Outubro de 1917 e a luta contra o racismo
A REVOLUÇÃO DE OUTUBRO DE 1917 E A CONTRIBUIÇÃO DOS COMUNISTAS ÀS LUTAS CONTRA O RACISMO
Muniz Ferreira, membro do Comitê Central do PCB
Marx e Engels, durante seu período como correspondentes europeus para o jornal norte-americano The New York Daily Tribune, adotaram uma postura clara e favorável às lutas anticoloniais e antiescravistas. Seus escritos buscavam influenciar a opinião pública nos Estados Unidos e na Inglaterra, bem como as lideranças do movimento operário, destacando a violência e a opressão inerentes à escravidão e ao colonialismo.
Marx e Engels criticaram a narrativa britânica de que suas intervenções coloniais eram civilizadoras. Eles descreveram os colonialistas como “traficantes de civilização” que, sob o pretexto de levar a civilização, na verdade, buscavam realizar interesses mesquinhos de exploração e dominação. A resistência violenta dos colonizados era, portanto, justificada como uma reação natural à violência colonialista. (FERREIRA, 2002)
Marx e Engels também adotaram uma postura firme contra a escravidão. Durante a Guerra Civil Norte-Americana (1861-1865), eles apoiaram as forças antiescravistas e abolicionistas. Utilizando a imprensa britânica, desmontaram argumentos que retratavam o conflito como uma disputa meramente tarifária, esclarecendo que o verdadeiro motivo era a defesa da escravidão. Eles alertaram os trabalhadores ingleses de que uma vitória dos escravistas norte-americanos poderia resultar em ataques aos direitos dos trabalhadores na Europa, enquanto a emancipação dos escravizados nos EUA fortaleceria a luta proletária europeia.
Marx, como membro do Conselho Geral da Primeira Internacional (1864-1876), trabalhou para apoiar a causa antiescravista nos Estados Unidos. Publicou artigos e escreveu cartas ao presidente Abraham Lincoln, parabenizando-o pela emancipação dos escravizados, e ao sucessor de Lincoln, Andrew Johnson, incentivando a continuação da luta contra a escravidão e suas sobrevivências na sociedade estadunidense. (ENGELS, 2020)
Marx também criticou o comércio de escravizados, especialmente o patrocinado pela França de Napoleão III, que permitia a continuidade deste tráfico para as colônias americanas. Ele denunciou essas práticas e exortou a opinião pública inglesa e as autoridades a continuar patrulhando e combatendo o tráfico negreiro. (MARX , 1858)
Durante a maior parte de suas vidas e obras, Marx e Engels se posicionaram resolutamente contra as manifestações mais agudas do racismo na época, a saber, a escravidão e o colonialismo. Eles apoiaram as lutas de emancipação dos povos colonizados e escravizados, reconhecendo a importância dessas lutas no contexto da luta global contra as classes dominantes e o capitalismo no plano internacional.
A criação da Internacional Comunista (Comintern, IC ou III Internacional) em 1919 marcou um ponto de inflexão, com o epicentro do socialismo internacional se deslocando para a Rússia dos sovietes. Sob a liderança de Lênin e dos bolcheviques, a Internacional Comunista adotou uma postura clara e firme contra o colonialismo e o racismo, defendendo o direito à autodeterminação dos povos colonizados e apoiando ativamente suas lutas de emancipação.
A Internacional Comunista, desde seus primórdios, criou uma comissão para estudar o problema dos povos coloniais e formular uma estratégia revolucionária para eles. Participaram dessa comissão figuras importantes como o indiano M. N. Roy, que também esteve envolvido com o Partido Comunista Mexicano, e o japonês Sen Katayama. Pela primeira vez, negros norte-americanos, como Harry Haywood e C. L. R. James, que era das Antilhas Inglesas, mas vivia nos Estados Unidos, também trabalharam nesses projetos de resolução sobre a revolução nas regiões submetidas à dominação colonial.
