Atentado a Caracol só beneficia a política de guerra de Segurança Democrática
O deputado Carolus Wimmer* afirmou: Atentado a Caracol só beneficia a política de guerra de Segurança Democrática
Depois de condenar o atentado que aconteceu nesta madrugada na sede da cadeia de rádio e televisão colombiana Caracol e da agência de notícias EFE, o vice-presidente do Parlamento Latino-americano (Parlatino), Carolus Wimmer afirmou que um fato terrorista deste tipo neste momento só beneficia a política de guerra da Segurança Democrática imposta por Uribe e ratificada por Juan Manuel Santos.
Respaldamos as declarações de dirigentes do Partido Comunista Colombiano (PCC) que dizem que poderia se tratar de um “falso positivo” para agravar o ambiente político no país vizinho, quando parecia que se viabilizava um clima para o diálogo de paz e a saída negociada do conflito, após o restabelecimento de relações com a Venezuela”, destacou Wimmer.
“Os únicos que se beneficiam com este fato são os que apoiam a saída bélica e querem o agravamento da guerra na Colômbia. Levanta muitas suspeitas que seja justo agora, quando a senadora Piedad Córdoba trabalha para fazer um plano de paz e a insurgência mostrou disponibilidade para negociar, que aconteça um atentado contra um importante meio de comunicação. Isso estimula a tese de Santos, de continuar com “mão dura”, ressaltou o também secretário de Relações Internacionais do Partido Comunista da Venezuela (PCV).
“Neste momento é difícil dizer quem é o responsável, e a comunidade internacional exige que o ocorrido seja esclarecido, mas sem dar margem a dúvidas. E reitero, aplicando a lógica, que este abominável fato só favorece aos que querem a guerra e já sabemos quem são”, indicou o dirigente comunista.
Por último, Wimmer expressou sua solidariedade com os jornalistas da Colômbia, que se transformou em um dos países mais perigosos para quem exerce essa profissão.
*Vicepresidente Parlatino
Traduzido por: Valeria Lima