Palestina no caminho pela a liberdade

O Estado Sionista de Israel continua sua agressão contra nosso povo na Faixa de Gaza realizando verdadeiros crimes contra a humanidade e ignorando a opinião pública mundial que repudia as violentas ações contra as crianças, mulheres e idosos. O mundo não suporta mais assistir os bombardeios de hospitais, escolas, casas, Igrejas e mesquitas, práticas da política de apartheid israelense

O mundo enfrentou os nazistas quando praticaram os seus crimes contra a humanidade. A violência e a discriminação nazistas foram rejeitadas pelas comunidades e governos internacionais. Hoje, o Estado Sionista de Israel, utiliza os crimes Nazistas que a história testemunhou na segunda guerra mundial.

Nestes 18 dias de violência, Gaza chora a morte de 850 palestinos e vive sob o cenário de mais de 6000 feridos, sendo 75% de crianças, mulheres e idosos e testemunha a fuga de milhares de palestinos dos bombardeios.

A imprensa denuncia as ações desproporcionais do exército israelense: bombardeios em prédios civis, hospitais, escolas-abrigos administradas pela UNRWA, proibição de circulação das ambulâncias, atiram contra médicos e jornalistas, mortes cotidianas confirmando a barbárie de um exército construído pelos grupos terroristas Urgon e Shter, que já praticavam massacres para expulsar o povo palestino de sua terra antes de 1948.

Os Comitês da Palestina Democrática no Brasil repudiam a violência cometida pelo Estado Sionista de Israel sobre a Palestina e declaram:

1. Reconhecemos a grande importância da Nota do Governo Brasileiro que condena as agressões do Estado de Israel na Faixa de Gaza. A solicitação de investigação da violação dos direitos humanos e a convocação do Embaixador do Brasil em Israel para consultas chegou no tempo certo e fortalecerá a posição mundial, provocando o fim dos massacres e dos crimes da guerra do Estado Sionista de Israel. Somos agradecidos a este ato de coragem e soberania do governo brasileiro.

2. Solicitamos ao governo brasileiro uma orientação aos brasileiros-judeus para não imigrar a Israel, para que não façam parte das colônias e assentamentos ilegais construídas em terras palestinas e que não prestem serviço militar, deixando de ser parte do exército assassino sionista.

3. Agradecemos e valorizamos todas as manifestações de solidariedade das diversas forças políticas e sociais que representam os seguimentos da sociedade brasileira, enfrentando também todas as mentiras e manipulação da mídia pró Israel, administrada pelo sionismo e pelo imperialismo.

4. Este é o momento de fortalecer a campanha de Boicote contra o Estado Sionista de Israel. Solicitamos a expulsão do Embaixador Israelense, bem como o fechamento da Embaixada de Israel no Brasil como forma de protesto às agressões cometidas em Gaza. Desejamos que Brasil torne o seu território livre da entidade sionista.

5. A proteção mundial para nosso povo é necessária e torna-se um compromisso da sociedade mundial e das instituições internacionais. Unidos somos mais fortes para exigir da ONU e do Conselho de Segurança intervenções em defesa dos povos que estão sob ocupação.

Agradecemos o comprometimento e as mobilizações da comunidade palestina e suas entidades no Brasil. Impactantes manifestações, marchas, passeatas, palestras e entrevistas em diversas cidades se transformaram na voz dos palestinos e atingiram os corações e mentes dos justos que, hoje, se somam na condenação dos ataques sionistas e na defesa da Palestina Livre. Cumprimentamos nosso povo que está lutando pelo fim de ocupação e pela sua liberdade, cumprimentamos a sua resistência e sua força de vontade em seu enfrentamento contra a máquina assassina do ocupante. Também cumprimentamos todas as forças políticas e sociais brasileiras que manifestaram apoio e solidariedade com o povo palestino e exigiram o fim dos ataques de Israel na Faixa de Gaza.

A Palestina Livre é uma construção coletiva! A solidariedade internacional é o caminho da nossa liberdade! Somos todos palestinos!