Força ao povo venezuelano na defesa da soberania

imagemDesrespeitando a ONU, o Direito Internacional, a autodeterminação e a soberania dos povos, os EUA e seus aliados, entre eles o Brasil, realizam uma escalada econômica, midiática, diplomática e militar contra o povo venezuelano, interferem em seus assuntos internos, pregam a guerra civil e a ameaçam com uma agressão militar que, se ocorrer, incendiará a América Latina, com consequências incalculáveis para os nossos povos.

Desde a eleição de Hugo Chávez para a Presidência da República Bolivariana da Venezuela, em 1998, ocorreram no país 25 processos eleitorais – eleições nacionais, regionais, municipais e diversos referendos, sempre respeitando os seus resultados, mesmo quando foi derrotado. Qual outro país do mundo usufruiu de tanta democracia?

Maduro foi eleito pela primeira vez em abril de 2013, após a morte de Chavez, concorrendo contra cinco candidatos da oposição e obteve 50,62% dos votos. Foi reeleito em maio de 2018, em um pleito em que participaram 16 dos 19 partidos venezuelanos, e venceu três candidatos oposicionistas, obtendo 68% dos votos. Acompanharam essas eleições 150 observadores internacionais, entre eles o ex-Presidente Espanhol José Luis Zapatero e a Fundação Carter. Todos atestaram a correção do pleito, inclusive os candidatos perdedores.

Sempre aberto ao diálogo com a oposição, Maduro fez 338 chamados ao diálogo e à Paz desde 2013, quando assumiu o governo, mas tudo em vão. A última tentativa – os “Diálogos de São Domingos” – foram realizados em 2018 e mediados por Zapatero. Quando o acordo estava pronto para ser firmado, os EUA interferiram e impediram a sua assinatura, deixando evidente que a sua opção é o confronto, inclusive militar. As agressões dos EUA e seus aliados à Venezuela não têm qualquer motivo “humanitário” ou de “defesa da democracia”. O único objetivo é apropriar-se de suas reservas petrolíferas, as maiores
do mundo!

Para derrotar os venezuelanos, os serviçais do capital internacional e dos EUA não economizam em suas ações criminosas: sequestraram o presidente Chávez (2002); realizaram ataques terroristas contra populares (guarimbas), deixando dezenas de mortos; executam um cruel bloqueio econômico, que impede até transações financeiras básicas, como a transferência de recursos para as embaixadas espalhadas pelo mundo ou as condições necessárias para enfrentar a pandemia, chegando ao cúmulo de a Inglaterra roubar 33 toneladas de ouro, em um ato de pirataria em pleno século XXI; escolheram Juan Guaidó, um desconhecido deputado que se auto intitulou presidente e foi reconhecido pelos EUA, Grupo de Lima (grupo de governos que sustentam as políticas ingerencistas imperialista na América Latina), OTAN e outros governos reacionários como “legitimo
presidente da Venezuela; a tentativa de magnicídio contra Maduro, com drones carregados de explosivos; ataques armados, como a Operação Gideão, quando mercenários norte-americanos foram presos por pescadores e confessaram que haviam sido contratados para assassinar o presidente Maduro; alimentam uma milionária propaganda de guerra, divulgando mentiras e impedindo a circulação das informações verdadeiras. Com a aproximação da eleição parlamentar, prevista pela Constituição para 6 de dezembro, como prevê a Constituição Venezuelana, grupos serviçais do imperialismo se alvoroçam em propagar mentiras e em programar ações terroristas contra esse país soberano, sabem que a organização, unidade e disposição cívico-militar da população não abrirá mão de seguir defendendo sua autodeterminação.

Por isso, a solidariedade brasileira ao povo venezuelano, formada por comitês e movimentos de todo o Brasil, reafirma seu compromisso em seguir o exemplo do general Abreu e Lima, o pernambucano brasileiro, que ao lado de Bolívar, defendeu o sonho da Pátria Grande, a amizade e o respeito aos povos latino caribenhos combatendo pela liberdade dos povos contra o colonizador. A luta do povo venezuelano, em defesa de sua dignidade e soberania, é a mesma do povo brasileiro no combate ao imperialismo e ao governo de traição nacional, genocida e atua contra os interesses da imensa maioria da população, porta-se como agente provocador na região, propaga mentiras, ameaça invadir a Venezuela e atua como um verdadeiro serviçal do imperialismo, seja contra o povo brasileiro ou a nação de Bolívar.

PELA PAZ NA REGIÃO!
EM DEFESA DA SOBERANIA E AUTODETERMINAÇÃO DA VENEZUELA!

Brasil, 07 de setembro de 2020

Comitê anti-imperialista General Abreu e Lima
Comitê Cabano Bolivariano de Solidariedade à Venezuela
Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba
Comitê Cearense de Solidariedade à Venezuela
Comitê Gaúcho em Solidariedade ao Povo Venezuelano
Comitê Mineiro de Solidariedade a Revolução Bolivariana
Comitê de Solidariedade à Revolução Bolivariana RJ
Associação Cultural José Martí Bahia
Associação Cultural José Marti de Goiás
Associação Cultural José Martí do Rio de janeiro (ACJM-RJ)
Associação Cultural José Martí do Rio Grande do Sul
Associação de Solidariedade e pela Autodeterminação do Povo Saarauí – ASAARAUI
Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz – CEBRAPAZ
Comitê Internacional Paz, Justiça e Dignidade aos Povos – Capítulo Brasil
Movimento paulista de Solidariedade a Cuba (MPSC)
NESCUBA-UNB- DF

Categoria
Tag