A UJC: da fundação à primeira reestruturação

imagemLeôncio Basbaum, primeiro dirigente nacional da UJC

Autores: Heitor Cesar de Oliveira e Maria Fernanda Scelza (1)

Pioneirismo na formulação de políticas de esquerda para a juventude no Brasil

A Revolução soviética de 1917 impactaria profundamente não apenas a velha Rússia, mas todo o mundo. Seus impactos não apenas confrontaram a corrente internacional do capitalismo como também a forma como o movimento internacional dos trabalhadores se organizava. Os bolcheviques, principal força política e dirigente da revolução soviética influenciaram os novos rumos tanto organizativos como políticos da classe trabalhadora internacional.

A Internacional Socialista, ou simplesmente II Internacional, centro político do movimento internacional dos trabalhadores, sua força política, organizadora e teórica, seria substituída pela Internacional Comunista, a III Internacional, inspirada e organizada a partir da vitória dos bolcheviques. Em todo o mundo os velhos partidos social-democratas ou socialistas passariam por rupturas e cisões. Novas organizações surgiam sintetizando o novo momento político da luta de classes. Por todo o mundo eram fundados os Partidos Comunistas.

No Brasil, em 1922, foi fundado o Partido Comunista (Seção Brasileira da Internacional Comunista) – de sigla PCB – influenciado tanto pelos bolcheviques, vitoriosos na Revolução Russa, como também pelo desdobramento da luta do nascente movimento operário brasileiro, que não mais se sentia contemplado nas teses do movimento anarquista, carecendo de uma organização que unificasse as novas demandas, mobilizações e lutas e que formulasse um programa de intervenção política.

O PCB, que desde sua fundação buscava se enquadrar nas linhas orientadoras da III Internacional, procurou desenvolver as diretrizes internacionais no Brasil em suas múltiplas vertentes. Uma importante orientação feita pela Internacional Comunista dizia respeito à criação de juventudes comunistas em todo o mundo. Esta tarefa já percorria os partidos comunistas desde 1920, ano do II Congresso do Komintern, que na ocasião também organizou o I Congresso da Internacional da Juventude Comunista.

O PCB procurou cumprir a orientação de organizar sua juventude comunista. Descrevendo o II Congresso do PCB, Moisés Vinhas aponta a importância atribuída já em 1925 para a tentativa de organização de uma juventude comunista brasileira: “(…) Do temário constam relatórios sobre as atividades (…) e organização da Juventude Comunista, que atraíra poucos membros no Rio de Janeiro desde sua criação em janeiro de 1924, deveria receber atenção mais séria do coletivo” (2).

Desde janeiro de 1924, quando em uma reunião do Comitê Central (CC) foi aprovada a criação da JC (3), até a sua fundação em agosto de 1927, o PCB apresentou enormes dificuldades para pôr em prática tal resolução do Komintern. Tais dificuldades começaram a ser superadas a partir da incorporação do trabalho desenvolvido em Recife, Pernambuco, onde a Juventude Comunista começava a dar seus primeiros passos.

Foi encarregado de organizar a juventude o jovem Leôncio Basbaum, convidado a participar de uma reunião do CC do PCB por Astrojildo Pereira. Leôncio Basbaum já desenvolvia trabalhos com jovens comunistas em Recife e Salvador pelo Partido. O próprio Basbaum explica que “decidiram que eu seria, a partir de então, o encarregado do setor juvenil do Partido, com o objetivo de criar uma organização juvenil de caráter nacional (…)” (4).

Ainda em 1926, de maneira bastante embrionária, a Juventude Comunista começou a intervir no seio da sociedade, fazendo um trabalho de recrutamento entre jovens operários e organizando os primeiros Diretórios Acadêmicos do país. No Rio de Janeiro, foram criados diretórios na Faculdade Nacional de Direito, Engenharia e Medicina.

Além da militância, Leôncio Basbaum também trabalhava no jornal “A Nação”, onde passou a escrever uma série de artigos sobre a juventude operária e sobre a necessidade de se constituir uma organização específica da juventude. Conseguiu, através deste jornal, publicar fichas de cadastros para que os jovens preenchessem e enviassem pedindo ingresso na Juventude Comunista.

