tarefa, agora é trabalhar nos bairros, nos centros de trabalho, nas praças, em todos os lugares com o povo, para construir o futuro socialista.