Mais entreguismo: governo amplia limite para participação estrangeira no Banco do Brasil

O movimento de desnacionalização das empresas brasileiras vem se acelerando desde o início dos anos 90, atravessando os governos FHC I e II, Lula I e II e, agora, segue firme no governo Dilma. Além das fusões e aquisições de empresas, operadas pelo mercado, os últimos e o atual governo vem se utilizando das privatizações e da abertura do controle acionário de empresas públicas para seguir nesse rumo. É uma política de governo, motivada pela busca do crescimento a qualquer preço, da imagem de “moderno” e “integrado à economia global”, e, principalmente, de atestar a subserviência do país às exigências do capital internacional.

Bancos privados não tem qualquer compromisso com a promoção da justiça social. Atuam para garantir seus próprios lucros e os lucros das grande empresas privadas. Abrir mão de um grande banco público, capaz de financiar os grandes projetos sociais que são demandados pela maior parte da população, é um crime.