Chile: secundaristas se mobilizam contra Reforma Educacional

imagemMarcha de estudantes termina em enfrentamentos com a Polícia

Resumen Latinoamericano / 05 de maio de 2016 – Marcha de estudantes termina em enfrentamentos com a Polícia. Unidades de choque dos Carabineros empregaram gás lacrimogêneo e carros de lança-água para dispersas os jovens, que retrocederam e se concentraram em frente da Universidade de Santiago.

Milhares de estudante secundaristas começavam a chegar ao lugar da concentração. Rapidamente foram reprimidos pela polícia, com controles de identidade, água e gás lacrimogêneo, impedindo a manifestação.

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Chile: Marcha de estudantes termina em enfrentamento com a Polícia (VÍDEO)

05 de maio de 2016– 15:47 » Textos: Redação Multimedia/Agências – Vários milhares de estudantes da educação secundarista se manifestaram hoje em Santiago e tentaram chegar ao Ministério da Educação, o que provocou a intervenção da Polícia, que utilizou gás lacrimogêneo para dispersá-los.

A mobilização, convocada pela Coordinadora Nacional de Estudiantes Secundarios (Cones), pretendia pedir ao Governo mudanças de fundo na educação básica, como a transferência efetiva da administração dos colégios dos municípios para o Estado.

As autoridades tinham autorizado um percurso pela Alameda, a principal avenida da capital chilena, porém os manifestantes trataram de modificar o itinerário para aproximar-se do Ministério da Educação.

Queremos deixar claro que esta marcha não é contra a reforma. Esta marcha é para poder aprofundar as mudanças que propõe e que os saltos [las patas cojas] possam ser equilibrados com mudanças muito mais estruturais”, disse José Corona, porta-voz da Cones, aos meios locais.

O dirigente estudantil explicou que queriam entregar uma carta à ministra da Educação, Adriana Delpiano, para pedir um “tratamento prioritário” para a educação pública.

Secundaristas se mobilizam contra deficiências da Reforma Educacional

Claudio Medrano e Paula Correa | Quinta-feira, 5 de maio de 2016 11:56 hrs.

Os estudantes agrupados na Coordinadora Nacional de Estudiantes Secundarios (Cones) exigem a transferência efetiva dos colégios públicos para o Estado e o fim do financiamento da educação pública através da subvenção por assistência.

Com a intenção de chegar até as dependências do Ministério de Educação, os estudantes secundaristas agrupados na Cones se concentraram no centro de Santiago para marchar em protesto do que eles chamam “os saltos [las patas cojas] da Reforma Educacional”.

A mobilização foi convocada após não obterem resposta por parte das autoridades do Ministério da Educação à petição que a Cones entregou e que está relacionada com o projeto de Educação Pública.

José Corona, porta-voz da organização estudantil, disse que “a caracterização da marcha nasceu em função de que não obtermos resposta da ministra. Queremos deixar claro que esta marcha não é contra a reforma. Esta marcha é para poder aprofundar as mudanças que propõe e que os saltos [las patas cojas] possam ser equilibrados com mudanças muito mais estruturais”.

A petição dos estudantes ao Ministério da Educação está relacionada à transferência efetiva dos colégios públicos para o Estado e o fim do financiamento da educação pública através da subvenção por assistência. Na opinião de José Corona, estes temas “não podem ficar na vontade política, para que se siga reproduzindo a desigualdade”. Nesse sentido, os secundaristas solicitam uma resposta por parte da ministra Adriana Delpiano acerca de temas, como as melhorias na infraestrutura e equipamentos dos colégios públicos, conselhos escolares resolutivos e gratuidade universal na educação superior.

Os Carabineros reprimiram a marcha dos estudantes, o que impediu que pudesse chegar até as dependências do Ministério da Educação.

ACES se somará à marcha de 11 de maio

A Asamblea Coordinadora de Estudiantes Secundarios (ACES) tomou, nesta quarta-feira, as dependências da Fundação Educación 2020, a qual denunciou como “a principal mentora intelectual e ideológica do projeto de Refroma Educacional do governo”.

O porta-voz, Diego Arraño, afirmou que “Daqui emanam as políticas educacionais que mantém tudo igual e que vão contra o que o movimento estudantil quer”.

Para Arraño, “Não nos consultaram sobre nada e são estas fundações que estão cortando as reformas”, disse e acrescentou que: “A Educación 2020 elabora, Imaginacción financia o lobby e a presidenta Michelle Bachelet fica sentada olhando”.

O também dirigente do Internado Nacional Barros Arana (INBA), que está na tomada ante a falta de consulta sobre a Reforma Educacional, afirmou que “estão coordenando com outros colégios para ir somando ações” e que “devem se unir para enfrentar esta situação”.

A ACES se somou à mobilização que a CONFECH realizará na próxima quarta-feira, 11 de maio, enquanto nesta quinta-feira a Coordinadora Nacional de Estudiantes Secundarios (CONES), junto do Colegio de Profesores também se mobilizará contra a Reforma Educacional.

Fonte: http://www.resumenlatinoamericano.org/2016/05/05/chile-secundarios-se-movilizan-contra-deficiencias-de-la-reforma-educacional-marcha-de-estudiantes-termina-en-enfrentamientos-con-la-policia/

Tradução: Partido Comunista Brasileiro (PCB)

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