Copa para quem?

Brasil: a luta dos trabalhadores triunfa sobre o espectáculo

James Petras Durante décadas críticos sociais lamentaram a influência do desporto e de espectáculos de entretenimento que “distraíam” trabalhadores da luta pelos seus interesses de classe. Segundo aqueles analistas, a “consciência de classe” era substituída pela consciência de “massa”. Argumentavam eles que indivíduos atomizados, manipulados pelos mass media, eram convertidos em consumidores passivos que se identificavam com heróis milionários do desporto, com protagonistas de novelas e celebridades do cinema.