OEA é o maior lacaio do imperialismo estadunidense
Por Luis Beatón
Depois de fracassar novamente esta semana em promover a agressão contra a República Bolivariana da Venezuela, a Organização de Estados Americanos (OEA) se reafirmou como ”o maior lacaio do império estadunidense”.
Assim a definiu Adán Chávez, presidente da Comissão de Assuntos Internacionais da Assembleia Nacional Constituinte (ANC), ao sintetizar a repulsa de setores locais contra os planos dos Estados Unidos para derrubar o governo bolivariano.
São os mesmos termos denunciados pelo presidente da Bolívia, Evo Morales, quando alerta que Washington ‘só busca forçar uma intervenção militar e para isso está usando como desculpa a aplicação da Carta Democrática da Organização de Estados Americanos (OEA)’.
Apesar das ameaças e pressões, essa política saiu derrotada em sua ilegal pretensão de impor mais sanções e expulsar a Venezuela da Organização de Estados Americanos (OEA), expressou Chávez. ‘Não podem nos tirar de onde consideramos que não estamos’, afirmou.
Amplo destaque recebeu aqui o fracasso estadunidense, que é considerado ‘uma grande derrota’, segundo afirmou o professor venezuelano David Rojas, ao analisar para a Rede Venezuelana de Televisão o debate e resultados da 48ª Assembleia Geral da OEA.
O fiasco ocorreu apesar do empreendimento midiático contra a pátria de Simón Bolívar, quando porta-vozes diplomáticos adiantavam que: ‘Temos 18 votos necessários para iniciar o processo’ para expulsar a Venezuela. As fontes diziam que estava muito próxima a convocação de uma sessão especial da Assembleia Geral destinada a considerar a situação na Venezuela e iniciar o processo para tirar o país do organismo.
Isso estava incluído em uma resolução acordada pelos 14 países do Grupo de Lima e que, ao final, não conseguiu os dois terços necessários (24 votos), algo que não faria falta, pois Caracas há mais de um ano iniciou trâmites para deixar o foro que suas autoridades qualificam de ‘infame e servil’ aos interesses da Casa Branca.
Nem as pressões através de seu vice-presidente Mike Pence, nem o voto de países que seguem a marcha iniciada por um ex-presidente latino-americano que se qualificou como ‘cachorrinho de tapete’ que balança o rabinho para a Casa Branca, vingaram contra a Venezuela, segundo denunciou ontem à noite o vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela, Diosdado Cabello.
Voltaram a fracassar, não importa a nós o que passe na OEA. Outro fracasso a mais, afirmou ao descrever o foro como ‘arrogante, parte da soberba do imperialismo’. ‘A OEA tem sido um instrumento dos Estados Unidos para semear o medo na América’, sublinhou ao criticar a fracassada intentona.
O governo de Caracas solicitou deixar a OEA em abril de 2017, embora sua saída não se torne efetiva até 2019; não obstante, a administração do presidente Donald Trump quer tirá-lo de onde não está, segundo manifestam dirigentes do chavismo.
‘Venezuela retira-se desta organização precisamente porque esta organização absolutamente não ajuda os povos de nossa América e, sobretudo, como se mostrou…, o que faz é gerar condições para o intervencionismo, a ingerência, e violar o Direito Internacional Público’, afirmou também o chanceler Jorge Arreaza.
Só no decorrer de 2018, a Venezuela foi atacada em nove ocasiões, contando a sessão especial do dia 7 de maio, na qual Pence participou.
Diante disso, o ministro de Informação e Comunicação Jorge Rodríguez adiantou que o presidente Nicolás Maduro divulgará uma resposta contundente contra as tentativas estadunidenses de tirar seu país da OEA.
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