Repúdio à violência contra servidores de Maceió (AL)!

imagemO prefeito Rui Palmeira (PSDB/DEM) entrou na onda de atacar os trabalhadores municipais com a violência clássica de quem defende os interesses do grande capital. Já vimos esse filme ocorrer em outras capitais e estados do país nos últimos anos e todos possuem o mesmo roteiro: diminuir o orçamento público gasto com a população em favor dos interesses financeiros de poucos. Neste caso indecoroso, para garantir o sistema da dívida que compromete boa parte do orçamento municipal de Maceió para agiotas disfarçados de organismos de investimento e bancos, a prefeitura decidiu cortar no bolso do trabalhador municipal.

Através de uma infame manobra que conta com o apoio de boa parte dos vereadores do município, Rui Palmeira apresentou dois Projetos de Lei (PL) que pretende mutilar o Plano de Cargos e Salários dos servidores municipais e retirar gratificações previstas em lei, que garantem adicional à insalubridade, difícil acesso e outras conquistas realizadas com muita luta.

Atentos e aguerridos, os servidores públicos da capital há alguns dias fazem ampla mobilização e conscientização com todos os setores da sociedade maceioense e alagoana para barrar essa proposta. Nesta terça, 9 de abril, foi deflagrada uma greve geral dos trabalhadores municipais. A greve foi marcada para esse dia porque também ocorreria sessão para tramitação dos dois PLs. Naturalmente os servidores se concentraram nas dependências e nos arredores da Câmara Municipal de Maceió, que deveria ser a casa do povo, para pressionarem os parlamentares a dizerem não aos PLs.

Mas os trabalhadores andam sendo maltratados no Brasil. Os poderosos não querem saber do povo nem do Poder Popular. Assim, ocorreu um duro confronto das forças do Estado, reprimindo e empurrando jovens contra a parede, machucando mulheres, botando idosos para correr, e atingido e ferindo os trabalhadores que estavam legitimamente protestando contra esse ataque e defendendo seus direitos. A barbárie, que derramou sangue e levou feridos a hospitais e pronto socorros, contou com a cumplicidade violenta da PM do Governo do Estado – afinal, quando o assunto é a austeridade fiscal e cortes no salário dos servidores, as diferenças políticas dos diversos partidos da ordem do capital desaparecem!

Os trabalhadores do município de Maceió resistem bravamente. O PCB conclama toda a população de Maceió a defender e apoiar esses trabalhadores. Afinal, são eles que cotidianamente fazem com que as Políticas Públicas sejam efetivadas e minimizem os problemas enfrentados pela sofrida população da maltratada capital alagoana. Sem o salário desses servidores, vários pequenos e médios estabelecimentos comerciais fechariam as portas, taxistas perderiam passageiros, clínicas, lanchonetes, bares e salões de beleza diminuiriam suas receitas e tudo isso aprofundaria a grave crise econômica que atinge nosso estado.

Já a economia que a prefeitura pretende realizar não vai ser revertida em nada de proveito para a sociedade maceioense. Os 12 milhões de folga anual no orçamento que Rui Palmeira pretende “economizar” não servirá para investir em novos concursos nem para mais escolas, e ficará nas mãos de alguns poucos privilegiados, aquele 1% que esnoba na cara da maioria da população brasileira.

De que lado você está nesta batalha?

Defender a causa dos trabalhadores municipais é defender o bem comum para Maceió!

Pela retirada imediata dos dois Projetos de Lei!

Em defesa das conquistas dos servidores públicos municipais de Maceió!

Vamos fortalecer a Greve Geral na capital alagoana!

Só a luta muda a vida!

PCB-AL