Em fins de 1926 já havia centenas de inscritos de vários Estados (Rio de Janeiro, Ceará, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Pernambuco, São Paulo e Distrito Federal). Apesar de a Juventude Comunista já esboçar um fortalecimento numérico, algo ainda faltava para pôr em marcha seu processo de organização em nível nacional. Nas atividades do 1º de Maio de 1927, data mais que apropriada, a participação da nova JC ocorreu com grande destaque.

Mostraram-se as demandas de uma juventude que, logo ao romper a infância, era posta em condições de trabalho sofríveis, sem possibilidades de prosseguir com os estudos, além de não possuir uma organização que a representasse. Havia uma demanda organizativa, emulativa, mobilizadora no seio da juventude trabalhadora. Estimulada e estimulando essa demanda, a JC tornou-se pioneira em organização de juventude com características nitidamente de esquerda e com corte classista no Brasil. Ocupando esse espaço no cenário político brasileiro, o espaço da juventude organizada não enquanto classe, já que não era esse o cenário, mas enquanto instrumento de uma classe, agrupando jovens trabalhadores e demais jovens, desde que comprometidos com a classe trabalhadora e sua luta por emancipação.

A Fundação da UJC

O dia 1º de agosto foi escolhido como data para o Ato de Fundação da Juventude Comunista, pois congregava na mesma data o Dia Internacional da Juventude e o Dia Internacional de Luta Contra a Guerra, bandeira, esta defendida pelas juventudes comunistas do mundo todo. Como cerca de 80% a 90% da composição da JC era de jovens trabalhadores, inclusive a maior parte da direção provisória que seria indicada, existiu uma preocupação em vincular a JC com o mundo do trabalho. Assim, o local escolhido para o evento era uma referência para os trabalhadores da época, um importante sindicato: a União dos Trabalhadores Gráficos (UGT), com sede no centro do Rio de Janeiro, próximo ao Campo de Santana.

Comentando a solenidade, Leôncio Basbaum descreve “(…) uma bela festa com discursos, nos quais o que mais se destacou foi o de um jovem metalúrgico, de uns 17 anos, Jaime Ferreira, que não sabia como acabar o seu discurso. Ao fim de quase meia hora, tive de puxá-lo pela manga para que sentasse (…)” (5).

Com a fundação da JC foi indicada uma direção nacional provisória, onde Leôncio Basbaum foi eleito Secretário Geral. Basbaum ocupou o cargo até o ano de 1929, quando completou 21 anos e, seguindo as decisões estatutárias de então da Juventude Comunista, deveria ingressar no PCB. A primeira direção nacional, de caráter provisório, denominado de Comitê Central, era um reflexo das principais características das juventudes comunistas, suas limitações e possibilidades de trabalho. Foram indicados como membros da direção os jovens trabalhadores, na maioria operários: Jaime Ferreira, Elisio, Altamiro, Brasilino, Pedro Magalhães, e os estudantes Artur, Manuel e Leôncio Basbaum.

Com o intuito de potencializar as intervenções da JC, foi criado o jornal O Jovem Proletário. O jornal tornou-se o porta-voz semanal da Juventude Comunista, que teve seu nome alterado para Juventude Comunista Brasileira – JCB (6). O grande mote do jornal eram as denúncias, sendo elas de caráter geral – como a visita de navios de guerra dos EUA – , ou referentes ao cotidiano dos jovens – situação dos jovens trabalhadores e a luta pela redução da jornada de trabalho, bandeira defendida pela JCB. Nos primeiros números foram apresentados à Juventude Comunista as referências internacionais ao trabalho da juventude: textos de Karl Liebknecht, de Lênin, da UJC Soviética (Komsomol) e também, além das denúncias, reportagens sobre a dura realidade vivida pela juventude trabalhadora brasileira e mundial.

