Considerando a desigualdade, Brasil fica em posição ainda pior



O cálculo foi divulgado nessa sexta pelo Correio Braziliense e deixa claro que, a despeito da propaganda oficial e da sensação majoritária de que capacidade de consumo é o que leva ao desenvolvimento, o país vai de mal a pior.

Estratégias toscas – não há adjetivo melhor – de afirmar que acabou a pobreza no Brasil, que a maioria dos moradores de favelas são de “classe média” e demais, jogadas goela abaixo da população nos últimos meses, vão para o buraco ao analisarmos os dados consolidados de todas as nações do mundo.

E os números deixam claro: o Brasil é dos países menos desenvolvidos do mundo. O que o governo fará disto? Oferecer maior capacidade de endividamento, forçar o consumismo ou ter políticas inclusivas, universais e de qualidade para saúde e educação – que receberam as piores notas? Sem luta e pressão popular, a primeira hipótese continuará a ser vencedora. Tristemente…