Coletivo Ana Montenegro participou do Ato Oito de Março
O Coletivo Ana Montenegro participou do Ato Oito de Março, no começo deste mês. A concentração ocorreu no Vão Livre do Masp, no período da manhã e seguiu até o cruzamento com a Rua Augusta, onde ocorreu intervenções teatrais. Essa parada simbólica teve carácter de denúncia da violência contra às mulheres, lésbicas, transsexuais, homossexuais e bissexuais. Após as intervenções, o ato seguiu pela Rua da Consolação ocupando três faixas, pois já chegava aproximadamente a 8 mil pessoas. O encerramento ocorreu por volta das 14h00, na Praça Roosenvelt, com falas políticas e apresentações artísticas, que sensibilizavam os participantes, dando visibilidade as violências tão enraizadas na cultura dominante.
Nosso coletivo contou com a contribuição forte e talentosa da feminista MC Luana Hansen, que nos representando no carro de som principal, durante todo o trajeto, encantou a todos com suas letras de protesto. A ela rendemos os nossos agradecimentos e declaramos que é uma grande honra e orgulho trilhar as trincheiras da luta, com uma mulher guerreira desse porte.
Por sua vez, enquanto representação do PCB, clamamos a organização das feministas rumo à construção da revolução socialista, alicerçada no enfrentamento direto ao interesses e desmandos do Capital, afinal, a violência contra a mulher só aumenta conforme o sistema capitalista aprofunda seus mecanismos de exploração, expropriação e dominação humana.
Não deixamos de afirmar, que para enfrentar este sistema opressivo é necessário organizar um Poder Popular de fato, organizando nossa classe para romper com a sociedade do Capital, no sentido da emancipação da Classe Trabalhadora, pela emancipação da mulher e pela emancipação da humanidade!
Toda essa construção foi possível pela participação das organizações como: Marcha Mundial das Mulheres, União Brasileira de Mulheres, Rede Mulher e Mídia, Casas de proteção às mulheres, Movimento Mulheres em Luta, Pão e Rosas, Marcha das Vadias, Centrais Sindicais, Movimentos Populares e Partidos.
Por fim, agradecemos e saudamos à militância do PCB, da UJC, da Unidade Classista, do Coletivo Minervino de Oliveira e, sobretudo, a militância do Coletivo Ana Montenegro, pela belíssima construção deste processo e deste dia tão significativo para luta feminista em São Paulo, no país e no mundo!
Contra todas as formas de exploração, dominação e opressão! Somos mulheres comunistas! Somos Ana Montenegro! A luta feminista das mulheres comunistas CONTINUA!!!
“Quando uma mulher avança,
nenhum homem retrocede!”
COLETIVO ANA MONTENEGRO