Justiça para Sofia Gisele! Nenhuma vida LGBT a menos!

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Na última sexta-feira, dia 11 de fevereiro, mais uma travesti foi assassinada no Estado do Ceará. Com apenas 22 anos, Sofia Gisele foi tirada de suas amigas e amigos, de sua família, de seus sonhos e da nossa classe.

Há treze anos consecutivos, o Brasil é o país que mais mata mulheres trans e travestis no mundo. 82% delas são negras, evidenciando a materialização do racismo e do machismo no cotidiano da vida das LGBTs pertencentes à classe trabalhadora. Para o capitalismo, as vidas de travestis não importam. O assassinato de Sofia, motivado pela transfobia, infelizmente é constante em nossa dura realidade, assim como a precarização das condições de vida e trabalho.

Vivemos uma conjuntura de acirramento do conservadorismo, que serve como mecanismo de controle do capitalismo sobre a classe trabalhadora em todas as dimensões da vida, inclusive no que se refere às nossas expressões de gênero e identidade enquanto LGBTQIA+.

Por isso, entendemos que precisamos nos organizar para romper com o sistema que marginaliza e desvaloriza a existência de tudo que não é cisgênero, pela memória de Dandara, de Karen, de Sofia, por todas aquelas que sobrevivem e por nós mesmas/mesmos. Queremos uma sociedade que não apenas nos “inclua”, mas uma sociedade em que possamos permanecer vivas, alegres e amar de forma camarada, uma sociedade em que toda a humanidade seja livremente emancipada.

JUSTIÇA PARA SOFIA!

NENHUMA VIDA LGBT A MENOS!

LGBTS VÃO À LUTA REVOLUCIONÁRIA!

PELO PODER POPULAR!

Coletivo LGBTComunista.

Secretaria de Gênero e Diversidade Sexual PCB-CE

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