No que diz respeito à relação da Juventude com o Partido, Basbaum identificava a maneira como ela seria conduzida no trabalho prático: “embora por vezes ultrapassamos nosso campo de ação, procurando tomar atitudes políticas, na verdade tínhamos de seguir a linha traçada pelo próprio Partido. Nossa ação se limitava a recrutar jovens nas fábricas, nas empresas ou no comércio, e mesmo em escolas superiores (…)” (7).

Dentre as dificuldades iniciais ainda havia o fato de possuir um efetivo de jovens com diferentes graus de estudos, desde analfabetos até estudantes de nível superior. Era preciso traçar uma política que garantisse a unidade de um grupo tão heterogêneo e, principalmente, representasse todos, uma tarefa bastante árdua. Vislumbrando sanar tais carências, a Juventude Comunista lançou mão de diversos tipos de atividades de formação, recreativas e culturais, organizando em 1928 o Centro de Jovens Proletários. Tratava-se de um centro cultural e recreativo que buscava agregar os jovens trabalhadores, fornecendo ao mesmo tempo lazer e conhecimento.

O aumento do prestígio da Juventude Comunista entre os jovens trabalhadores pode ser notabilizado pelas investidas de maiores êxitos, como as reivindicações por setoriais juvenis para atenderem demandas específicas, dentro dos próprios sindicatos (8). Esse fortalecimento da Juventude Comunista, assim como o do próprio PCB não passaria gratuitamente perante das oligarquias que dirigiam o país, as quais viam com preocupação os movimentos sociais e a organização da classe trabalhadora no Brasil. Nas vésperas de seu primeiro aniversário, a Juventude Comunista sofreu um grande revés. Assim como o PCB, que há pouco havia reconquistado a legalidade, foi posta na clandestinidade pela chamada Lei Celerada (9).

Quanto às relações internacionais, a Juventude Comunista solicitou e teve sua inscrição aceita na Internacional da Juventude Comunista, de onde recebeu o convite para participar do seu V Congresso, além de obter uma bolsa de estudos na Escola Leninista, com direito a enviar um membro. Mesmo na clandestinidade, a Juventude Comunista buscou fazer finanças para a viagem até Moscou, sendo representada por seu Secretário Geral, Leôncio Basbaum.

O movimento comunista brasileiro começava a esboçar uma formulação original sobre a realidade brasileira. Este momento de criatividade e originalidade dos comunistas brasileiros teria seu ponto culminante no III Congresso do PCB e no I Congresso da Juventude Comunista, que ocorreriam, respectivamente, em 28, 29, 30 e 31 de dezembro de 1928 e 01, 02, 03 e 04 de janeiro, em Niterói. No interior do PCB e, consequentemente, no da Juventude Comunista, o desenvolvimento tanto da conjuntura nacional, como da luta política fez surgir uma série de discussões sobre o caráter da revolução brasileira, bem como os mecanismos de intervenção do PCB e da Juventude no conjunto dos movimentos sociais e do próprio Estado.

Trata-se de um momento de grandes adversidades conjunturais e políticas, de grande repressão por parte do governo, em que vários comícios chegaram a ser dispersos com tiros pela polícia. Entretanto, o PCB e a Juventude Comunista passaram por um fortalecimento político e numérico, mesmo diante das disputas advindas do Movimento Comunista Internacional.

O I Congresso da JC apontava a necessidade de intensificar a atuação dos jovens comunistas no interior dos sindicatos e desenvolver mais atividades nos setores recreativos e culturais, dando uma maior atenção aos Centros de Jovens Proletários. Leôncio Basbaum demonstra a importância das atividades empreendidas nos centros para a JC: “ele já nos havia trazido excelentes rapazes e moças para a JC e também havíamos decidido esforçar-nos junto aos sindicatos para a criação de departamentos juvenis, a fim de atrair para eles os operários mais jovens (…)” (10).

Após sofrer duras críticas por parte do Komintern contra o Bloco Operário Camponês (BOC) – que em 1928 elegeu dois vereadores para o Distrito Federal – , o PCB desfez aquela organização e começou a afastar do Comitê Central quadros dirigentes considerados intelectuais, buscando se adequar às novas orientações do movimento comunista internacional.