As visitas e observações de figuras proeminentes como W.E.B. Du Bois, Langston Hughes, Paul Robeson e George Padmore durante e após a década de 1920 à União Soviética são testemunhos significativos da percepção internacional do impacto do socialismo na luta contra o racismo e a opressão nacional. Esses relatos refletem como a União Soviética era vista como um exemplo positivo de transformação social e racial, contrastando fortemente com a realidade da segregação racial e da discriminação em outras partes do mundo, particularmente nos Estados Unidos.
W.E.B. Du Bois, foi um destacado acadêmico e ativista afro-americano que visitou a União Soviética em 1926 e ficou profundamente impressionado com o que viu. Ele observou a ausência de racismo institucional e a promoção da igualdade racial e escreveu sobre sua experiência de forma entusiástica. A famosa citação de Du Bois, “Se o que vi com meus olhos e ouvi com meus ouvidos é bolchevismo, sou bolchevique”, sublinha o impacto positivo que a sociedade soviética teve sobre ele, especialmente em comparação com a segregação racial em vigor nos Estados Unidos.
O poeta e escritor afro-americano Langston Hughes também viajou para a União Soviética nos anos 1930. Ele relatou suas observações em vários escritos. Hughes ficou particularmente impressionado com as oportunidades educacionais e profissionais disponíveis para pessoas de todas as raças na União Soviética, algo que contrastava fortemente com sua experiência nos Estados Unidos.
Paul Robeson, um renomado ator, cantor e ativista afro-americano, foi outro visitante frequente da União Soviética. Ele elogiou o país por suas políticas raciais progressistas e pela acolhida calorosa que recebeu como artista negro. Robeson viu na União Soviética um exemplo de como uma sociedade poderia superar o racismo e promover a igualdade racial. Sua experiência na União Soviética reforçou seu compromisso com o socialismo e sua luta contra o racismo nos Estados Unidos.
“Shana A. Russel (2024), em seu artigo: “Queria ver por mim mesma a primeira terra do socialismo”: mulheres negras estadunidenses e a Revolução Russa” registra o impacto sentido pelas primeiras mulheres negras, trabalhadoras domésticas, quando de suas visitas à União Soviética ainda na década de 1920. “Nas duas décadas após 1917, dezenas de mulheres negras fizeram a peregrinação à URSS e retornaram aos Estados Unidos com uma nova visão de liberdade para si próprias como trabalhadoras, como mulheres e como afro-americanas”.
Este texto narra experiências transformadoras de várias mulheres afro-americanas que visitaram a União Soviética e como essas visitas influenciaram suas perspectivas e ações em relação à luta contra o racismo, o sexismo e a exploração. Maude White foi a primeira mulher afro-americana a matricular-se na Universidade Comunista dos Trabalhadores do Oriente (KUTV), onde recebeu uma bolsa de estudos. Sua estadia de três anos na União Soviética permitiu-lhe teorizar as conexões entre movimentos de resistência negra globalmente, percebendo a importância das mulheres na vanguarda das mudanças transformadoras.
Louise Thompson Patterson visitou a União Soviética em 1932 e, após testemunhar as condições e políticas naquele país, retornou aos Estados Unidos como uma revolucionária comprometida. Ela acreditava que as trabalhadoras negras, especialmente as domésticas, estavam na linha de frente da vanguarda revolucionária negra. Seu ensaio “Rumo a um amanhecer mais brilhante”, publicado em 1936, destacou a exploração amarga das mulheres negras trabalhadoras e elogiou o plano do Congresso Nacional Negro1 para formar sindicatos de trabalhadores domésticos. Estes sindicatos surgiram em várias cidades estadunidenses, inspirando uma nova visão para as mulheres negras nos Estados Unidos.
Claudia Jones, uma proeminente teórica do CPUSA, realizou seu sonho de visitar a União Soviética em 1962. Ela ficou impressionada com o compromisso soviético contra a discriminação racial e com a igualdade de todas as pessoas. A visita de Jones reforçou sua visão de que a luta contra a exploração dos negros, das mulheres e dos trabalhadores fazia parte de um movimento global.
