Abaixo o terrorismo de Estado de Israel!
Aviação israelense bombardeia Gaza pelo terceiro dia consecutivo
AbrilAbril
Os ataques prosseguiram na madrugada e manhã desta quarta (12/05), destruindo infraestruturas e provocando dezenas de vítimas. Na Cisjordânia, as forças israelenses prenderam mais de 40 palestinos e mataram dois jovens.
O número de vítimas mortais civis dos ataques aéreos israelenses contra o enclave costeiro cercado subiu para 48, incluindo 14 crianças e três mulheres, revelou o Ministério palestino da Saúde numa atualização às 13h (hora local) do dia 12/05, acrescentando que 304 pessoas ficaram feridas desde o início dos ataques, na segunda-feira.
De acordo com a agência WAFA, a aviação israelense levou a cabo mais de 40 ataques contra vários pontos na Faixa de Gaza na manhã desta quarta-feira, a que se juntam outros cem ataques promovidos antes, destruindo edifícios, fábricas e residências.
A PressTV refere que dois comandantes do Hamas foram mortos nos ataques da manhã do dia 12, em que a aviação israelense voltou a bombardear, pelo terceiro dia consecutivo, as sedes da Polícia e das forças de segurança em Gaza, bem como a Universidade Islâmica de Gaza.
O Exército israelense afirmou que os comandantes eram oficiais dos serviços de inteligência do Hamas e que os ataques eram uma resposta às «centenas de mísseis» lançados a partir de Gaza nas 24 horas anteriores, acrescentando – revela a PressTV – que se trata do seu «maior ataque desde 2014».
Entretanto, as Brigadas al-Quds, ala militar do movimento Jihad Islâmica, anunciaram que tinham lançado esta manhã 100 rockets para as cidades israelenses de Telavive, Ashkelon, Be’er Sheva e Sderot, noticiou o Palestine Today.
Também como resposta ao bombardeamento continuado de alvos civis na Faixa de Gaza, as Brigadas Izz ad-Din al-Qassam, do Hamas, dispararam mais de 300 mísseis, nesta quarta-feira, para território israelense, informa a PressTV.
A mesma fonte revela que, desde segunda-feira à noite, na sequência da brutal intervenção das forças israelenses no complexo da Mesquita de al-Aqsa, grupos da resistência palestina lançaram mais de mil rockets para território israelita. As autoridades israelenses confirmaram cinco mortes como consequência destas ações.
Pelo menos cem israelenses ficaram feridos, segundo a imprensa hebraica. O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, afirmou que Israel é responsável pelas consequências das atrocidades na Mesquita de al-Aqsa, em Jerusalém, cujas chamas «se alastraram a Gaza», informa a PressTV.
O dirigente político disse ainda que representantes do Catar, do Egito e das Nações Unidas tinham estado em contato com o Hamas, apelando à calma, mas sublinhou que se Israel «quiser escalar o conflito, a resistência está pronta, se eles quiserem parar, a resistência está pronta».
Por seu lado, o ministro israelense da Defesa, Benny Gantz, avisou que «isto é apenas o princípio» dos ataques de Israel, noticia a PressTV.
Mais de 40 detenções na Cisjordânia ocupada
As forças de ocupação israelenses efetuaram ataques, nesta madrugada do dia 12 em vários pontos da Margem Ocidental ocupada, tendo detido mais de 40 palestinianos, na sua maioria ex-presos, segundo revelou a Sociedade dos Prisioneiros Palestinos.
As detenções tiveram lugar nos distritos de Hebron (al-Khalil), Nablus, Tulkarem, Tubas e Qalqilia, revela a agência WAFA.
A mesma fonte indica que dois jovens palestinianos foram mortos a tiro por soldados israelenses. Rashid Muhammad Abu Arreh, de 16 anos, foi atingido com disparos no pescoço e no peito, e teve morte imediata, na sequência de confrontos entre residentes de Tubas e as forças de ocupação.
No campo de refugiados de Fawwar, a sul de Hebron, soldados israelitas mataram Hussein Titi, de 26 anos, durante um raide em que efectuaram detenções, noticia a WAFA.
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Imagem: Al Jazeera