A Ciberguerra dos EUA sem rodeios: 30 milhões para a subversão em Cuba e outros países
Departamento de Estado planeja gastar 30 milhões de dólares para projetos de “liberdade de internet” em Cuba e outras nações.
Resumo Latinoamericano/Cuba debate – O Departamento de Estado planeja gastar 30 milhões de dólares para projetos de “liberdade de internet” em Cuba e outras nações (leia-se a liberdade de expressar o que convém a Washington N.R.).
Em uma noticia de janeiro de 2011, a agência solicitou idéias de projetos a organizações dos Estados Unidos interessadas em levar a cabo projetos de “liberdade e uso de internet em Cuba” e outras nações.
O dia 7 de fevereiro foi o prazo final. O Departamento de Estado não nomeou – e provavelmente não anuncie – as organizações que levarão a cabo os projetos. A agência disse que solicitava idéias para escolher os melhores projetos e então solicitaria às organizações que apresentassem propostas formais.
Bolsas que oscilam entre meio milhão até oito milhões estão jogo. Espera-se que os prêmios sejam um total de 30 milhões. O dinheiro provém do pressuposto federal para 2010, não o de 2011.
Organizações estadunidenses “sem fins lucrativos”, universidades e centros de investigação são elegíveis para participar (como contratados. N.R). O Departamento de Estado pede que tenham experiência no trabalho em “ambientes em internet sumamente hostis”. Companhias privadas, para os contratados de luxo – como Development Alternative Inc., a companhia que contratou Alan Gross – o contratado preso em Cuba – não foram convidadas a apresentar suas idéias.
Os países e regiões selecionados incluem:
– Leste da Ásia, incluindo Birmânia e China;
– O Oriente Próximo, incluindo Irã;
– Sudeste da Ásia, Cáucaso Meridional, Eurásia, incluindo Rússia e Ásia Central;
– América Latina, incluindo Cuba e Venezuela;
– África.
Entre os objetivos do Departamento de Estado encontramos: reforçar “o apoio aos ativistas digitais e as organizações da sociedade civil no exercício do seu direito à liberdade de expressão e o livre fluxo de informação…”
A agência afirmou que os projetos de apoio a “ativistas digitais” propostos devem incluir:
Tecnologia “contra a censura”: a DRL (Escritório do Departamento de Estado da Democracia, Direitos Humanos e Trabalho) e a NEA (Escritório de Assuntos do Oriente Próximo) considerarão os projetos que apóiam a extensão das tecnologias individuais em ambientes específicos, assim como os projetos que identificam a uma organização principal para proporcionar sub-contratação e o apoio contratual às organizações sem “fins lucrativos” e para as empresas “sem fins” lucrativos que desenvolvem mantém as tecnologias de ilusão…
Comunicações móveis seguras: desenvolvimento de tecnologias, técnicas e capacitação para melhorar a segurança das comunicações móveis (à margem das legislações e empresas locais. N.R.). Os projetos podem incluir componentes de: 1) incremento da privacidade do usuário e a segurança; 2) melhora das comunicações de segurança, redes e armazenamento de dados entre os “grupos dissidentes”; e 3) proporcionar um maior acesso à Internet sem censura através de dispositivos móveis.
Capacitação de Segurança Digital: Desenvolvimento de um programa curricular e a formação para construir uma rede de instrutores de segurança digital (leia-se ciber-espiões. N.R) para oferecer cursos em vários idiomas e regiões onde os ativistas digitais e as organizações da sociedade civil estão sob ameaça. Os projetos propostos devem incluir componentes curriculares e de capacitação para desenvolver uma rede de instrutores em matéria de segurança digital, assim como um projeto de calendário de capacitações em matéria de segurança digital destinado às organizações da sociedade civil e aos indivíduos em ambientes extremadamente hostis à Internet nas regiões e os idiomas mencionados anteriormente.
Aumento da capacidade tecnológica de ativistas digitais e a sociedade civil nos Ambientes Hostis de Internet no Oriente Próximo: Capacitação e acesso à plataformas de comunicação para compartilhar informação eletrônica de forma segura, a formação de ativistas, blogueiros, jornalistas cidadãos (ciberempregados do governo dos EUA N.R), e organizações da sociedade civil que permita-lhes de forma segura e anônima participar em fóruns conectado e a promoção dos dados “peer-to-peer” para compartilhar entre móveis dispositivos.
Centros virtuais abertos para Internet: Criação de centros específicos no país ou região que siga o diálogo conectado e a cultura de Internet em ambientes hostis, identificar e arquivar conteúdos censurados e criativamente reintroduzir os conteúdos e as ferramentas de luta contra a censura nos ambientes conectados. Os programas devem facilitar a criação de redes de apoio à sociedade civil conectada, os direito humanos e as comunidades de jornalismo. As propostas devem centrar-se em dois ou mais dos seguintes idiomas: persa, chinês, árabe, vietnamita, russo, espanhol, birmano, além dos idiomas de outros países com ambientes de internet hostis.
Fundos de emergência: Estabelecimento de um fundo de emergência para os internautas sob “ameaça” por seu ativismo na web. O fundo deve prover financiamento para cobrir custos associados a gastos ou custos legais, além de um fundo de resposta rápida para proporcionar financiamento a curto prazo para as organizações da sociedade civil que têm sido objeto de graves ataques de pirataria cibernética ou incidentes de intrusão (como ataques de Denegação de Serviços Distribuído) para manter suas operações conectado em funcionamento.
Política de Internet Púbica: apoio aos projetos centrados na reforma de lei de meios nos países onde a mudança dos marcos legais e regulatórios para a Internet (vocês imaginam qualquer país intervindo nos debates sobre a legislação dos EUA? N.R) tem o potencial para criar ambientes de internet sumamente hostis. Os projetos devem incluir aproximação à sociedade civil e à comunidade empresarial.
Como parte da mesma petição para as declarações de interesse, o Departamento de Estado também está aceitando propostas de organizações que levam a cabo projetos para avaliar “os programas pela liberdade em Internet existentes financiados pelo Governo dos EUA” e “compilar, publicar e distribuir um estudo ampliado anual da liberdade em internet em todo o mundo durante cinco anos (Repórteres sem Fronteiras, nesse ponto, fazem um trabalho inestimável. Quanto lhes pagam? NR). As propostas se identificarão fontes de apoio financeiro para o estudo dos EUA além do financiamento do Governo”.
O impulso do financiamento além do dinheiro dos impostos poderia ser parte da promessa da Secretaria de Estado Hillary Clinton de fazer um “melhor trabalho” (de ingerência NR) com o poder civil, um objetivo citado na Reunião Quaternal da diplomacia da Agencia de Desenvolvimento e Revisão, o QDDR.
Traduzido do espanhol por Núcleo Paulo Petry – Base da UJC/PCB em Cuba