Estado terrorista de Israel se sente livre para matar jornalistas

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Via Telesur

Israel tem uma prática crescente de desrespeitar os direitos humanos, prender crianças, matar palestinos e confiscar suas terras. O ex-primeiro-ministro Benjamin Netanyahu chegou a bombardear um hospital com 2.800 pessoas ao seu redor, a maioria crianças e idosos. É comum vermos palestinos indo trabalhar dentro de corredores fechados, lembrando o gado destinado ao abate. Israel, com um governo sionista, ao assassinar a jornalista da Al Jazeera Shireen Abu Akleh (1971-2022), declarou que se sente livre para matar qualquer um, assim como os nazistas raciocinaram na Segunda Guerra Mundial.

O genocídio dos palestinos pelos israelenses está aos olhos do mundo nas palavras da sobrinha de Abu Akleh, Lina, que disse: “É Israel ainda tentando silenciá-la e os enlutados reunidos para o funeral”. “Mesmo um funeral em nosso país na Palestina não é pacífico, infelizmente havia vários postos de controle israelenses no caminho para o hospital que proibiam carros de chegar ao hospital. Eles também estão limitando o número de carros que podem chegar ao portão de Jaffa ao lado da Igreja”, denunciou o canal que empregou sua experiente tia.

“Isso mostra que, embora eles a tenham silenciado matando-a, eles ainda estão tentando silenciar e impedir as pessoas de estarem conosco, para dar a ela seu amor e apoio e honrando seu legado durante essa horrível tragédia”, acrescentou. Momentos antes, forças israelenses espancaram pessoas que tentavam escoltar o corpo de Abu Akleh do hospital para o funeral. Prenderam pessoas acenando com a bandeira palestina, em desrespeito ao momento de tanta tristeza, não só pelo seu povo, mas pelos jornalistas que enfrentam a possibilidade de serem mortos, agora pelo poderoso Estado de Israel. Quando o carro de Shireen com o caixão chegou, havia uma bandeira palestina na parte de trás do carro. A polícia israelense quebrou a janela e pegou a bandeira. Não há limites nos dias de hoje para quem sofreu as atrocidades nazistas, é quando o oprimido aprende com o opressor e começa a praticar um paradigma semelhante.

A ONU condenou o assassinato de Shireen Abu Akleh. Os especialistas em direitos humanos da organização exigem uma investigação rápida, transparente, exaustiva e independente sobre o assassinato de Abu Aklehe, que eles descreveram como um ‘crime de guerra’. A jornalista ingressou na Al Jazeera em 1997 e foi um ícone na Palestina e no mundo árabe em geral. O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, disse que levará o caso de Abu Akleh ao Tribunal Penal Internacional em um esforço para obter justiça para as vítimas. É difícil encontrar esperança diante do fracasso da ONU em agir contra nações como Israel, os Estados Unidos ou mesmo a União Europeia. Ainda mais hoje quando o caso palestino se tornou um genocídio praticado por Israel com forte ascendência no governo norte-americano e dono de capitais como a família Rothschild.

Por fim, os familiares conseguiram levar o caixão do jornalista, mas como disse o coordenador religioso do funeral Fadi Diab: “Ninguém pode comparar o caso palestino com nenhuma outra violência do mundo ou qualquer outra guerra, porque qualquer nação que teve uma guerra ainda tem sua identidade, sua terra, mas perdemos nossa terra, nossa identidade, não acreditamos no amor do poder, mas no poder do amor”. A advogada palestina de direitos humanos Diana Buttu chamou o assassinato de “um golpe para o mundo”. Seu assassinato é um “golpe para o mundo internacionalmente, é um golpe para nós nacionalmente e é um golpe para mim pessoalmente”.

Tradução: Partido Comunista Brasileiro (PCB)

Fonte:
https://www.telesurtv.net/bloggers/Israel-acostumbrado-matar-palestinos-se-siente-libre-de-asesinar-periodistas-20220514-0001.html