VIRGINIA FONTES APÓIA CAMPANHA DO PCB
Vivemos uma situação social e política muito delicada, na qual muitos procuram se aproveitar dos resultados de uma pequena melhora social para os setores mais frágeis, cavando na mídia proprietária resultados eleitorais imediatos. Esquecem, entretanto, que se houve alguma melhora, resulta integralmente de longos anos de luta da classe trabalhadora, em todos os seus segmentos, desde os mais precarizados até os que ainda conservam direitos e alguma expectativa de carreira. Esquecem, ainda mais, que a ínfima melhoria sobre os setores mais pauperizados não reduziu a desigualdade dominante no país e que as migalhas genericamente distribuídas convivem com gigantescos e indecentes favorecimentos os setores mais concentrados do capital. Mais grave ainda, procuram ocultar a expansão da transnacionalização de capitais com base no Brasil.
Nesse contexto, poucos são os que se mantêm coerentes e têm clareza de que a expansão do capitalismo corresponde ao aprofundamento das desigualdades. O PCB e seus integrantes e candidatos prosseguem coerentemente na campanha de socialização do conhecimento na luta por valores verdadeiramente humanos, internacionalistas e anticapitalistas. Essa é uma postura digna, correta e coerente e tem todo o meu apoio.
*Historiadora, com mestrado na UFF (1985) e doutorado em Filosofia – Université de Paris X, Nanterre (1992). Atua na Pós-Graduação em História da UFF, onde integra o NIEP-MARX – Nucleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas sobre Marx e o marxismo, e na Escola Politécnica Joaquim Venâncio-Fiocruz, integrando o grupo de pesquisa sobre Epistemologia. Áreas de atuação: Teoria e Filosofia da História, Epistemologia, História do Brasil República, História Contemporânea. Autora de Reflexões Im-pertinentes (2005) e de inúmeros artigos em periódicos nacionais e internacionais. Docente da Escola Nacional Florestan Fernandes-MST.Coordenadora do GT História e Marxismo-Anpuh. Integra diversos conselhos editoriais, como o da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Revista Crítica Marxista.
Fonte: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4783947U0