Essas visitas à União Soviética forneceram às mulheres afro-americanas uma nova perspectiva sobre como combater a marginalização e a opressão, mostrando que um compromisso com a igualdade e contra o racismo e o sexismo era possível e necessário. A Revolução liderada pelos bolcheviques e as medidas antirracistas e antissexistas adotadas nos primórdios da União Soviética, inspirou essas mulheres afro-americanas a se tornarem parte integrante de um movimento global para acabar com o racismo, o sexismo e o imperialismo, vislumbrando o fim de sua exploração através de uma nova lente. (RUSSEL, 2024).
A Internacional Comunista e o apoio às lutas das populações negras
Em 1919, a fundação da Internacional Comunista, foi um passo crucial na promoção da revolução socialista além das fronteiras soviéticas. O Comintern tinha como objetivo fomentar as revoluções proletárias nos países de capitalismo maduro e oferecer apoio às lutas anticoloniais e antirracistas, com um foco especial na África e nas populações de ascendência africana.
A Internacional Comunista reconheceu a importância de mobilizar africanos e descendentes de africanos em todo o mundo para lutar pela sua própria libertação e autonomia. Ela foi pioneira ao abordar a “questão negra”, buscando estratégias para a emancipação e a eliminação da opressão racial. Assim, a Revolução de Outubro e o subsequente estabelecimento da IC inspiraram e apoiaram movimentos de libertação em várias partes do mundo, fornecendo uma plataforma internacional para a luta contra o colonialismo e o racismo. A organização também se notabilizou por adotar uma postura firme contra essas opressões e promovendo a inclusão de comunistas de todas as nacionalidades em suas fileiras. Esse comprometimento se refletiu em sua abordagem da “Questão Negra”, que tratava dos desafios enfrentados pelos povos negros no contexto da exploração colonial e da discriminação racial. (IV CONGRESSO DA INTERNACIONAL COMUNISTA, 2024).
O Comintern, especialmente sob a liderança soviética, pressionava os partidos comunistas de diferentes países a adotarem políticas que considerava fundamentais para a revolução proletária internacional. No caso dos Estados Unidos, exigiu que os comunistas norte-americanos confrontassem seus próprios preconceitos raciais e se dedicassem ativamente às questões e queixas da população negra.
No caso específico da África do Sul, o Comintern insistiu que o Partido Comunista do país deveria ser liderado por africanos e representar as massas populares. Esta posição confrontava a visão de muitos líderes do partido, que eram em sua maioria brancos e não apoiavam totalmente a ideia de um partido predominantemente africano. O Partido Comunista da África do Sul (CPSA), criado em 1922, tornou-se membro da Internacional Comunista. Este movimento marcou uma fase importante nas relações entre os movimentos de libertação na África e a União Soviética, influenciando profundamente a luta contra o colonialismo e o apartheid.
Albert Nzula foi uma figura central nesse intercâmbio, sendo o primeiro secretário negro do CPSA e o primeiro sul-africano negro a viajar para a URSS. Em Moscou, onde viveu até sua morte em 1934, Nzula trabalhou para a Profintern2, a organização sindical internacional dirigida pelos comunistas. Durante sua estadia, ele co-escreveu um livro sobre os trabalhadores africanos na África do Sul com Ivan Potekin e Alexander Zuusmanovich. Este trabalho foi crucial para destacar as condições dos trabalhadores africanos e reforçar os laços entre o movimento comunista internacional e os movimentos de libertação na África.
Josiah Gumede, fundador e mais tarde presidente do Congresso Nacional Africano3 (ANC), visitou a URSS em 1927, após participar do congresso inaugural da Liga Contra o Imperialismo em Bruxelas. Acompanhado por JA la Guma, membro da CPSA, Gumede viajou para a Alemanha antes de seguir para a União Soviética. Ele participou das comemorações do 10º aniversário da Revolução de Outubro e do Congresso dos Amigos da URSS. Durante sua visita, Gumede foi convidado pela Sociedade de União de Laços Culturais com países estrangeiros e viajou por várias partes da URSS, incluindo a Geórgia soviética. AF Plate, intérprete de Gumede, relatou que Gumede mostrou grande interesse pela vida dos camponeses georgianos, comparando suas condições de vida e trabalho com as da África do Sul.
