Governo quer destruir a educação superior pública
O atual Ministro da Educação, Abraham Weitraub, concretiza o plano de Bolsonaro e Guedes de tratar a educação como inimiga. Somado com sua política obscurantista contra a ciência, a favor da censura e da ditadura, o governo anunciou um corte de 30% na UFF, UnB e UFBA acusando-as de promoverem balbúrdia. Em seguida anunciou que o corte se estende a todas as universidades e institutos federais.
Este governo não esconde o que quer: acabar com nossos direitos trabalhistas, aprovar o fim da previdência pública, aumentar o desemprego e sugar o orçamento da educação para privatizar nossas universidades, deixando o ensino superior apenas para as elites e a nossa produção de ciência e tecnologia na mão de grandes conglomerados privados, nacionais e internacionais. Sabem que para consolidar o seu projeto autoritário é necessário destruir os espaços que promovem a ciência e o pensamento crítico e farão isso subordinando ainda mais nosso país aos interesses estrangeiros.
É HORA DE O MOVIMENTO ESTUDANTIL DAR UMA RESPOSTA A ALTURA!
Nós que estivemos nas ruas nos momentos mais decisivos do país precisamos organizar nossas universidades para dar um passo adiante e agir imediatamente. Só a mobilização permanente de baixo para cima, a partir dos cursos, dos Centros Acadêmicos, dos coletivos, grupos de pesquisa é capaz de barrar esse desmonte. Precisamos construir um levante em defesa das universidades públicas e da ciência. Realizar assembleias, unificar ações com professores, técnicos e terceirizados, dialogar e convocar toda sociedade a estar ao nosso lado. O apoio da população será decisivo para mostrar as mentiras que Bolsonaro conta sobre nossas universidades.
As entidades nacionais, bem como os CAs, DAs, DCEs devem estar a serviço dessa luta e convocar imediatamente de forma democrática a construção de um plano de lutas unitário. Nossa agenda imediata deve passar por fortalecer todas as iniciativas construídas em cada local, como os atos em defesa das universidades já marcados para o dia 8 de maio, em defesa de uma educação pública, gratuita, de qualidade e popular, afinal balbúrdia é esse governo!
O dia 8 será nosso primeiro passo para esquentar a luta com ações no bandejão, panfletagens, passagens em sala, debates, assembleias e muito mais. Com isso queremos ampliar e fortalecer a convocatória do dia 15 de maio, dia de Greve Nacional da Educação. Vamos juntar todos a caminho de uma grande mobilização que defenda a universidade, o direito a aposentadoria e pare o plano de destruição de Bolsonaro, Weintraub, Guedes e seu governo.
União da Juventude Comunista (UJC)