Armas de Israel matam na Palestina e no Brasil

imagemCom o aprofundamento da crise estrutural do capitalismo, reiteramos que a única saída possível para o fim da exploração e opressão da humanidade, assim como a sua emancipação, é a construção do socialismo. Não há saída civilizatória ou reformas possíveis dentro das amarras do capitalismo e do imperialismo. Exemplo do avanço da desumanização de nosso período é a situação de nosso país e a situação do povo palestino, que há mais de décadas se vê em um cenário de extrema brutalidade, retirada de direitos básicos, avanço das barbáries capitalistas e a constante militarização da vida. Unidos por tratados militares, acordos comerciais e financeiros, além de um histórico de genocídio, o Estado Brasileiro e o Estado de Israel seguem favorecendo o capital internacional em seu pacto de sangue.

Exemplo recente disso é mais um avanço da política de limpeza étnica na Palestina por parte de Israel, desta vez perpetrada sobre o bairro de Sheikh Jarrah, na Jerusalém Oriental, e a chacina cometida pela polícia contra a população periférica da favela do Jacarezinho, no Rio de Janeiro. No caso palestino, o Estado sionista vem efetuando despejos forçados de 28 famílias palestinas de suas casas em Sheikh Jarrah, que abriga refugiados palestinos desde 1956, para alocar colonos israelenses em seu lugar. Em resposta a isto, o povo palestino vem protestando e lutando por seus direitos e, visando garantir pela força o processo de colonização, as Forças de Ocupação Israelenses têm se utilizado de seu poderio militar para calar os protestos. Já somam-se mais de 176 palestinos feridos e mais de 45 detidos somente em um dos dias de protesto. O caso do Rio de Janeiro é tão brutal quanto: a polícia carioca, conhecida por ser uma das mais letais do mundo, entrou na última quinta-feira, dia 6 de Maio, na comunidade do Jacarezinho e assassinou, em menos de oito horas, quase trinta pessoas (até agora a contagem é de 28 mortos). Muito ressalta-se que esta seria uma operação ilegal, já que operações foram proibidas pelo Supremo Tribunal Federal do Brasil durante a pandemia, contudo sabemos que este não é uma exceção e sim o Estado burguês operando em sua normalidade racista e genocida.

Na luta internacional do povo palestino, o dia 15 de maio marca a Nakba (do árabe, tragédia), processo que se iniciou com a desabrigação e expulsão de palestinos de suas terras e a proclamação ilegítima do Estado de Israel em 1948. Isso ocorreu por meio da expropriação violenta de terras palestinas, queima e destruição de cidades inteiras, pelo genocídio de milhares de palestinos e palestinas, dando prosseguimento a um processo de limpeza étnica que perdura até os dias atuais, sendo o recente ataque sobre Sheikh Jarrah mais um caso do avanço desta política de morte. Sendo obrigados a sobreviver há mais de 70 anos ao projeto colonial entrelaçado com o sionismo, os palestinos atualmente vivem sob um regime violento de apartheid. Um cotidiano atravessado por filas quilométricas em checkpoints, avanço dos assentamentos ilegais israelenses na Cisjordânia, leis discriminatórias dentro do Estado de Israel, cerco militar a Gaza, bombardeios e demolição diárias de vilas inteiras, além das prisões políticas de suas lideranças. Essa é a realidade da Palestina. Um território entrecortado por Israel, sem acesso aos seus direitos mais básicos, resistindo diariamente.

Como na Palestina, a população brasileira também sofre profundamente com a militarização da vida, assassinatos e chacinas por parte das forças repressivas do Estado, como foi nesta última semana em Jacarezinho, prisões arbitrárias e o encarceramento em massa. Tanto lá como aqui os presos são mantidos detidos sem julgamento ou direito à defesa e os mortos são apagados ou taxados como criminosos.

