Morreu Paulo Renato
Este texto está circulando na internet, sem menção ao autor e à fonte. Assim mesmo, decidimos divulgá-lo, por concordarmos com as observações.
Queremos chamar a atenção para a unidade entre os tucanos e o governo Dilma nas homenagens ao ex-ministro da Educação de FHC.
Vários ministros compareceram ao enterro, entre os quais Orlando Silva (PCdoB), ex-presidente da UNE na época de Paulo Renato, e que fez a seguinte declaração no evento (veja na foto):
“Paulo Renato pensava o Brasil e tinha um compromisso com o pais”.
Morreu Paulo Renato:
Morreu sem retrucar seu título de “Ministro-Rei da Privatização da Educação”.
• Morreu sem explicar as milhares de assinaturas de jornais e revistas do PIG (só as do PIG) para as escolas de São Paulo.
• Morreu sem explicar a compra sem licitação das mais de 200 mil cópias do Windows da Microsoft à qual seu irmão era advogado.
• Morreu sem explicar a “Lei de Mensalidades”, uma medida para salvar as faculdades privadas que estavam com alto índice de inadimplência.
• Morreu sem explicar sua insistente defesa da privatização da Petrobrás.
• Morreu sem explicar a responsabilidade na distribuição de centenas de milhares de livros de conteúdo adulto para crianças em fase de alfabetização ou que orientavam alunos do ensino médio a acessar sites pornográficos.
• Morreu sem explicar suas ligações com o di Gênio do Objetivo onde seu outro irmão era o chefe do setor de audiovisual .
• Morreu sem explicar o sucateamento das escolas técnicas na gestão FHC, da qual foi ministro.
• Morreu sem explicar suas relações com os hermanos de España , o Grupo Santillana (editora Moderna).
• Morreu sem explicar os 8 anos sem reajustes salariais dos professores de universidades federais.
• Morreu sem explicar as milhares de universidades privadas que se expandiram com critérios para lá de discutíveis.
• Morreu sem explicar os contratos suspeitíssimos com a Fundação Carlos Vanzolini e o grupo Positivo, responsáveis pela elaboração e impressão de milhares de atlas com m últiplos Paraguais, cartilhas para professores e alunos cheias de erros conceituais, de português e de digitação.
• Morreu sem explicar sua relação carnal com a Editora Abril e com o grupo COC.
• Morreu sem explicar a mágica de um Conselho Estadual de Educação, dominado por representantes de escolas privadas e de empresas financiadoras das campanhas eleitorais do PSDB.
• Morreu sem explicar como atuava sua empresa de consultoria – a PR Consultoria – que se fingia de morta, mas seu idealizador, Paulo Renato, e seus parceiros estavam vivos até demais.
• Morreu sem explicar as razões do desempenho pífio dos alunos do estado mais rico do país nos exames oficiais de avaliação nacional.
• Morreu sem explicar porque, de repente, mandou cancelar sua “jenial” proposta de dois professores por sala de aula.