Olhar Comunista

OS CRAQUES DAS ARMAS

O Ministério da Justiça, atendendo a pedido do governador Pezão, prorrogou a estada da Força Nacional no Rio de Janeiro, por mais 90 dias. Motivo: reforçar a segurança no Morro Santo Amaro, no Catete, durante as ações do programa “Crack, é Possível Vencer”. Além disso, semana passada, o governador enviou ofício, ainda não respondido, solicitando que a Força Nacional, mais Marinha e Exército permanecessem apoiando a segurança no Complexo da Maré. Detalhe: todo o trabalho de apoio às forças de segurança do Rio na Maré custa cerca de R$ 1,7 milhão por dia.

Camponeses moçambicanos combatem políticas neoliberais do país

Esse foi o tom das resoluções da Assembleia anual – 2014 – da União Nacional de Camponeses (UNAC), movimento camponês de Moçambique, que, há mais de 25 anos, luta pelos direitos sociais, económicos, culturais dos camponeses e camponesas moçambicanos e pela soberania alimentar. A UNAC representa cerca de 100 mil camponeses.

Olhar Comunista

O Olhar Comunista dessa semana fala da Venezuela, da condenação da empresa Siemens, por corrupção, da desigualdade entre homens e mulheres no Brasil, e da queda dos investimentos públicos em 2013.

Estados Unidos reduzirão suas forças militares, mas manterão seu imenso poder de intervenção no mundo

O governo norteamericano anunciou, nesta segunda-feira , dia 24, através do Secretário da Defesa Chuck Hagel, que pretende reduzir a quantidade de soldados no exército ao nível do período anterior à Segunda Guerra , de 520.000 a 440.000. O Secretário afirmou que , depois das campanhas do Iraque e do Afeganistão, os Estados Unidos não planejam ter um exército para ‘ operações de estabilização amplas e longas’. A medida seria concluída até 2017, segundo a France Presse, e a proposta final de orçamento    será apresentada em 4 de março .

PT = PSDB

O PT, principal partido da base do governo, e o PSDB, maior partido da oposição à presidente Dilma Rousseff, devem caminhar juntos, em 2014, na eleição estadual do Mato Grosso do Sul. A notícia vem do jornal Valor Econômico, que informa, ainda, que a a articulação da aliança está sendo operada pelo senador Delcídio do Amaral (PT-MS), provável candidato petista para disputar o governo do Estado no próximo ano, e pelo deputado federal Reinaldo Azambuja, do PSDB, que aspira à vaga de senador .

Mais entreguismo: governo amplia limite para participação estrangeira no Banco do Brasil

O governo voltou a aumentar a fatia de capital do Banco do Brasil que pode estar em poder de investidores estrangeiros. A partir desta sexta-feira (25), o limite passa de 20% para até 30%. A informação foi divulgada pelo BB em comunicado, e o aumento do limite se deve à previsão de um aumento da procura por ações do banco após as mudanças nas regras do Ibovespa (da Bolsa de Valores de São Paulo). A participação estrangeira no controle acionário do BB esteve, nos últimos meses, próxima aos 20%.

Xenofobia ou entreguismo?

Para Dilma, reação à presença de empresas estrangeiras na exploração das jazidas de petróleo da camada pré-sal do campo de Libra, resultante do leilão realizado no início da semana, é “absurda xenofobia”, conforme veiculado hoje, na imprensa. O consórcio vencedor do leilão é composto pela Petrobrás (detentora de 40% do volume da jazida, pelas empresas estatais chinesas CNPC e CNOOC (cada uma com 10%), a francesa Total e a anglo-holandesa Shell (cada uma com 20%). A presidente afirma que as duas chinesas são grandes empresas internacionais de petróleo e que as duas empresas petroleiras privadas são grandes produtoras e tem competência tecnológica e financeira.

Leilão de Libra: entreguismo escancarado e futuro falacioso

A consumação da venda das reservas petrolíferas da camada pré-sal do campo de libra se deu sob forte esquema de repressão e em clara oposição aos anseios dos trabalhadores brasileiros, que, nas ruas, manifestam toda a sua indignação e contrariedade ao leilão. O consórcio vencedor compõe-se de 40% de participação da Petrobrás, 20% (no total) para 2 empresas estatais chinesas, 20% para a Total e 20% para a Shell, ambas multinacionais privadas. A Petrobrás, assim, não terá condições de ditar o ritmo da exploração e não ficará com a maior parte das receitas.