O Brasil e Israel possuem relações históricas, desde o apoio brasileiro à fundação do Estado sionista, passando pelo apoio Israelense à ditadura empresarial-militar brasileira (e outras em toda a América Latina), fornecendo treinamento e tecnologias militares. Atualmente as aproximações entre os países se aprofundam ainda mais no governo de Jair Bolsonaro. Trocas de armamentos de alta letalidade e tecnologias, convênios com empresas israelenses, acordos econômicos, relações bilaterais, troca de embaixadas e o apoio público de Bolsonaro e seus ministros ao primeiro-ministro israelense de extrema-direita, Benjamin Netanyahu, e vice-versa. Além disso, hoje o Brasil é um dos maiores importadores de tecnologias militares israelenses no mundo, estando entre os top 5. Tanto em nível nacional quanto estadual, treinamentos, táticas e tecnologias desenvolvidas em Israel e testadas no povo palestino são utilizadas em nosso país para aprofundar a militarização da nossa sociedade, o genocídio do povo pobre e negro, as operações nas favelas e periferias por todo o Brasil, assim como na crescente repressão aos movimentos sociais, populares e à classe trabalhadora brasileira.

Assim é a conexão entre a militarização do Brasil e da Palestina: importação de tecnologias de controle, de segurança, armas, caveirões e metralhadoras. Em busca da maximização do lucro desse grande capital, vinculado à estas indústrias bélicas, a exploração colonial na Palestina e ao sistemático genocídio da classe trabalhadora brasileira, que tais conexões acontecem e se aprofundam. Sem contarmos o cotidiano cercado por uma militarização da vida constante: a falta de livre circulação, o desemprego, as revistas diárias, o controle do comércio, as invasões de casas, o não direito de ir e vir e os assassinatos.

Todo este cenário é sustentado pelo imperialismo, em especial o norte-americano, e é importante ressaltar que os EUA são um dos principais parceiros políticos, econômicos e ideológicos do Estado sionista, independente do partido que está na gestão da máquina de guerra estadunidense. Além disso, é notória a postura do Império de pressionar países política e economicamente para que se alinhem aos seus interesses, muitas vezes orquestrando golpes de estado pelos quatro cantos do globo quando não estão levando à cabo sua política genocida de guerra contra os povos do terceiro mundo.

É diante de todo este cenário que viemos por meio deste manifesto denunciar os laços de sangue entre estes dois Estados que oprimem o povo lá e aqui, e convidar a todos aqueles comprometidos com a vida, com as lutas antirracistas e com a paz e solidariedade entre os povos, além dos movimentos sociais que lutam pelos direitos do povo brasileiro oprimido para se somar à esta luta contra o imperialismo israelense e norte americano, contra a militarização da vida orquestrada pelos Estados brasileiro e israelense em uma parceria de morte que beneficia apenas os representantes do capital, uma luta pela vida dos brasileiros e palestinos hoje submetidos a uma política explícita de genocídio, rumo à construção do Poder Popular e plena autodeterminação de nossos povos!

𝑃𝑒𝑙𝑎 𝐷𝑒𝑠𝑚𝑖𝑙𝑖𝑡𝑎𝑟𝑖𝑧𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑑𝑎 𝑉𝑖𝑑𝑎!
𝐴𝑏𝑎𝑖𝑥𝑜 𝑜 𝑇𝑒𝑟𝑟𝑜𝑟𝑖𝑠𝑚𝑜 𝑑𝑒 𝐸𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝐼𝑠𝑟𝑎𝑒𝑙!
𝑃𝑒𝑙𝑎𝑠 𝑣𝑖𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑜 𝑝𝑜𝑣𝑜 𝑝𝑎𝑙𝑒𝑠𝑡𝑖𝑛𝑜 𝑒 𝑏𝑟𝑎𝑠𝑖𝑙𝑒𝑖𝑟𝑜!
𝐵𝑎𝑠𝑡𝑎 𝑑𝑒 𝑟𝑎𝑐𝑖𝑠𝑚𝑜 𝑗𝑎́!
𝑃𝑒𝑙𝑎 𝑎𝑢𝑡𝑜𝑑𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑣𝑜𝑠!
𝑃𝑒𝑙𝑜 𝑃𝑜𝑑𝑒𝑟 𝑃𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎𝑟 𝑛𝑜 𝑟𝑢𝑚𝑜 𝑑𝑜 𝑆𝑜𝑐𝑖𝑎𝑙𝑖𝑠𝑚𝑜!

