Dilma foi espionada até no celular. E, reiterando pusilanimidade, deve estar sendo até agora…
O nível de esculhambação é tamanho que a espionagem sobre Dilma não ficou restrita ao primeiro escalão da Secretaria de Estado dos EUA. Segundo informou o ex-técnico da agência NSA, Edward Snowden, eles faziam parte de uma apresentação interna para funcionários da agência!
Parece escárnio o palavrório cínico dos representantes do governo ouvidos pela imprensa sobre o assunto, dentre eles o ministro da Justiça José Eduardo Cardoso (que mudava de opinião sobre as manifestações de junho e julho ao sabor de cada acontecimento, em inequívoca demonstração de caráter e princípios ambulantes) e o das comunicações, Paulo Bernardo (capacho da grande mídia e dos interesses empresariais, inclusive daquelas empresas de Internet e telefonia que têm acordo com o governo dos EUA para a espionagem).
De concreto, os interesses das duas burguesias, a norte-americana e a verde amarela, que não podem ser prejudicados por coisas menores, como a espionagem de Dilma. Acredite: é pela manutenção disso que o Palácio do Planalto trabalha. Fosse o contrário, nosso embaixador em Washington já teria pego um avião de volta para casa…