Rui Costa inimigo do trabalhador baiano
A conjuntura política na Bahia não está desvinculada da conjuntura nacional. Apesar de o estado estar em situação muito confortável, no que diz respeito aos recursos públicos, o governador burgo-petista, Rui Costa, tem implementado o projeto neoliberal de desmonte do Estado, sucateamento dos serviços públicos, atacando os direitos trabalhistas dos servidores públicos e fazendo uma falsa contenção de despesas que só tinge os serviços públicos essenciais, como saúde e educação.
Dados oficiais da Assembléia Legislativa demonstram que o resultado das contas públicas na Bahia tem sido superavitário, ou seja, o estado da Bahia gasta menos do que as Receitas Líquidas e Impostos. Em 2012, o estado economizou mais de 1 bilhão e duzentos milhões (R$ 1.268,00 mi.). Em 2013, o superávit foi de R$ 300,00 milhões. Em 2014, mesmo sendo ano eleitoral, o estado economizou 1 bilhão e cento e trinta milhões (R$ 1.130,00 mi). No entanto, seguindo as “pedaladas fiscais” do governo federal, deixou para 2015, restos a pagar de mais de 1 bilhão e seiscentos milhões. Esses dados mostram que os recursos públicos do estado não são gastos no estado, mas contribuem para o superávit nacional e para pagamento dos juros da dívida pública.
Nos meios de comunicação, de forma mentirosa, o governador e seus secretários – bem como os deputados estaduais da base do governo – divulgam falsas notícias sobre a incapacidade do estado cumprir a data base do funcionalismo público, e que não tem recursos para garantir o reajuste linear dos servidores. Além disso, divulga que precisa cortar direitos trabalhistas para poder investir em educação e saúde. Muitas vezes, fazem referência a outros estados para justificar a política de terra-arrasada para com os serviços públicos na Bahia, no intuito de convencer os trabalhadores e a população das medidas que vêm tomando.
A Bahia não é um estado pobre, no entanto é um estado em que viceja uma enorme pobreza. A maior parte da população, os trabalhadores, depende dos serviços públicos básicos – já tão precários – para atender as necessidades de saúde, educação e justiça. No entanto, o governo burgo-petista inverte prioridades para beneficiar as grandes empresas privadas, o agronegócio e o setor financeiro.
Essa inversão de prioridades destrói a educação básica (com o fechamento de escolas), terceiriza os serviços de saúde e impede o funcionamento das universidades do Estado da Bahia (UNEB, UESB, UEFS e UESC).
Mas o funcionalismo público e os trabalhadores baianos em suas jornadas de lutas começam à identificar quem são seus verdadeiros algozes e se organizam para lutas específicas e gerais: eles não passarão!
Só a luta muda a vida!
Comitê Regional do Partido Comunista Brasileiro/Bahia