Toda solidariedade aos que lutam pela causa palestina!

imagemA luta pela solidariedade internacional não é crime!

ABAIXO O SIONISMO, MASCARADO OU NÃO!

No final da manhã deste sábado, 23/11, mais um episódio, dentre outros havidos recentemente, reforça o alerta contra a perseguição que se desencadeia contra aqueles que se somam à causa palestina, denunciam a barbárie e o genocídio da população civil da Palestina, especialmente na Faixa de Gaza, promovidos pelo governo sionista de Israel.

A detenção do ativista Thiago Ávila ao desembarcar no aeroporto de Guarulhos pela Polícia Federal, após regresso de uma viagem de solidariedade ao povo libanês, vítima igualmente de um massacre perpetrado pelo sionismo do governo israelense, com submissão a interrogatório para “esclarecimentos” sobre sua conduta no exterior, deve ser repudiada veementemente. O ato da Polícia Federal muito se assemelha ao que praticavam os agentes da repressão durante a ditadura empresarial-militar de 1964 quando regressavam do exterior parentes e amigos de exilados políticos, para, naquele contexto, prestarem “esclarecimentos” sobre suas viagens. Muitas e muitos foram, por conta disso, presos, torturados e ficaram incomunicáveis por largos períodos.

O ocorrido com o ativista acima citado não é fato isolado, dada a recente condenação do jornalista Breno Altman, falsamente acusado de ter injuriado membros da comunidade judaica. Breno vem sofrendo um conjunto de processos judiciais por parte da Confederação Israelita do Brasil, objetivando calar a voz desse judeu antissionista, estratégia esta conhecida como SLAPP – Strategic Lawsuits Against Public Participation (Ações Judiciais Estratégicas contra a Participação Pública), um derivativo do lawfare, cujas trágicas consequências políticas, sociais e econômicas são de conhecimento geral.

Soma-se a essa quadra de perseguições que vêm sofrendo os que levantam suas vozes em solidariedade ao povo palestino e contrárias às práticas nazistas do governo de Israel, a recente instauração de processo de expulsão de estudantes da USP pela Reitoria da Universidade por causa da participação destes em atos de apoio à causa palestina e contra os crimes de lesa-humanidade, assim configurados segundo o Tribunal Penal Internacional, pela prática genocida do governo sionista de Israel contra o povo palestino e, mais recentemente, também contra o povo do Líbano.

Todos esses episódios revelam a ação do lobby sionista no Brasil, o qual tenta constranger ativistas e organizações que denunciam o genocídio em curso e as responsabilidades deste crime contra a humanidade praticadas pelo primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu e seu gabinete de assassinos e lacaios do imperialismo estadunidense, com especial destaque para o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant.

É preciso ter a máxima atenção quanto a esses fatos, pois é inequívoco que a serpente do fascismo grassa entre nós, como por esses dias mais uma vez se demonstrou ante a explosão de bombas por um dos seus filhotes em Brasília, assim como o paulatino desvelamento das ações golpistas de Bolsonaro e sua trupe no final de 2022. Atenção, repúdio, solidariedade, soma de forças e mobilização para o extermínio dessa víbora em nosso país.

O Partido Comunista Brasileiro (PCB) denuncia esta atitude arbitrária das autoridades brasileiras contra ativistas e movimentos sociais que denunciam as barbaridades do genocídio em curso e exige, além do fim dos ataques, a responsabilização criminal desses monstros sionistas que já mataram mais de 50 mil pessoas desde 07 de outubro de 2023. Defendemos o rompimento de relações diplomáticas, econômicas e de todo tipo com o Estado terrorista de Israel.

Palestina Livre do Rio ao Mar!
Pelo fim da agressão ao povo do Líbano!

Partido Comunista Brasileiro- PCB