Em Cuba: pleno emprego

imagemO emprego é uma das principais garantias para os cidadãos. Foto: Miguel Febles Hernández.

Autor: Liz Conde Sánchez | internet@granma.cu

A taxa de desemprego em Cuba, há mais de dez anos, é inferior a 4,0%, o que permite afirmar, segundo parâmetros internacionais, que há pleno emprego, informou o ministério da Economia e do Planejamento, por meio de sua conta no Twitter.

Atualmente, o país tem 3,1 milhões de trabalhadores no setor estatal, 48% deles no setor empresarial, e mais de 600 mil são trabalhadores autônomos ou independentes, de acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTSS).

A direção do Governo e do Estado cubano está fazendo um enorme esforço para garantir o direito ao trabalho da população cubana, em meio ao aprofundamento do bloqueio econômico dos Estados Unidos e à emergência provocada pela pandemia da Covid-19.

Com o apoio da Central dos Trabalhadores de Cuba, durante este ano, o MTSS prevê a criação de 32 mil novos empregos, de acordo com o relatório apresentado na 58ª sessão plenária do Conselho Nacional da organização operária. Desse total, 22 mil são do setor estatal e 10 mil autônomos. Estima-se que o ano de 2021 será encerrado com um nível de emprego de 4,6 milhões (4.619.200) de trabalhadores, sendo 3.1 milhões (3.107.500) no setor estatal e 1,5 milhão (1.511.700) no setor não estatal.

O abraço de um país em um desfile virtual

No dia Primeiro de Maio, em fotos, vídeos, selfies e hashtags, será expressa nossa verdade, nossas conquistas e os desafios de um povo heróico e trabalhador

Autor: Mailenys Oliva Ferrales | informacion@granmai.cu

Porque muitos esforços foram compartilhados, porque a força de um país está em seu povo, e porque nos emocionamos com os motivos para festejar o compromisso de nossos trabalhadores, este dia 1o de maio uma grande praça nas redes sociais testemunhará o abraço virtual dos que desde a Ponta de Maisí até o Cabo de San Antonio, se levantam todos os dias para fazer avançar este arquipélago de unidade e resistência desde o sulco, usinas, hospitais, escolas e tantos outros locais de trabalho.

Nesse palco digital, nossa verdade, nossas conquistas e nossos desafios desfilarão em fotos, vídeos, selfies e hashtags.

Sob o lema «Unidos: Nós fazemos Cuba», o movimento sindical cubano e os trabalhadores também mostrarão seu apoio às transformações no cenário trabalhista, que incluem a nova política para dar maior autonomia à empresa estatal socialista, a melhoria do setor não estatal e a implementação da Tarefa Ordenação.

Aliás, será um 1o de maio de emoções, alegrias e gratidão, porque Cuba tem em seus profissionais, técnicos, operários e camponeses, um imenso baluarte.

Estão os trabalhadores da Saúde e da Ciência, com sua dedicação e contribuição no combate à pandemia da Covid-19, aqui e em mais de 46 países. Há também os que continuaram trabalhando na produção dos setores primários da nação, os que se deslocaram voluntariamente para apoiar as zonas vermelhas e os que continuam oferecendo seu trabalho por meio de plataformas digitais; todos reunidos em um festival virtual que não para de apoiar organizações sindicais e de trabalhadores vítimas das políticas neoliberais no mundo.

Com Cuba, a solidariedade também chegará de forma digital, por meio de um novo encontro internacional, que acontecerá nos dias 30 de abril e 1º de maio, organizado pela Central dos Trabalhadores de Cuba (CTC) e pelo Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP).

Em uma entrevista coletiva, o Herói da República de Cuba, Fernando González Llort, presidente do ICAP, explicou que, apesar do atual contexto epidemiológico, não se renuncia a esta celebração, que permitirá que se encontrem, em um virtual abraço de solidariedade , com estrangeiros e representantes de organizações sindicais de várias nações que tradicionalmente participam de nossos desfiles.

Mencionou que as redes sociais da CTC e do ICAP estarão abertas a todos os interessados em participar dos debates sobre solidariedade e luta contra o bloqueio econômico, financeiro e comercial dos Estados Unidos contra Cuba, além de outros foros continentais em Europa, Ásia, África, Oriente Médio e América, onde participarão mais de 80 representantes de organizações sindicais e políticas de todo o mundo.

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