DAVID URRA: O PRÓXIMO OBJETIVO É A SÍRIA. AS TROPAS NORTE-AMERICANAS SAÍDAS DO IRAQUE FORAM ENVIADAS PARA A JORDÂNIA
Fonte: Contrainjerencia
URRA – Segundo informações difundidas recentemente pelo sítio digital “Debka” e reproduzidas por diferentes meios de comunicação, a partir de 8 de dezembro de 2011, as colunas de veículos militares, helicópteros e aviões de transporte militar saíram do Iraque em direção à Jordânia. Estes são compostos essencialmente por grupos das Forças Especiais e, pela primeira vez, os EUA realizam uma operação deste tipo contra a Síria.
Em informações vazadas por profissionais das Forças Armadas norte-americanas, o movimento se realiza com o objetivo de um possível ataque Sírio à Jordânia???!!!, segundo o mencionado sítio.
Segundo a fonte, as forças norte-americanas foram localizadas na base aérea de Al-Mafrag, a uma distância de 10 km da fronteira com a Síria.
Da mesma forma, é possível notar que estas forças se ocupam, nos últimos dias, da construção de torres e postos de controle nas aldeias jordanianas próximas com a fronteira com a Síria.
Igualmente, fontes iraquianas informaram que forças norte-americanas pertencentes à base Al-Anbar, situada numa das províncias ocidentais foram trasladadas à fronteira com a Síria, em território iraquiano. Há dois dias, neste mesmo sítio, publicamos um trabalho onde explicávamos como se desenvolveram os acontecimentos em Síria e as possíveis variantes do que deveria ocorrer (Ver).
Na dita análise, expressamos: “Para isso, estão organizando um ataque fulminante que provoque uma quebra na resistência, no menor tempo possível. Neste caso, se necessitava da participação de aliados do Oriental Médio (Turquia, Jordânia, Arábia Saudita, Qatar e os Emirados Árabes)”. Desta maneira, se corrobora que as monarquias do Oriente Médio estão envolvidas na ofensiva do “Eixo da Guerra”.
Igualmente assinalamos: “Este capítulo aparte possui a intenção de desviar a atenção do conflito sírio com o conflito iraniano. É certo que para o “Eixo da Guerra” os dois países estão na mira, porém o custo de uma agressão ao Irã seria, nas atuais circunstâncias, impagável”. Com esta informação, não ficam dúvidas de que o objetivo é a Síria.
Se observarmos detalhadamente o mapa, nos apercebermos de que a Jordânia, o Iraque e a Turquia conformam um triunvirato que permitiria aos Estados Unidos lançar um ataque localizado sobre o território sírio, que seria muito difícil de ser evitado. Claro que por agora não será uma invasão de tipo clássico, como conhecemos. O procedimento seria utilizar as Forças de Operações Especiais que, com ajuda de mercenários e algumas forças de dissidentes sírios, criariam um caos realizando ações violentas em diferentes cidades e regiões do país, ao Sul, Norte e Leste, penetrando desde as fronteiras limítrofes, onde operariam estes grupos irregulares. Além disso, permitiria refugiarem-se nestes países em caso de ocorrer algum risco no território sírio.
Por outro lado, a operação de informação criaria uma matriz de opinião, na qual se amplificariam e engrandeceriam as ações para “justificar” a necessidade de uma invasão com pretextos humanitários.
Além disso, a operação permitiria destruir a posição da Rússia e da China, que advogam por uma solução pacífica e que se expressa na resolução que apresentou a Rússia no “Conselho de Guerra” da ONU.
Só existe uma coisa que os EUA não calculam. Agora não é a Síria que está em jogo. O Irã sabe que na Síria se está jogando com a possibilidade de uma futura Guerra contra seu país e a Rússia não está disposta a ceder mais terreno. Assim, terá que enfrentar também o Leão iraniano e o Urso russo. Terá condições?
Tradução: Maria Fernanda M. Scelza (PCB)
AFIRMAM QUE UM OFICIAL DA INTELIGÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS É O VERDADEIRO LÍDER DO “EXÉRCITO LIVRE DA SÍRIO”
17 de dezembro de 2011
Fonte: Contrainjerencia
O Exército Livre da Síria, segundo material difundido pela rede Shaam
CONTRAINJERENCIA – O periódico egípcio al Arabi afirmou, nesta sexta-feira, que um coronel norte-americano de sobrenome Cleveland está supervisionando as operações de treinamento e armamento, e é o real líder do chamado “Exército Livre Sírio”.
O jornal acrescenta ainda que Cleveland se movimenta entre os campos de treinamento de sua organização. Este coronel é encarregado de criar um exército constituído por homens armados opostos ao regime sírio, chamado “Exército Livre Sírio”, comentou que os Estados Unidos tinham criado uma base de formação na Turquia, ao norte, no leste do Líbano e em Arbil, no Iraque.
O partido Irmandade Muçulmana, que está exigindo a intervenção militar da Turquia contra a Síria, dispõe de uma milícia treinada pelo pessoal norte-americano, além de receber da inteligência dos EUA inúmeros e equipe técnica.
O periódico afirmou que os serviços de inteligência que estão financiando e armando os mercenários para lutarem contra o exército da Síria exigem que todos os grupos armados passem a se chamar “exército livre”.
Membros da Irmandade Muçulmana confessaram estar por trás dos protestos na província de Daraa, no sul, e Jisr al-Shughour, no norte, e que se propõem formar zonas de proteção como um anúncio à intervenção militar.
O artigo assinala que a página da “revolução síria” no Facebook é administrada por uma rede de inteligência de Bruxelas, que se formou antes dos acontecimentos da Síria.
Também precisa que o web sítio Shaam, formado por jornalistas capacitados que possuem equipes de últimas geração camuflados, vinculados aos satélites dos EUA, são parte das redes de Bruxelas.
Tradução: Maria Fernanda M. Scelza (PCB)