Gumede ficou impressionado com a capacidade da Revolução Soviética em unir pessoas de diferentes nacionalidades em torno de ideais comuns, vendo nisso uma lição importante para a luta contra o racismo e o colonialismo na África do Sul. Esta experiência influenciou profundamente Gumede, que, ao retornar, declarou ter visto “um mundo que está por vir” e comparou a URSS a uma “nova Jerusalém”. Marcado por sua experiência na URSS, Gumede começou a defender a criação de uma frente unida entre comunistas e não comunistas. Sua visão de unidade e cooperação entre diferentes forças na luta contra o apartheid e o colonialismo foi fundamental para sua eleição como presidente do ANC mais tarde naquele ano. Esta postura refletia uma compreensão mais ampla da importância da solidariedade internacional na luta por justiça e igualdade, inspirada diretamente pelas realizações que ele testemunhou na URSS.
O impacto do III Internacional não se restringiu aos Estados Unidos e à África do Sul. Suas políticas antirracistas influenciaram partidos comunistas em Cuba e em outros países da América Latina. Eventualmente, os comunistas negros se destacaram ao exigir a criação do Comitê Sindical Internacional de Trabalhadores Negros (ITUCNW), uma organização dedicada a lidar com questões trabalhistas e raciais específicas dos trabalhadores africanos e diaspóricos.
A Criação do Comitê Sindical Internacional dos Trabalhadores Negros (ITUCNW)
O Quarto Congresso da Internacional Comunista (Comintern) em 1922 marcou um momento significativo na adoção de uma perspectiva pan-africana, liderada por dois marxistas negros dos Estados Unidos, Claude McKay e Otto Huiswoud. Eles foram fundamentais na criação da “Comissão dos Negros” e Huiswoud, em particular, provavelmente redigiu a importante “Tese sobre a Questão Negra” que foi adotada pelos delegados do congresso. Essa tese destacava a centralidade do colonialismo e do racismo para a sustentação do capitalismo, sublinhando a necessidade de o movimento comunista construir vínculos com as lutas negras não apenas nos Estados Unidos, mas também no Caribe, América do Sul e África.
A estrutura pan-africana defendida por McKay e Huiswoud foi em parte uma resposta às influências de figuras como W.E.B. Du Bois e Marcus Garvey. No entanto, essa estrutura também estava alinhada com a posição do Comintern de que o colonialismo e o racismo eram fenômenos interligados em uma escala global e, portanto, deviam ser combatidos dessa forma. Nesse contexto, os comunistas negros dos Estados Unidos desempenharam papéis cruciais no desenvolvimento das estratégias do comunismo internacional. Lovett Fort-Whiteman, por exemplo, procurou estabelecer contatos com estudantes e trabalhadores africanos durante a década de 1920, com a intenção de organizar uma conferência pan-africana. Embora o Comintern tenha apoiado essa iniciativa, a tal conferência não se concretizou na década de 1920. (ADI, 2013).
A criação do Comitê Sindical Internacional dos Trabalhadores Negros (ITUCNW) pelo Comintern em 1928 foi uma resposta direta às críticas levantadas pelos comunistas negros sobre a atuação dos partidos nacionais em relação aos trabalhadores negros. A formação do ITUCNW destacou a importância crescente da classe trabalhadora negra nos Estados Unidos e na África do Sul, além de reconhecer o impacto das greves que se espalharam pelo Caribe e pela África Ocidental após a Primeira Guerra Mundial.
