Terroristas sionistas descobertos em suposta “agressão a judeus” em Paris
Resumen Latinoamericano. HispanTV. 4 de maio de 2015
Militantes do grupo sionista “Liga de Defesa Judia”, cercados pela Polícia no boulevard Voltaire da capital francesa, Paris, no Dia Internacional dos Trabalhadores. 1° de maio de 2015.
Testemunhas presenciais desmascararam membros de um grupo sionista francês – caracterizado como terrorista nos Estados Unidos – por trás do que os meios de comunicação apresentaram como uma agressão de militantes pró-palestinos a dois judeus em Paris, no sábado.
“Éramos doze pessoas e, ao nos aproximarmos da Rue des Boulets, passamos ao lado de uns 50 membros da LDJ (Liga de Defesa Judia) e do Betar”, atesta a página The Eletronic Intifada de um militante francês de 28 anos, de nome Michael, do Coletivo Antifascista Paris Subúrbio (CAPAB, sigla em francês).
O encontro ocorreu no boulevard Voltaire, no centro da capital francesa, na sexta-feira, 1° de maio, Dia Internacional dos Trabalhadores, às 15 horas, hora local.
Muitos membros dos dois grupos sionistas violentos estavam mascarados e alguns levavam porretes, descreve o jovem antifascista, cujo sobrenome é omitido por motivos de segurança, porém que é apresentado como conhecedor dos movimentos sociais locais.
“Ao passar, essas pessoas começaram a nos cuspir e insultar”, relata Michael, e prossegue dizendo que “golpearam uma das mulheres que usava um lenço palestino” e que isto deu lugar a insultos e trocas de socos entre os antifascistas e os vândalos sionistas, provocando a intervenção das forças da ordem.
“A Polícia nos empurrou para fora do local, porém deixaram os da LDJ ficar no entorno do metrô Rue des Boulets, com máscaras e porretes, permitindo que ocupassem a área e fizessem o que bem entendessem”, conclui o antifascista francês.
A briga foi apresentada no dia seguinte por diferentes meios de comunicação israelenses, e por outros relacionados, como uma agressão a “dois jovens judeus” por “40 membros da escória” – sem mostrar nenhuma fotografia como prova, nem os nomes dos supostos agredidos.
Noticiaram que os supostos agressores eram vinculados ao movimento de Boicote, Desinvestimentos e Sanções (BDS), contra o regime israelense, e ao coletivo pró-Palestino Gaza Firm, do qual Michael disse não ter visto ninguém no 1° de maio.
A crescente popularidade deste movimento levou a uma reação israelense nas últimas semanas, que incluiu a difamação em meios de comunicação e medidas legislativas com impacto sobre a política exterior de Washington.
A Liga de Defesa Judia foi fundada em 1968 pelo rabino racista Meir Kahane em Nova York, noroeste dos EUA. O Escritório Federal de Inteligência (FBI, sigla em inglês) a classificou com organização terrorista.
Posteriormente, Kahane se mudou para a Palestina ocupada e fundou ali o partido ultradireitista Kach, proibido em 1994, após declarar publicamente seu apoio à matança cometida por Al-Jalil (Hebron) e pelo terrorista – também nova-iorquino – Baruch Goldstein.
Em 2004, um documentário da cadeia televisiva France 2 revelou que a LDJ usava um edifício oficial custodiado pela Polícia para treinar artes marciais e, no ano passado, o grupo recebeu declarações públicas de apoio do primeiro ministro francês, Manuel Valls, e da dirigente nacionalista Marine Le Pen.
O movimento Aliança Yosef Trumpeldor (BETAR, sigla em hebreu), fundado em 1929 na Letônia pelo judeu russo sionista Zeev Jabotinski, se destacou por suas agressões terroristas na Palestina durante a ocupação colonial britânica anterior a 1948.
As acusações de “antissemitismo” e as denúncias de falsas agressões a judeus são uma estratégia habitual dos círculos sionistas para calar aqueles que se opõem ao regime israelense e a suas redes de influência.
Fonte: http://www.resumenlatinoamericano.org/2015/05/04/francia-descubren-a-terroristas-sionistas-en-supuesta-agresion-a-judios-del-1-m-en-paris/
Tradução: Partido Comunista Brasileiro (PCB)