PCB-SP lança Bancada da Juventude Trabalhadora

imagemJornal O Poder Popular – São Paulo

A pré-candidatura coletiva pretende romper com as dificuldades enfrentadas pelos partidos da esquerda revolucionária e promover um projeto político construído por diversas mãos

No último domingo, dia 26 de julho, o Partido Comunista Brasileiro (PCB) promoveu uma live de lançamento da pré-candidatura da Bancada da Juventude Trabalhadora de São Paulo. O projeto coletivo é composto por Raquel Luxemburgo, Gabriel Tavares, Igor Galvão e Bruno. A bancada pretende unir os interesses dos jovens brasileiros, em especial aqueles que vivem em São Paulo.

A transmissão começou às 19h, com a mediação de Vic Pinheiro e Janderson Nascimento, e contou com a saudação política de Glauber Braga, Deputado Federal (PSOL), de Mauro Iasi, professor da UFRJ e ex-candidato à presidência pelo PCB, de Túlio Lopes, Secretário Nacional de Juventude do PCB ex-candidato a Senador de Minas Gerais, e de Maria Carol, que é diretora de Relações Internacionais da União dos Estudantes (UNE).

Metrópole cortada pelo capitalismo

Raquel Luxemburgo é formada em Química pela Universidade Federal da Bahia e professora de cursinho popular. Em sua fala de abertura, ela lembra que o projeto comunista de mundo significa colocar o trabalhador como protagonista da transformação social. “Precisamos avançar para a superação das opressões e pela liberdade dos explorados e oprimidos”, pontua a pré-candidata.

Estudante de Ciências Sociais na Universidade de São Paulo, Gabriel Tavares sonha em ser professor da rede pública. Em sua exposição, ele traz o dado de que são mais de 25 mil pessoas em situação de rua hoje na capital paulista. “É uma cidade com tantas casas e tão rica, mas com tanta desigualdade”, lamenta. Além disso, ele reforça que o enorme desemprego e a informalidade cada vez maior estão presentes no cenário da cidade junto com a repressão da Guarda Civil Metropolitana.

A bancada conta também com Bruno, que entra em cena levantando a pauta cultural. “Diversos bairros da cidade não têm biblioteca, cinema, museu ou nenhum equipamento público de cultura”, aponta. Ele tem 26 anos, é tatuador e designer. Ele lembra que existe um ataque ocorrendo contra os trabalhadores da cultura: entre 2018 e 2019 a Secretaria Municipal de Cultura reduziu em 10% o orçamento anual da pasta.

“A cidade de São Paulo está partida pelo capitalismo”, declara Igor Galvão, o quarto integrante da bancada, que é estudante de Gestão de Políticas Públicas na Universidade de São Paulo. Ele lembra que não é possível pensar São Paulo sem levar em conta sua região metropolitana, onde reside grande parte dos trabalhadores da capital.

E é desse coletivo que nasce a bancada da juventude trabalhadora. “Fazemos a avaliação de que é necessário organizar a luta da juventude em torno de um projeto novo de sociedade, um projeto que radicalize a democracia através do poder popular, do poder do povo, que supere esse sistema baseado na exploração e na opressão”, conclui Igor.

Para assistir a transmissão na íntegra, acesse:

Para mais informações:

https://www.instagram.com/bancadajtsp/

Ou entre em contato:

igor.franca@usp.br

(11) 98813-0942

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