𝐀𝐒𝐒𝐈𝐍𝐀𝐌 𝐄𝐒𝐓𝐄 𝐌𝐀𝐍𝐈𝐅𝐄𝐒𝐓𝐎:

𝐎𝐑𝐆𝐀𝐍𝐈𝐙𝐀𝐂̧𝐎̃𝐄𝐒

– 𝐀𝐬𝐬𝐨𝐜𝐢𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐌𝐞𝐭𝐫𝐨𝐩𝐨𝐥𝐢𝐭𝐚𝐧𝐚 𝐝𝐨𝐬 𝐄𝐬𝐭𝐮𝐝𝐚𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐒𝐞𝐜𝐮𝐧𝐝𝐚𝐫𝐢𝐬𝐭𝐚𝐬 𝐝𝐞 𝐁𝐞𝐥𝐨 𝐇𝐨𝐫𝐢𝐳𝐨𝐧𝐭𝐞
– 𝐂𝐞𝐧𝐭𝐫𝐨 𝐀𝐜𝐚𝐝𝐞̂𝐦𝐢𝐜𝐨 𝐝𝐞 𝐂𝐢𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚𝐬 𝐒𝐨𝐜𝐢𝐚𝐢𝐬 𝐝𝐚 𝐏𝐔𝐂-𝐒𝐏
– 𝐂𝐨𝐥𝐞𝐭𝐢𝐯𝐨 𝐅𝐞𝐦𝐢𝐧𝐢𝐬𝐭𝐚 𝐂𝐥𝐚𝐬𝐬𝐢𝐬𝐭𝐚 𝐀𝐧𝐚 𝐌𝐨𝐧𝐭𝐞𝐧𝐞𝐠𝐫𝐨 (𝐂𝐅𝐂𝐀𝐌)
– 𝐂𝐨𝐥𝐞𝐭𝐢𝐯𝐨 𝐍𝐞𝐠𝐫𝐨 𝐌𝐢𝐧𝐞𝐫𝐯𝐢𝐧𝐨 𝐝𝐞 𝐎𝐥𝐢𝐯𝐞𝐢𝐫𝐚 (𝐂𝐍𝐌𝐎)
– 𝐂𝐨𝐥𝐞𝐭𝐢𝐯𝐨 𝐋𝐆𝐁𝐓 𝐂𝐨𝐦𝐮𝐧𝐢𝐬𝐭𝐚
– 𝐂𝐨𝐥𝐞𝐭𝐢𝐯𝐨 𝐋𝐢𝐛𝐞𝐫𝐭𝐚 𝐄𝐥𝐚𝐬 (𝐏𝐞𝐫𝐧𝐚𝐦𝐛𝐮𝐜𝐨)
– 𝐃𝐢𝐫𝐞𝐭𝐨́𝐫𝐢𝐨 𝐀𝐜𝐚𝐝𝐞̂𝐦𝐢𝐜𝐨 𝐈𝐧𝐬𝐭𝐢𝐭𝐮𝐭𝐨 𝐝𝐞 𝐂𝐢𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚𝐬 𝐄𝐱𝐚𝐭𝐚𝐬 𝐔𝐅𝐌𝐆
– 𝐃𝐢𝐫𝐞𝐭𝐨́𝐫𝐢𝐨 𝐀𝐜𝐚𝐝𝐞̂𝐦𝐢𝐜𝐨 𝐖𝐢𝐥𝐢𝐚𝐦 𝐑𝐨𝐬𝐚 𝐔𝐅𝐌𝐆 (𝐈𝐧𝐬𝐭𝐢𝐭𝐮𝐭𝐨 𝐝𝐞 𝐆𝐞𝐨𝐜𝐢𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚𝐬)
– 𝐃𝐢𝐫𝐞𝐭𝐨́𝐫𝐢𝐨 𝐂𝐞𝐧𝐭𝐫𝐚𝐥 𝐝𝐨𝐬 𝐄𝐬𝐭𝐮𝐝𝐚𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐝𝐚 𝐔𝐅𝐓𝐌
– 𝐅𝐫𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐀𝐧𝐭𝐢𝐟𝐚𝐬𝐜𝐢𝐬𝐭𝐚 𝐝𝐞 𝐁𝐞𝐥𝐨 𝐇𝐨𝐫𝐢𝐳𝐨𝐧𝐭𝐞 𝐞 𝐑𝐞𝐠𝐢𝐚̃𝐨 𝐌𝐞𝐭𝐫𝐨𝐩𝐨𝐥𝐢𝐭𝐚𝐧𝐚
