Argentina: marcha contra o FMI em 9 de julho
Buenos Aires
Prensa Latina
Um grupo de personalidades políticas, da arte e da cultura, convocam a população argentina para marchar contra o retorno do Fundo Monetário Internacional (FMI) no próximo dia 9 de julho, quando se cumprirão os 202 anos da independência argentina.
“A pátria não se rende”, sublinha a palavra de ordem da iniciativa, à qual aderiram a presidenta das Avós da Praça de Maio, Estela de Carlotto; a destacada lutadora pelos direitos humanos Taty Almeida, das Mães da Praça de Maio-Linha Fundadora; atores; cantores; jornalistas e sociólogos, entre outras figuras desta nação.
‘Convocamos este 9 de julho para gritar não ao FMI, às 13:00 horas (local), na Avenida 9 de julho e Moreno, não falte porque a pátria não se rende, traga sua bandeira’, assinalam De Carlotto e Almeida, o jornalista Titi Fernández e a cantora Adriana Varela.
No convite para marchar na próxima segunda-feira em uma data pátria tão significativa também aparecem o ator Carlos Barraymundo, seus colegas Carolina Papaleo e Paola Barrientos, entre outras vozes.
A convocação, que circula pelas redes sociais, pede aos argentinos para saírem às ruas a protestar contra o acordo de empréstimo pedido pelo Governo Macri ao FMI de um montante de 50 bilhões de dólares, e para defender a pátria.
Esta nação austral celebrará na segunda-feira os 202 anos de sua definitiva independência quando, em 9 de julho de 1816, depois de vários séculos de domínio colonial espanhol, foi declarada pelo histórico Congresso de Tucumán das então Províncias Unidas do Rio da Prata.
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