Camponeses moçambicanos combatem políticas neoliberais do país

Os delegados debateram a tensão política e militar que caracteriza a situação de Moçambique na atualidade e criticaram a “marginalização e total exclusão dos camponeses na definição e priorização das políticas de desenvolvimento, com particular enfoque no sector agrário e as violações sistemáticas dos direitos de camponeses sobre a terra pelos megaprojectos de mineração, hidrocarbonetos, agronegócio e demais projetos de investimentos públicos e privados”. As sucessivas tentativas do governo privatização e usurpação de terras que vêm ocorrendo foram caracterizadas como uma emergência nacional que exige muita luta para ser enfrentada.

Esta importante manifestação reflete o caráter selvagem da penetração do capital internacional em muitas regiões da África, onde os investimentos buscam maior escala na produção agrícola, destruindo a agricultura camponesa e o meio ambiente. A mobilização dos camponeses moçambicanos, no entanto, deixa claro que a tensão política vai aumentar e reforça a necessidade da união dos trabalhadores oprimidos pela exploração capitalista para a superação desta situação e para a retomada do caminho de construção socialista que havia sido iniciado, em Moçambique, após a derrota do colonialismo português, nos anos 70. munista de amanhã.