– 𝐆𝐚𝐥𝐨 𝐀𝐧𝐭𝐢𝐟𝐚 – 𝐓𝐨𝐫𝐜𝐢𝐝𝐚
– 𝐈𝐧𝐭𝐞𝐫𝐯𝐞𝐧𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐏𝐨𝐞́𝐭𝐢𝐜𝐚 𝐏𝐨𝐩𝐮𝐥𝐚𝐫 𝐑𝐞𝐯𝐨𝐥𝐮𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚́𝐫𝐢𝐚 – 𝐈𝐩𝐚𝐭𝐢𝐧𝐠𝐚/𝐌𝐆
– 𝐌𝐨𝐯𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐝𝐨𝐬 𝐓𝐫𝐚𝐛𝐚𝐥𝐡𝐚𝐝𝐨𝐫𝐞𝐬 𝐑𝐮𝐫𝐚𝐢𝐬 𝐒𝐞𝐦 𝐓𝐞𝐫𝐫𝐚 (𝐌𝐒𝐓)
– 𝐌𝐨𝐯𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐍𝐞𝐠𝐫𝐨 𝐔𝐧𝐢𝐟𝐢𝐜𝐚𝐝𝐨 (𝐌𝐍𝐔)
– 𝐏𝐚𝐫𝐭𝐢𝐝𝐨 𝐂𝐨𝐦𝐮𝐧𝐢𝐬𝐭𝐚 𝐁𝐫𝐚𝐬𝐢𝐥𝐞𝐢𝐫𝐨 (𝐏𝐂𝐁)
– 𝐒𝐚𝐧𝐚𝐮́𝐝 – 𝐉𝐮𝐯𝐞𝐧𝐭𝐮𝐝𝐞 𝐏𝐚𝐥𝐞𝐬𝐭𝐢𝐧𝐚
– 𝐓𝐨𝐫𝐜𝐢𝐝𝐚 𝐎𝐫𝐠𝐚𝐧𝐢𝐳𝐚𝐝𝐚 𝐑𝐞𝐬𝐢𝐬𝐭𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐀𝐥𝐯𝐢𝐧𝐞𝐠𝐫𝐚
– 𝐔𝐧𝐢𝐚̃𝐨 𝐝𝐚 𝐉𝐮𝐯𝐞𝐧𝐭𝐮𝐝𝐞 𝐂𝐨𝐦𝐮𝐧𝐢𝐬𝐭𝐚 (𝐔𝐉𝐂 – 𝐁𝐫𝐚𝐬𝐢𝐥)
– 𝐔𝐧𝐢𝐚̃𝐨 𝐄𝐬𝐭𝐚𝐝𝐮𝐚𝐥 𝐝𝐨𝐬 𝐄𝐬𝐭𝐮𝐝𝐚𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐌𝐢𝐧𝐚𝐬 𝐆𝐞𝐫𝐚𝐢𝐬
– 𝐔𝐧𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐂𝐥𝐚𝐬𝐬𝐢𝐬𝐭𝐚 – 𝐂𝐨𝐫𝐫𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐒𝐢𝐧𝐝𝐢𝐜𝐚𝐥