Uma infância forjada em meio à luta de classes

Com o crescimento do movimento fascista na Europa, o Komintern começou a rever a política de confrontamento direto, buscando aliança com os setores democráticos contra a ameaça fascista. Em 1935 foi levado à frente do Komintern Dimitrov, o herói na luta contra o fascismo, que efetua um conjunto de ajustes na linha política do MCI. Relatório apresentado por Dimitrov no VII Congresso do Komintern apontava a necessidade de construção das frentes únicas contra o avanço do fascismo, analisando suas características e o seu crescimento. O documento destacou o tema das frentes antifascistas na juventude, buscando fazer um balanço das atividades das Juventudes Comunistas:

“Nossas Juventudes Comunistas continuam sendo, numa série de países capitalistas, organizações sectárias, desligadas das massas. Sua debilidade principal reside em que se esforçam ainda em copiar as formas e métodos de trabalho dos Partidos Comunistas, e esquecem que as juventudes comunistas não são o Partido Comunista da Juventude. Não percebem que são uma organização com tarefas especiais. Seus métodos e formas de trabalho, de educação, de luta, hão de adaptar-se ao nível concreto e as exigências da juventude” (11).

No Brasil, sentia-se a necessidade de integrar a JC a um movimento mais amplo diante da fascistização do Estado com Getúlio Vargas e da sociedade com a criação da Ação Integralista. Era a oportunidade de sair do isolamento na qual se encontrava e de fato começar a intervir novamente na sociedade. Foi com este espírito que a organização participou ativamente da Conferencia Nacional de Estudantes Antifascista.

Nesta ocasião, ocorreram grandes mobilizações promovidas pela Juventude Comunista e, paralelamente, ocorreu uma série de conflitos físicos entre os comunistas e os integralistas (12). Os mais famosos confrontos foram a chamada Batalha da Sé, em São Paulo, com diversos feridos e quatro mortos, sendo um militante da Juventude Comunista, e no Rio de Janeiro houve fortes confrontos na Cinelândia, centro cultural da cidade. Tornava-se cada vez maior a necessidade de intensificação da luta contra a fascistização do Estado e da sociedade. A conjuntura posta obrigava a Juventude Comunista a diversificar suas formas de resistência e lutas.

A criação do jornal “Juventude”, em 1935, é um reflexo dessa política de resistência ao avanço da extrema direita no país. Esse jornal, que sucedera o Jovem Proletário, buscava ampliar o diálogo da Juventude com as novas demandas, e conclamava a unidade dos segmentos antifascistas. Um documento do CC do PCB, de maio de 1935, apontava a necessidade de se organizar, além dos espaços da JC, os “mais amplos e variados organismos de massas, culturais, recreativos e esportivos e etc nas cidades e no campo” (13).

A resolução apontava para que a JC formasse comitês juvenis da Aliança Nacional Libertadora (ANL) e indicava, também, como prioridade organizar o Congresso da Juventude Proletária, Estudantil e Popular, para que se deliberasse por sua adesão à ANL, fazendo ainda um trabalho entre os estudantes, os jovens operários das fábricas, sindicatos e etc. A ideia era “formar e ampliar a JC dentro de amplos organismos de massa juvenis” (14). Destaca-se a participação dos jovens comunistas nos comícios em todo o país, sendo muitos presos. Em atos simbólicos, eram feitas ironias contra os integralistas, nos quais se enforcavam galinhas verdes em alusão às fardas verdes usadas pelo movimento fascista.

A Juventude Comunista ampliava sua participação nos espaços da ANL, assim como seu raio de diálogo com o conjunto da juventude, começando inclusive a mudar seu perfil, agora com um número crescente de estudantes. Em março de 1935, foi aclamado no Teatro João Caetano, na Praça Tiradentes, no centro do Rio de Janeiro, por proposta de um dirigente da Juventude Comunista, o nome de Prestes para presidente de honra da ANL. Que agora chamava o conjunto dos trabalhadores a derrubar o governo de Vargas e proclamava todo poder à ANL.

