O Partido Comunista de Israel condenou a repressão mortal de Israel nas Colinas de Golã, em Gaza, na Cisjordânia e no sul do Líbano
O Partido Comunista de Israel (PCI) condenou a repressão mortal nas Colinas de Golã, em Gaza, na Cisjordânia e no sul do Líbano, onde as forças Israelenses atiraram para dispersar os protestos pró-Palestina.
Como resultado, 16 palestinos foram mortos pelos tiros israelenses nos incidentes nas fronteiras Síria e Libanesa neste domingo, marcado pelos Palestinos como o 63o Aniversário da expulsão de seus lares. Além disso, um jovem de 18 anos foi assassinado e 125 se feriram no tiroteio israelense durante a marcha dos Palestinos em Gaza, ao longo da cerca e da fronteira Erez com Israel. O dia, conhecido como Yom An-Nakba, em Árabe, marca o “Dia da Catástrofe”, quando o estado de Israel foi criado, fazendo um número estimado em 800 mil Palestinos de refugiados.
O SG do PCI afirmou, com base na posição comunista histórica que estipula que a solução justa e permanente da causa Palestina se dá através do reconhecimento do direito de autodeterminação do povo Palestino e seu direito de estabelecer seu estado nacional com soberania sobre todos os territórios Palestinos que foram ocupados, em 1967, com AL-Quds (Jerusalém Oriental) como sua capital, e para resolver a questão dos refugiados Palestinos, de acordo com a Resolução 194 da ONU.
De acordo com Nafa’h, esse é o caminho único para alcançar a solução onde os dois estados podem viver em paz e estáveis. Fora disso, a situação só agravará a consolidação do estado de ocupação e negação dos direitos do povo Palestino à sua autodeterminação.
O PCI conclama à organização, em Israel, de uma campanha contra a ocupação e pelo estado independente da Palestina.
O Partido Comunista de Israel chama todos os defensores da democracia e dos direitos humanos em Israel, Judeus e Árabes, para se solidarizarem com a luta do povo Palestino pela libertação nacional, meios de vida decentes e liberdade, e para participarem de uma grande manifestação que acontecerá em Tel-Aviv no domingo, dia 4 de junho, véspera do 44o aniversário da ocupação dos territórios Palestinos..