UJC: expressiva bancada no 42º Congresso da UBES
Através das propostas para construir uma escola popular, lutar contra o avanço da privatização da escola pública, combater as diversas formas de reacionarismo na educação brasileira e a defesa da atualidade do socialismo, os jovens comunistas mobilizaram quase 100 jovens para o congresso e mais de 40 delegados.
Apesar de o congresso ter sinalizado a construção de lutas unitárias importantes contra os ataques do governo golpista aos estudantes e trabalhadores, os espaços de debates foram muito restritos e pouco participativos para os estudantes. A lógica despolitizada e burocrática ainda é predominante atualmente na entidade. O resultado foi um congresso muito aquém das responsabilidades da UBES, principalmente após os levantes de ocupações secundaristas em 2016.
Fortalecer e construir a UBES pela base é uma tarefa primordial para os jovens comunistas. Nesse sentido, a UJC atuou no congresso com firmeza em suas críticas e contribuindo para a articulação de um campo de oposição de esquerda à direção majoritária da UBES. A chapa da oposição contou com os seguintes coletivos: UJR, Movimento Mutirão, Juntos, RUA, Vamos à Luta, além da UJC. A chapa “Oposição UBES na rua” conseguiu quase 16% dos votos e, apesar da derrota, cumpriu um importante papel de polarizar politicamente com o continuísmo, a inércia e a conciliação representados na chapa liderada pela UJS e aliados.
A participação da UJC no congresso da UBES marca a concretização de um importante objetivo dos jovens comunistas em 2017: a retomada pela base da atuação da UJC nas entidades nacionais do movimento estudantil. Objetivo alcançado que apenas aumenta a responsabilidade da UJC frente às massas juvenis, questão que será amplamente debatida em breve no VIII Congresso Nacional da UJC.
Coordenação Nacional da UJC