Em resposta, o governo de Vargas colocou a Aliança Nacional Libertadora na ilegalidade, desencadeando e intensificando uma série de atos arbitrários por parte do Estado, com fechamento de sedes, prisões e espancamentos. Radicalizava-se a conjuntura brasileira e, nesse ambiente de confronto, ocorre o levante de novembro de 1935. A derrota do levante pôs não apenas o movimento comunista brasileiro, mas todo o conjunto de setores progressistas na defensiva. O governo Vargas intensificou a repressão contra os comunistas. O momento seguinte foi fortemente marcado pelo desmantelamento do Partido e das organizações a ele ligadas, inclusive a Juventude Comunista (15).

A partir desse momento, que perdurou até meados de 1940, a Juventude Comunista passou por uma fase de sobressaltos e grandes incertezas, buscando manter suas atividades e seu funcionamento em meio à ilegalidade e clandestinidade, num cenário de forte criminalização do comunismo. Mesmo nessa quadra marcada pelo adverso, a Juventude Comunista seria central na reorganização do movimento estudantil brasileiro e na organização da União Nacional dos Estudantes. Mesmo sob intensa clandestinidade, a Juventude Comunista, assim como o Partido, cumpriu papel fundamental na luta pela entrada do país na II Guerra ao lado dos aliados contra o Eixo e as potências fascistas, bem como na luta pela redemocratização nacional.

Novas vitórias seriam permeadas por derrotas, perseguições, prisões e mortes. Contudo, mesmo com toda dificuldade, a Juventude Comunista entrava de vez no cenário político brasileiro, tanto pelo seu pioneirismo, como pela sua permanente capacidade de se reinventar e se reorganizar de acordo com as demandas da juventude brasileira e do conjunto da classe trabalhadora. Inegavelmente a história da Juventude Comunista, assim como do PCB, confunde-se com a história do Brasil, de seu povo e de suas lutas.

1) Historiadores e militantes do PCB. Heitor é membro do Comitê Central do PCB.
2) VINHAS, Moisés . O Partidão: a luta por um partido de Massas. SP: HUCITEC, p. 34.
3) PEREIRA, Astojildo. Ensaios históricos e políticos. SP: Alfa-Ômega, 1979, p. 58.

4) BASBAUM, Leôncio. Uma vida em seis tempos: memórias. SP: Alfa-Ômega, 1978, p. 45.

5) Idem, p. 45.

6) Ao longo dos anos, a juventude comunista do Brasil recebeu inúmeros nomes, como Juventude Comunista (JC), Juventude Comunista Brasileira (JCB), Federação da Juventude Comunista Brasileira (FJCB) e União da Juventude Comunista (UJC), nome que permanece até os dias de hoje.

7) BASBAUM, Leôncio. Uma vida em seis tempos: memórias, p. 47.

8) BASBAUM, Leôncio. A História Sincera da República. vol. II, p. 215.
9) Lei posta em vigor no ano de 1927. Tinha como meta a censura da imprensa e a restrição das reuniões. Objetivava atingir, sobretudo, o Movimento Tenentista e o Bloco Operário e Camponês (BOC).

10) BASBAUM, Leôncio. Uma vida em seis tempos: memórias, p. 64.

11) DIMITROV. A Unidade Operária Contra o Fascismo. MG: Aldeia Global Livraria, 1978, pp. 59-60.

12) Movimento nacionalista de nítida caracterização fascista. Os integralistas possuíam como principal liderança o intelectual Plínio Salgado e foram aliados de Getúlio Vargas no início do governo, sendo perseguidos posteriormente.

13) VIANNA, Marly (org.). Pão, terra e liberdade: memória do Movimento Comunista de 1935. RJ/ SP: Arquivo Nacional/ Universidade Federal de São Carlos, 1995, p. 53.

14) Idem, p. 53.
15) UJC. Resolução Política do Congresso Nacional de Reorganização – Histórico da UJC. RJ: Fundação Dinarco Reis, 2006, p. 10.