Estado terrorista de Israel volta a atacar a Faixa de Gaza. Basta de Massacres!
O Povo Palestino tem Direito a sua Terra!
O Dia da Terra Palestina, em 30 de março, marca o início de uma campanha de seis semanas de protestos contra a perda de territórios palestinos que já duram mais de 40 anos, num processo de usurpação do Estado de Israel que teve início em 1976, com a expropriação de áreas para a construção de assentamentos israelenses, o que desencadeou uma greve geral e manifestações dos palestinos, respondidas com a violenta repressão do exército de Israel.
Neste ano de 2018, os ataques promovidos por Israel à Marcha dos palestinos que residem na Faixa de Gaza, em comemoração ao Dia da Terra, já deixaram um saldo de 16 mortos e mais de mil pessoas feridas do lado palestino, inclusive crianças e idosos que participavam da manifestação.
A truculência do Estado Sionista e terrorista de Israel, que não hesitou em utilizar armas letais, além de todo um aparato tecnológico repressivo, contra uma população que portava apenas bandeiras e palavras de ordem, deixa em evidência que estamos diante de mais um genocídio anunciado, numa nova escalada de violência e ações militares israelenses contra o povo palestino.
O acirramento das tensões na região ocorre também como consequência da atitude insana e provocadora do Governo Trump em reconhecer Jerusalém como capital do Estado de Israel, demonstrando, dessa forma, total apoio dos EUA à campanha de usurpação de novos territórios palestinos.
Desde 2009, quando Israel promoveu uma das maiores barbáries humanitárias desse século, com os ataques criminosos sobre a população de Gaza, deixando dezenas de milhares de pessoas mortas, a situação da Palestina piorou substancialmente. Atualmente a Faixa de Gaza se tornou o maior campo de concentração a céu aberto do mundo; quase 30% da população está desempregada, hospitais ainda não foram reconstruídos, e a população padece com o cerco político e econômico que a expõe a todo tipo de privacidade e humilhações. Uma situação que lembra a hedionda política de extermínio adotada pelos nazistas.
Recentemente o Hamas e o Fatah, as duas principais organizações políticas da Palestina, reataram diálogo e se empenharam em ratificar a resistência contra o avanço criminoso de novas desapropriações sionistas em solo palestino. Estima-se que mais de três milhões de palestinos vivem fora de seu país, expulsos pelas invasões dos assentamentos israelenses.
O PCB sempre esteve ao lado da causa palestina, pelo reconhecimento de seu Estado e pela autodeterminação de seu povo. Denunciamos, novamente, mais uma ação criminosa e de terrorismo de Estado, impetrada pelo Governo de Benjamin Netanyahu, que está sob suspeita de corrupção e vê nos ataques militares uma forma de ganhar fôlego perante parte da opinião pública israelense e, assim, recuperar seu prestígio.
Mantemos nossa solidariedade militante e irrestrita à causa palestina e salientamos a necessidade de que o conjunto das organizações progressistas e movimentos sociais no Brasil cerre fileiras, assim como vem ocorrendo em outros países, em defesa do Povo Palestino, pela imediata suspensão das agressões sionistas.
Comitê Central do PCB
31 de março de 2018.