O escárnio de Maluf: ‘Perto do Lula, sou comunista’



As pérolas de Maluf:

“Encontraram a mim e ao Lula. [rindo] Caiu o mundo. Mas não caiu mundo nenhum. Em 2002, nós apoiamos o Lula e o Genoino no segundo turno. Em 2004, apoiei a Marta [Suplicy].”

“Marta não reclamou do meu apoio [em 2004], ficou feliz da vida. Nunca ouvi ela falar mal de mim. Mas eu entendo a Marta. Ela julgava que seria candidata a prefeita [neste ano]. Se fosse, ela teria sido agraciada com nosso apoio.”

“Fechado o acordo com o PT, fizemos um almoço em casa, algumas pessoas compareceram. E o Lula foi convidado. Constrangido? Ao contrário, ele estava alegre e feliz. Eu que inibi o presidente, ‘não fala, presidente’, por causa do problema na garganta.”

“Em 2014, a minha chapa vai ser Dilma [Rousseff] para presidente e Geraldo Alckmin para governador.”

E, por último:

“Quem mudou? O Lula assumiu em 2003 sob a desconfiança de que era um Fidel Castro brasileiro. Achava que ele tinha que ter estágio no governo brasileiro até para o povo se decepcionar com ele. Mas, da maneira que exerceu a Presidência, diria que ele está à minha direita. Eu, perto do Lula, sou comunista.

Eu não teria tanta vontade de defender os bancos e as multinacionais como ele defende. Quando ele tira imposto dos carros, tira da Volkswagen, da Ford, da Mercedes. Quando defende sistema bancário, defende quem? Os banqueiros. Eu, Paulo Maluf, industrial, estou à esquerda do Lula. De modo que ele foi uma grata revelação do livre mercado, da livre iniciativa.”

Exceto a parte em que se diz comunista (mesmo que quando comparado a Lula), verdadeiro ultraje a milhões de revolucionários de todo o mundo, somos obrigados a admitir: mentira não houve em tais declarações. Vão dormir com essa, petistas e serviçais…