1º SEMINÁRIO NACIONAL LGBT DO PCB

imagemNo período de 07 a 10 de setembro de 2017, o Coletivo LGBT Comunista do estado de São Paulo, em articulação com o núcleo de Pernambuco, realizará o 1º Seminário Nacional LGBT do Partido Comunista Brasileiro, na cidade de São Paulo.

Este seminário é produto da necessidade urgente de aprofundar os debates acerca da temática da diversidade sexual e de gênero sob a ótica do método materialista histórico e dialético. Ademais, a organização do seminário visa a prosseguir com a implementação das ações decididas no XV Congresso do PCB, no que diz respeito à construção dos coletivos em âmbito nacional. Vale lembrar que tal implementação já está acontecendo através de  várias iniciativas nos últimos dois anos. São Paulo dá origem ao LGBT Comunista no começo de 2015, logo após surge no Rio Grande do Sul e no último período no Ceará, Alagoas e Pernambuco.

A atual conjuntura e a forma de consciência da classe trabalhadora brasileira revelam as novas táticas necessárias para o desenvolvimento da revolução brasileira. A articulação dos coletivos partidários, categoria em que o Coletivo LGBT Comunista se enquadra, pretende fazer a conexão das mediações que permeiam a vida concreta e imediata das LGBT trabalhadoras, no interior da contradição capital-trabalho, bem como a compreensão da forma particular de dominação desta população. Deste modo, almeja-se a vinculação com os processos de luta política geral, por meio de ações articuladas nacionalmente e de substância revolucionário.

Nesse sentido, o previsto seminário tem como meta:

  1. Enriquecer a formação teórica dos militantes do partido e do coletivo sobre a história do movimento LGBT, as teorias que tratam da questão da sexualidade e de gênero, bem como aprofundar os conhecimentos a respeito das perspectivas teóricas estranhas ao marxismo que são, hoje, hegemônicas nos movimentos sociais LGBT;
  2. Elaborar um conjunto de objetivos, estratégias e táticas relacionadas com a conjuntura atual e em conformidade com linha política do partido, a fim de dar unidade nas ações desenvolvidas pelos diferentes núcleos do Coletivo fundados no Brasil e para ser base para o desenvolvimento de novos núcleos;
  3. Constituir uma Comissão Provisória de Nacionalização do Coletivo LGBT Comunista;
  4. Elaborar uma Carta Manifesto do Coletivo LGBT Comunista, que, simultaneamente, apresente politicamente o coletivo para o conjunto da militância e forças políticas nacionais e sirva de base orientadora para a ação coesa e unificada dos núcleos estaduais já fundados e a serem constituídos.
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