𝐅𝐈𝐆𝐔𝐑𝐀𝐒 𝐏Ú𝐁𝐋𝐈𝐂𝐀𝐒

– 𝐀𝐫𝐥𝐞𝐧𝐞 𝐂𝐥𝐞𝐦𝐞𝐬𝐡𝐚, 𝐡𝐢𝐬𝐭𝐨𝐫𝐢𝐚𝐝𝐨𝐫𝐚 𝐞 𝐩𝐫𝐨𝐟𝐞𝐬𝐬𝐨𝐫𝐚 𝐝𝐨 𝐃𝐞𝐩. 𝐝𝐞 𝐋𝐞𝐭𝐫𝐚𝐬 𝐎𝐫𝐢𝐞𝐧𝐭𝐚𝐢𝐬 𝐝𝐚 𝐔𝐒𝐏
– 𝐄𝐝𝐮𝐚𝐫𝐝𝐨 𝐒𝐞𝐫𝐫𝐚, 𝐒𝐞𝐜𝐫𝐞𝐭𝐚́𝐫𝐢𝐨 𝐝𝐞 𝐑𝐞𝐥𝐚𝐜̧𝐨̃𝐞𝐬 𝐈𝐧𝐭𝐞𝐫𝐧𝐚𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚𝐢𝐬 𝐝𝐨 𝐏𝐂𝐁
– 𝐅𝐚́𝐛𝐢𝐨 𝐁𝐞𝐳𝐞𝐫𝐫𝐚, 𝐑𝐞𝐝𝐞 𝐓𝐞𝐜𝐧𝐨𝐥𝐨́𝐠𝐢𝐜𝐚 𝐝𝐞 𝐄𝐱𝐭𝐞𝐧𝐬𝐚̃𝐨 𝐏𝐨𝐩. 𝐞 𝐂𝐨𝐦𝐢𝐭𝐞̂ 𝐌𝐢𝐧𝐞𝐢𝐫𝐨 𝐝𝐞 𝐒𝐨𝐥𝐢𝐝. 𝐚𝐨 𝐏𝐨𝐯𝐨 𝐏𝐚𝐥𝐞𝐬𝐭𝐢𝐧𝐨
– 𝐆𝐥𝐚𝐮𝐛𝐞𝐫 𝐁𝐫𝐚𝐠𝐚, 𝐃𝐞𝐩𝐮𝐭𝐚𝐝𝐨 𝐅𝐞𝐝𝐞𝐫𝐚𝐥 𝐏𝐒𝐎𝐋/𝐑𝐉
– 𝐆𝐮𝐬𝐭𝐚𝐯𝐨 𝐍𝐚𝐬𝐬𝐚𝐫 𝐆𝐚𝐢𝐨𝐟𝐚𝐭𝐨, 𝐩𝐫𝐨𝐝𝐮𝐭𝐨𝐫 𝐝𝐚 𝐩𝐚́𝐠𝐢𝐧𝐚 𝐇𝐢𝐬𝐭𝐨́𝐫𝐢𝐚 𝐂𝐚𝐛𝐞𝐥𝐮𝐝𝐚
– 𝐉𝐨𝐧𝐞𝐬 𝐌𝐚𝐧𝐨𝐞𝐥, 𝐡𝐢𝐬𝐭𝐨𝐫𝐢𝐚𝐝𝐨𝐫 𝐞 𝐦𝐢𝐥𝐢𝐭𝐚𝐧𝐭𝐞 𝐝𝐨 𝐏𝐂𝐁
– 𝐒𝐚𝐛𝐫𝐢𝐧𝐚 𝐅𝐞𝐫𝐧𝐚𝐧𝐝𝐞𝐬, 𝐬𝐨𝐜𝐢𝐨́𝐥𝐨𝐠𝐚, 𝐦𝐢𝐥𝐢𝐭𝐚𝐧𝐭𝐞 𝐝𝐨 𝐏𝐒𝐎𝐋 𝐞 𝐩𝐫𝐨𝐝𝐮𝐭𝐨𝐫𝐚 𝐝𝐨 𝐓𝐞𝐬𝐞 𝐎𝐧𝐳𝐞
– 𝐓𝐮́𝐥𝐢𝐨 𝐋𝐨𝐩𝐞𝐬, 𝐌𝐞𝐦𝐛𝐫𝐨 𝐝𝐚 𝐃𝐢𝐫𝐞𝐭𝐨𝐫𝐢𝐚 𝐂𝐨𝐥𝐞𝐠𝐢𝐚𝐝𝐚 𝐝𝐚 𝐀𝐃𝐔𝐄𝐌𝐆, 𝐂𝐨𝐨𝐫𝐝. 𝐝𝐨 𝐅𝐨́𝐫𝐮𝐦 𝐌𝐢𝐧𝐞𝐢𝐫𝐨 𝐝𝐞 𝐋𝐮𝐭𝐚𝐬 𝐞 𝐢𝐧𝐭𝐞𝐠𝐫𝐚𝐧𝐭𝐞 𝐝𝐨 𝐂𝐨𝐦𝐢𝐭ê 𝐂𝐞𝐧𝐭𝐫𝐚𝐥 𝐝𝐨 𝐏𝐂𝐁.
– 𝐓𝐨𝐧𝐢𝐧𝐡𝐨 𝐕𝐞𝐬𝐩𝐨𝐥𝐢, 𝐕𝐞𝐫𝐞𝐚𝐝𝐨𝐫 𝐏𝐒𝐎𝐋/𝐒𝐏

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