A importância da International Trade Union Committee of Negro Workers (ITUCNW) e de publicações como “O Trabalhador Negro” (The Negro Worker) reside no fato de que elas foram veículos fundamentais para a disseminação da política revolucionária e das ideias da Revolução de Outubro e da III Internacional em todo o mundo. No final da década de 1920 e ao longo da década de 1930, essas ideias influenciaram de maneira significativa regiões como a África, o Caribe e a Europa. ADI (2013). A criação da ITUCNW refletiu a mobilização crescente da classe trabalhadora negra, especialmente em países como Estados Unidos e África do Sul, onde a opressão racial e colonial era intensa. Mesmo com os sindicatos sendo proibidos em várias colônias africanas, trabalhadores em países como Senegal, Gana, Gâmbia, Serra Leoa, Nigéria e África do Sul protagonizaram greves importantes, especialmente na indústria de mineração e ferroviária.
Embora sediada na Europa, a ITUCNW foi liderada por vários comunistas negros dos EUA, como James Ford, George Padmore, Otto e Hermina Huiswoud. Eles organizaram a Primeira Conferência Internacional de Trabalhadores Negros em Hamburgo em 1930, que contou com 17 delegados de diversas regiões, incluindo África Ocidental, Caribe e Estados Unidos, apesar das dificuldades logísticas e das proibições de viagem impostas a muitos participantes por suas atividades políticas. Entre os presentes, destaca-se a presença de S.M. DeLeon da Jamaica, Vivian Henry de Trinidad, e Hubert Critchlow da Guiana Britânica. Isaac Theophilus Akunna Wallace-Johnson representou Serra Leoa sob o pseudônimo “E. Richards”, e Albert Nzula foi o delegado da África do Sul. Outros representantes incluíam Johnstone Kenyatta (futuro Jomo Kenyatta) e sindicalistas da Gâmbia e da Costa do Ouro/Gana.
A conferência em Hamburgo adotou resoluções firmes contra o “reformismo negro”, criticando duramente a Internacional Socialista (II Internacional) e o Partido Trabalhista britânico por suas políticas imperialistas. As resoluções exigiam independência plena para todos os territórios coloniais e autodeterminação para todas as nações oprimidas. Posteriormente, muitos delegados participaram do Congresso da Internacional Vermelha dos Sindicatos (RILU)4 em Moscou.
A ITUCNW teve um papel crucial ao conectar trabalhadores e ativistas nas colônias britânicas da África Ocidental e da África do Sul, além de facilitar a ida de estudantes africanos à União Soviética para serem educados sob a ideologia socialista. Esse processo incluiu a mobilização de trabalhadores e líderes anticoloniais como Isaac Wallace-Johnson, Jomo Kenyatta e Albert Nzula, que foram influenciados diretamente pelas experiências revolucionárias soviéticas.
Publicações como “O Trabalhador Negro” foram essenciais para disseminar essas ideias, funcionando como plataformas de comunicação e educação política que fortaleceram a consciência de classe e a solidariedade internacional entre os trabalhadores negros e outros grupos oprimidos. Assim, a ITUCNW e seus jornais não apenas promoveram a “ideologia comunista”, mas também ajudaram a construir redes de apoio e resistência que foram cruciais para os movimentos de libertação na África e além.
1 O Congresso Nacional Negro (National Negro Congress) (1936–ca. 1946) foi uma organização americana formada em 1936 na Howard University como uma organização de base ampla com o objetivo de lutar pela libertação negra; foi a sucessora da Liga de Luta pelos Direitos do Negro (League of Struggle for Negro Rights), ambas filiadas ao Partido Comunista dos Estados Unidos (CPUSA).
2 Profinter é um acrônimo da denominação russa: Krasnyi internatsional profsoyuzov, em português, Internacional Vermelha de Sindicatos. Sua tradução para o inglês é Red International of Labour Unions (RILU).
3 Movimento político criado em 1912 com o objetivo de defender os direitos da população negra na África do Sul.
4 Cf. nota 2.
Imagem: Claudia Jones discursa em evento do Partido Comunista dos EUA nos anos 1940. Foto: People’s World