Israel: 750 000 palestinos presos desde 1967

A política repressiva de Israel contra o povo palestino resulta em prisões em massa de moradores locais.

Resumen Latinoamericano/AIN – Um Informe do Ministério Palestino de Prisioneiros e Libertados revelou ontem que as autoridades israelenses de ocupação prenderam 750.000 palestinos desde 1967. Seis mil palestinos permanecem em prisões israelenses, incluindo 37 mulheres, 245 crianças, 180 detidos administrativos, 12 deputados e vários líderes políticos, em 17 prisões e centros de detenção.

Segundo o informe, as autoridades israelenses prenderam 12.000 palestinos e dezenas de milhares de crianças desde o início da “Al-Aqsa Intifada”, 70.000 palestinos foram presos, entre os quais 800 mulheres e 8.000 crianças.

Mahmud BakHiyazi, detido em 18 de janeiro de 1965, considerado o primeiro prisioneiro palestino, condenado à morte na época. A sentença não foi realizada e, em 1971, Hiyazi foi libertado durante uma troca de prisioneiros entre Israel e o Movimento Fatah.

Fátima Bernawi, a primeira militante palestina presa por Israel, em 1967, também foi libertada durante uma troca de prisioneiros entre Israel e o Movimento Fatah.

O informe revelou que 302 palestinos, presos antes dos Acordos de Oslo e a criação da Autoridade Palestina em 1994, permanecem presos.

As autoridades israelenses prenderam dezenas de milhares de crianças desde 1967, entre os quais 245 ainda se encontram detidos em prisões israelenses e constituem 4,1% de todos os prisioneiros palestinos.

O informe assinala que as mulheres palestinas vivem na mesma situação; as detidas são maltratadas e abusadas em prisões israelenses tanto quanto os homens, mais de 12.000 palestinas foram detidas, 37 delas ainda estão presas.

O informe acrescentou que 1.500 prisioneiros palestinos sofrem de doenças crônicas e necessitam acompanhamento médico, que é negado por parte das autoridades israelenses.

Desde 1967, faleceram 202 presos palestinos nas prisões israelenses, incluindo 70 mortos sob tortura, 51 por falta de atendimento médico, 74 assassinados e 7 foram executados pelos guardas prisionais.

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Traduzido por Dario da Silva.