Ministro israelense apela para a matança de palestinos para colocar fim à violência

imagemOs ministros aprovam a proibição da entrada daqueles que aderirem ao BDS em Israel

Resumen Latinoamericano / PalestinaLibre / 21 de outubro de 2015 – O ministro israelense de educação, Naftali Bennett, na terça-feira, apelou para a matança dos palestinos que realizarem ataques em represália aos soldados e colonos israelenses nos territórios palestinos ocupados.

“Nossa estratégia contra a escalada de violência na Cisjordânia e Jerusalém (Al-Quds) se assenta em dois pilares fundamentais: primeiro, matar os atacantes palestinos e, segundo, destruir suas habitações”, declarou Bennett em uma entrevista concedida à televisão israelense.

Em declarações similares, em 10 de outubro passado, um rabino israelense incentivou as forças de segurança do regime de Tel Aviv a acabar com a vida dos palestinos feridos nos enfrentamentos palestino-israelenses.

Os ministros aprovam a proibição da entrada daqueles que aderirem ao BDS em Israel

PalestinaLibre / 21 de outubro

O projeto de lei de Habait Haieudí também poderá manter fora do país todos aqueles que não são cidadãos ou que não tenham residência permanente e que boicotam Israel.

O Conselho de Ministros recebeu um projeto de lei que deverá ser aprovado amanhã, segunda-feira, pedindo a proibição das pessoas que boicotam Israel de entrarem no país. A iniciativa trazida pelo deputado Yinon Magal (Bait Yehudi) estabelece que qualquer pessoa que não seja cidadã ou residente permanente, que peça ou incentive o boicote a Israel ou pertença a uma organização que o faça, não poderá receber um visto ou permissão de residência.

“Não podemos permitir que alguém que esteja tentando prejudicar o Estado de Israel possa entrar livremente”, disse Magal depois de apresentar o projeto de lei. Segundo Magal, “qualquer pessoa que conclame o boicote a Israel se equipara a utilização do terrorismo contra o país, sendo impensável permitir que circule livremente pelo país sem ser incomodado”.

Os deputados da União Sionista, Yesh Atid, Kulanu, Judaísmo Unido pela Torá, Shas e a iniciativa de Magal, associada ao Likud, co-patrocinaram este projeto.

O projeto de lei define “boicote” conforme o projeto de lei anti-boicote, do ano de 2011, como “impedimento deliberado dos laços econômicos, sociais ou acadêmicos ou vínculos com uma pessoa ou outro organismo apenas por estar relacionado com o Estado de Israel, suas instituições ou regiões sob seu controle, com a finalidade de prejudicar econômica, social ou academicamente”.

O projeto de lei tampouco aprofunda a possibilidade de conflito com a Lei do Retorno, que estabelece que toda pessoa judia ou com ao menos um avô judeu pode chegar a ser um cidadão de Israel, independente de tal pessoa defender o boicote de Israel ou Cisjordânia.

A proposta também permite ao ministro do Interior fazer exceções à lei em circunstância especiais, que não figuram, mas que poderiam ser acrescentadas nas comissões legislativas.

Uma parte explicativa do projeto de lei assinala que nos últimos anos houve um aumento de incentivos ao boicote a Israel.

“Parece que [os boicotes são] uma nova frente na guerra contra Israel, pela qual o Estado, até o momento, evitou uma adequada preparação”, disse o projeto de lei. “Este projeto de lei tem por objetivo evitar que as pessoas ou representantes de empresas e organizações que defendem o boicote aIsrael atuem dentro de nosso território para promover suas ideias”.

Fonte: http://www.jpost.com/Israel-News/Politics-And-Diplomacy/Ministers-approve-banning-boycotters-from-entering-Israel-427375

Fonte: Lahav Harkov, The Jerusalem Post / Rebelión (Tradução do inglês para Rebelión por J. M.)

Fonte: http://www.resumenlatinoamericano.org/2015/10/21/ministro-israeli-urge-a-matar-palestinos-para-poner-fin-a-la-violencia-los-ministros-aprueban-la-prohibicion-de-entrar-en-israel-a-quienes-se-adhieran-al-bds/

Tradução: Partido Comunista Brasileiro (PCB)